62.Inferno

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[ P.O.V CHARLOTTE ]

Assim que percebi que a tarde estava chegando ao seu fim, tratei de trocar de roupa e sair de meu estúdio. Eu e Hanna havíamos combinado de ir até o tal endereço que estava no papel que a mesma achou na gaveta do escritório. Após investigar um pouco acabei por descobrir uma informação que me deu mais certeza ainda que o conteúdo do papel tinha haver com o bebê da mãe de Hanna.

Entrei em contato com alguns conhecidos e descobri que o tal endereço era de um orfanato, orfanato esse que ainda estava aberto e que ficava um pouco afastado da cidade. Sai rapidamente e entrei em meu carro, eu estava louca para contar para Hanna e chegar até o tal orfanato junto com ela. Eu estava sentindo que estávamos perto, estávamos perto de descobrir o paradeiro da irmã mais velha de Hanna, ou melhor, do bebê perdido.

Hanna estava passando por um período ruim, as más línguas a massacravam e diziam coisas horríveis, espalhavam detalhes que até me faziam desconfiar de minha própria família, não seria nenhuma surpresa se eu descobrisse que alguém na mansão Cooper estava armando contra ela. Talvez essa grande pista a animasse um pouco, era isso que eu esperava.

[...]

Chego em frente ao The Empire e assim que saio do carro, dou de cara com Ethan e Emma. Sem demora os cumprimento de longe e me aproximo.

— Sr.Charlotte que bom vê-la! - Emma diz sorrindo.

— Como vai... - O olho fazendo um olhar sério, brincando. - Charlotte!

— É bom ver vocês também, estou ótima! - Sorrio. - Vim ver a Hanna, marcamos de ir a um lugar.

— Ela deve estar lá em cima no escritório. - Emma responde.

— Eu imaginei que sim.

— É difícil fazer ela sair de lá, faz um tempo que não a vejo cantar, ela nem chega perto do palco mais. - Ethan comenta.

— Ela precisa de todo apoio nesse momento, vocês estão sendo fundamentais. - Respondo sorrindo brevemente.

— Vamos entrar então! - Emma sugere.

Entramos no The Empire, enquanto Emma e Ethan ficaram no salão, eu subi as escadas para o segundo andar. Caminhei então pelo grande corredor que era caminho para o escritório de Hanna, foi inevitável não admirar a beleza do lugar. Até os corredores do lugar eram tão bonitos quanto o salão principal. As paredes eram cheias de detalhes, luminárias espalhando em cada espaço impossibilitando de que a escuridão se espalhasse.

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