Cap. 41

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Pov' Caityn

- Oi! Eu estava procurando por vocês. - Brad se aproxima. - Queria agradecer vocês por isso, foi incrível. Outras pessoas não tornariam essa noite tão especial. Cadê a Kendra? Quero agradecê-la também.

- Herald pediu e nós não poderíamos recusar. Kendra saiu com um cara, não foi, Niall? - Olhamos para o loiro e ele apenas afirma com a cabeça.

- Enfim, espero consegui retribui algum dia.

- Não se preocupe com isso. Foi um prazer. E... meus parabéns! Eu amo vocês! - Levanto da minha cadeira e abraço Herald e Brad.

- Obrigado de novo, nós também amamos vocês. - Herald fala. Niall sorri depois de dizer um "não foi nada!" - Falamos com vocês depois. - Me sento novamente e os vejo se afastarem, possivelmente indo cumprimentar outros convidados.

- Não espero menos quando você for me pedi em casamento! - Niall ao meu lado brinca.

- No nosso será mais especial. Em uma manhã ensolarada em Paris eu vou te levar ao parque e terá patos em um lago segurando um cartaz escrito: "Case-se comigo, Sr. Horan!" - Niall gargalha alto batendo um pouco o copo na bancada do bar.

- Você não presta.

- Que isso, meu amor! - Sorrimos juntos.

- Oi, Niall. - Harry chega de repente e se posiciona no meio de Niall e eu. Ele se encosta no balcão, olha para o amigo e o cumprimenta.

- Eai, irmão. - Niall responde normalmente.

- Gin, por favor. - Harry olha para o barman e faz o pedido. Eu estou no seu lado direito, então tudo que vejo é a metade do seu rosto bem marcado na minha frente. Por dois segundos, é como se eu não estivesse ali. Até que ele olha para mim, e eu, já estou o encarando. - Oi, Cait.

Abro minha boca por alguns segundos, sendo pega de surpresa.

- Oi! A-ah, Ha-arry. - Ele aperta um pouco os olhos e sorri sedutor.

- Aqui. - O barman interrompe, e só aí o contato visual é quebrado.

- Obrigado. - Ele me olha novamente dando um gole na bebida antes de se afastar.

Abaixo minha cabeça talvez para pensar melhor. Bebo todo o líquido transparente que ocupa metade do meu copo em um gole, me arrependendo logo depois quando o álcool queima minha garganta. Ele parece diferente agora. Ainda não sei o que é, e não sei se quero ficar para descobrir.

Pensei muito nele ultimamente e cheguei a conclusão que Harry não é mais problema meu. Não quero esperar para sempre uma pessoa que não sabe o que quer, que termina e briga, mas quando bem entende aparece na minha porta como se estivesse tudo bem. Não quero ter que pensar todas as noites se ele ainda será meu no dia seguinte. Mas, olhando para ele, chego a mais uma conclusão: tudo não passa de teoria. Na prática não é tão simples.

Quando pisei no palco, nos primeiros minutos, eu já consegui achar o olhar dele dentre dezenas de outros, mas não liguei muito, a única coisa que pensei foi que essa noite não era sobre mim. Mas desde o momento em que eu inconscientemente seguirei o maldito colar, não consigo mais parar de olha-lo. É como se ele fosse o garoto novo na escola que sempre está no mesmo lugar que eu, puxando toda minha atenção. Meu olhar o segue mesmo que eu não queira. 

Quando estou longe dele, penso em amor próprio, autonomia, consigo pensar com clareza no quanto ele me fez mal e como não quero aquilo de novo, mas quando estou perto, só consigo pensar no quanto ele está diferente. Talvez no final, possamos ser amigos.

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