47.Espaço

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( P.O.V JOHN )

Enquanto conversava com Hanna, a porta foi aberta com rapidez por Arthur que correu até mim e me deu a notícia de que Izzy estava no hospital. No mesmo momento olhei para o chão sem reação, Izzy estava no último mês de gestação e o bebê poderia nascer a qualquer momento, então logo pensei que estava na hora.

Durante todo esse tempo imaginei como eu reagiria quando esse dia chegasse, e no final das contas aqui estou eu, não conseguindo dizer nem sequer uma palavra e frente a frente a frente com o amor da minha vida.

— Vamos John! - Arthur me puxou.

Ainda um tanto estático, segui o ritmo de Arthur e comecei a andar de pressa, sem dizer nenhuma palavra sequer. Enquanto corria para fora dali, ouvi Hanna gritar por Finn, e por isso me distrai por alguns meros segundos. Corremos para o lado de fora do teatro e entramos em nosso carros, Ada d Polly foram para casa e Arthur, Tommy e Finn viriam comigo.

— O que aconteceu? Já esta na hora do bebê nascer? - Perguntei.

— Parece que Izzy sofreu um acidente de carro quando vinha da casa de seu pai. - Tommy contou.

— Só pode ser brincadeira. - Coloquei a mão na testa irritado.

— Vocês brigaram recentemente? - Arthur fala.

— Sei lá, nem nos vemos direito. - Dei de ombros. - Espera, não me diga que você está pensando...

— É uma hipótese, sabe como a Izzy a louca. Eu não duvido que ela seja capaz de provocar uma coisa dessas só para ter a sua atenção. - Tommy completou.

— Uma coisa que pode matar a criança?!

— Sejamos sinceros, ela não se importa com a criança. - Finn comentou.

— Tenho que concordar. - Arthur disse batendo no ombro de Finn.

— Todos nós concordamos. - Suspirei impaciente olhando o caminho.

[...]

Tommy dirigiu o mais rápido que pode, e após um tempo chegamos ao hospital, assim que chegamos fomos levados por uma enfermeira até a porta do quarto aonde Izzy estava. Fomos impedidos de entrar já que o médico ainda estava lá dentro, e ficamos do lado de fora esperando.

Eu não amava Izzy, muito pelo contrário, suportava viver com ela. Mas eu estava preocupado com a criança, a criança era a única coisa que nos unia e que me importava. Um tanto nervoso me sentei na cadeira e apoiei os dois cotovelos em meus joelhos, e então olhei para o chão.

Após 10 minutos ali o médico finalmente saiu do quarto e eu rapidamente fiquei de pé, com pressa me aproximei do doutor, enquanto Arthur, Finn e Tommy olhavam com atenção.

— E então doutor? - Perguntei.

— O senhor é o que da paciente mesmo? - Perguntou olhando a ficha.

— Eu sou... - Gaguejei.

— Ele é o marido dela. - Arthur se intrometeu.

— Sua esposa esta bem, ela só tomou um calmante e esta descansando agora. Pode ficar tranquilo. - O médico disse.

— E o bebê? - Perguntei.

Meu Eterno Shelby Onde histórias criam vida. Descubra agora