Meu Eterno Shelby

104.Segredos

1 mês depois

1 mês já havia se passado desde a nossa volta, e muitas coisas aconteceram durante esses dias. Estava tudo uma loucura, o casamento estava mais próximo que nunca e os preparativos estavam a todo vapor. O companhia Shelby estava firmando novas relações, e recuperando o dinheiro que perderam com a quebra da bolsa de Nova York.

O The Empire estava em uma de suas melhores fases, a fama do lugar estava se expandido para o exterior e o número de viajantes  aumentava cada vez mais. Meus planos estavam caminhando bem, após o casamento eu colocaria o projeto de construir outra sede em outra lugar. Desde aquele dia não conversei mais com meu avô, mas por rumores eu sabia que o mesmo ainda estava vivo.

Cortei totalmente meus laços com os Cooper e isso gerava certo burburinho entre a imprensa, mas nada que prejudicasse minha imagem. Agora o foco de todos estava em meu casamento, eu não imaginava que faria tamanho sucesso, mas todos só falavam disso. De certa forma o casamento deu mais reconhecimento tanto para mim e para os Shelby's, fazendo com que os negócios melhorassem.

Michael também não dava muito suas caras, pelo pouco que eu sabia ele ainda estava nos negócios e as vezes Tommy o via em algumas reuniões ou algo do tipo. Depois de sua descarada traição, os Shelby's praticamente o expulsaram da família, até Polly o renegou com muita dor no coração. Michael estava cego pela ganância, e estava servindo de pião para Gina e sua família, era um completo idiota!

— Finn, essa garota que você quer impressionar, me fala sobre ela. - Tommy diz se sentando na poltrona.

— Ela gosta dessa vida. - Finn começa.

Ouvindo a cabeça dos irmãos eu desço as escadas e caminho até a sala aonde eles estavam.  Adentro ao cômodo, passando ao lado do garoto e lhe dando um leve empurrãozinho, causando risos no mesmo.

— Ela gosta dessa vida é? - Tommy diz com ironia. - Então ache uma que odeie, essas valem a pena.

— O que? - O garoto diz indignado. - Mas a Hanna gosta dessa vida e ela vai se casar com o John. - Aponta para mim.

— É diferente Finn. - Arthur diz.

— A Hanna já cresceu nessa vida. - Tommy completa. - Ela não é uma rica mimada procurando por adrenalina.

— Você vai conhecer muitas garotas ainda Finn, relaxa. - Digo enquanto encho meu copo com uísque.

— A qual é... - O garoto bufa.

— O único casamento que vamos ter agora nessa família é o do John e da Hanna. - Tommy se levanta. - Assunto encerrado.

Juntamente com Arthur Tommy caminha e sai do cômodo, indo diretamente para a porta principal e saindo da mansão. De forma birrenta o garoto bate o pé e se aproxima de mim. Ao se sentar com brutalidade no sofá, o mesmo solta um gemido de dor.

— O que você tem? - Arqueo a sobrancelha.

— Nada, só bati meu braço e ele ta dolorido. - Ele tenta disfarçar.

— Finn. - Coloco a mão na cintura. - Me deixa ver isso. - Vou até o garoto.

— Hanna é sério...! - Ele resmunga se afastando.