04.Sequestro

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Acordei cedo para receber a nova égua e a levei para o estábulo, a manhã estava agradável e o sol estava ficando cada vez mais quente. A noite de ontem não foi muito boa e eu nem sei o que aconteceu depois que fui embora, e sinceramente não estou interessada em saber o que o idiota do John fez.

Olhei todos os detalhes da égua para garantir que ela estava bem e que o transporte tinha sido seguro, como o esperado ela estava ótima e bem forte. Peguei a cela que estava pendurada ali e a coloquei.

 Peguei a cela que estava pendurada ali e a coloquei

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— Bom dia Hana. - Tommy entra no estábulo.

— Bom dia Tommy. - Termino de colocar a cela.

— Uau, ela realmente é ótima! - Dá dois tapinhas na égua.

— Não é? Com certeza vai ganhar muitas corridas. - Acaricio a égua.

— Você foi embora cedo do pub ontém, perdeu a Linda vendo o Arthur bêbado e quase terminando o noivado. - Riu.

— Eu não acredito que perdi essa cena! - Começo a rir.

— Eu já vou indo então, só vim ver a égua de perto. - Se vira.

— Você ainda não deu um nome pra ela. - Falo em um alto tom.

O mesmo se vira e com as mãos no bolso do sobretudo ele olha para o chão pensativo.

— Celeste. - Responde.

— Celeste...Ótima escolha. - Sorrio olhando para a égua.

— Nos vemos depois! - Acena já indo embora.

Montei sobre a égua e segurei firme na cela, sem demora galopei até a área de treinamento, era a hora de ver qual era a sua capacidade.

[...]

Depois de passar algumas horas a avaliando, percebi o seu cansaço e decidi que já estava na hora de parar, ela era forte e não aguentava correr por muito tempo. Desci da égua e a guiei até o bebedouro, esperei a mesma matar toda sua cede e a levei de volta para o estábulo, tirei sua cela e a coloquei na sua cabine.

Já morrendo de sede peguei minhas coisas e caminhei em direção a saída. Derrepente sinto alguém me puxar com força pela cintura e colocar um pano em minha boca, no mesmo momento comecei a me debater e mordi o dedo do homem que me segurava com força, após minha mordida o mesmo grita de dor e o pano que estava usando para tampar minha boca cai no chão.

— ME SOLTA!! - Continuo a me debater.

Dou uma cotovelada em sua barriga e assim consigo me soltar de seus braços, consumida pela adrenalina e medo comecei a correr, até que sinto algo bater forte em minha cabeça e imediatamente minha visão escurece.

[...]

Abro os olhos lentamente e levanto minha cabeça com dificuldade, ao olhar ao redor percebendo que eu estava em um galpão aparentemente abandonado. Olho para mim mesma e vejo que eu estava fortemente amarrada em uma cadeira, ainda com uma forte dor na cabeça, mas já lúcida o suficiente, comecei a me debater tentando me soltar.

Meu Eterno Shelby Onde histórias criam vida. Descubra agora