63.Proxima vida

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Desperto de meu "sono" com uma barulho ensino em meus tímpanos, capaz de estoura-los a qualquer momento, ou pelo menos era o que parecia que iria acontecer. Um ruído alto que ecoava várias e várias vezes na cabeça, um som perturbador, capaz de tirar qualquer um de sua sanidade e causava uma sensação horrível.

Ouvindo o alto som ecoar por cada parte daquele perto quarto, senti uma dor forte na cabeça, o ruído ficava cada vez mais alto. Sentindo dores na cabeça, coloquei a mão na mesma em desespero total.

Tentando diminuir o eco que estava em minha cabeça por conta do som autossomo, tentei ao máximo tampar os ouvidos, o que não serviu de muita ajuda

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Tentando diminuir o eco que estava em minha cabeça por conta do som autossomo, tentei ao máximo tampar os ouvidos, o que não serviu de muita ajuda. O barulho era sempre o mesmo, como um alarme, fazia eu ter a sensação de que minha cabeça iria explodir e me deixava louca de desespero. De repente o alto som para de soar e a porta de ferro do quarto é aberta.

— Dormiu bem Cooper? - Anthony diz entrando.

— Eu mal consegui dormir. - Falei massageando a testa.

— Que bom. - Ele debocha. - Vamos.

— Pra onde vai me levar? - Me afasto.

— Cala a boca e só vem logo! - Faz um sinal de silêncio.

Dois homens entram no quarto e me tiram a força da cama, enquanto os dois seguravam meus braços, Anthony coloca uma venda preta em meus olhos. Tentei me debater, mas eu estava fraca demais e foi inútil. Com os olhos vendados fui arrastada para fora do quarto e levada para algum lugar.

— Pra onde estão me levando?! - Gritei nervosa.

— Melhor não gritar, se George ouvir não vai gostar nada. - Ouço Anthony rir. - Você já sabe o que acontece quando ele se irrita. - Tampa minha boca.

Me calei e de repente sinto me colocarem em uma cadeira, minhas mãos são amarradas com cordas grossas, e são apertadas ao ponto de eu sentir meus pulsos doerem. Ouço então passos adentrando ao local, era mais de uma pessoa que estava presente ali. Ouço então o som de sapatos altos se aproximando, provavelmente Mia. Sem dizer nada a pessoa apenas começa a andar em minha volta, eu podia sentir a sua presença próxima a mim.

— Se quer saber porque eu to andando em volta de você... - Mia diz com tranquilidade. - É por que eu quero matar vocês! - Encosta alguém em minha cabeça.

Assim que sinto tal objeto ser encostado em minha cabeça, sinto meu coração acelerar. Em outros momentos eu nunca teria tal reação, não é a primeira vez que apontam uma arma para mim. Mas agora era diferente, eu estava completamente vulnerável, estava com sono, fome, sobre efeito de daquela droga de comprimido e sim, eu estava com medo e sozinha! O pior era estar vendada, não saber nem sequer os movimentos de Mia, não saber absolutamente nada, estar em uma completa escuridão.

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