110.Os gemêos Shelby

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Meses depois

Meses já haviam se passado desde o dia em que oficialmente comecei a nova fase de minha vida e eu posso dizer com toda a certeza de que nunca fui tão feliz. Eu e John estávamos indo bem nessa nova fase, eu não poderia ter escolhido um homem melhor e a cada dia eu me apaixonava mais.

Por conta do avanço da gravidez tive que me afastar dos negócios, que agora estavam nas mãos da minha braço direito, Emma. As finanças estavam ótimas, a fama do aclamado The Empire só crescia pelos horizontes e o meu nome não foi esquecido, mesmo com o afastamento temporário dos palcos. Inclusive, a espera pelo nascimento das crianças fazia bastante sucesso nas manchetes dos jornais,

A gravidez já estava no limite de seus 9 meses, a qualquer momento eu poderia dar a luz e não podia esperar por isso. Eu não via a hora de finalmente poder segurar meus filhos em meus braços e olhar seus rostinhos. Sentada ao lado da janela eu observava o jardim enquanto acariciava minha barriga.

Como de costume eu comecei a cantar para os pequenos, que adoravam quando eu fazia isso

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Como de costume eu comecei a cantar para os pequenos, que adoravam quando eu fazia isso.

{ Música }

Enquanto eu cantava, pude sentir os repetitivos chutes, como se os dois estivessem dizendo "estamos ouvindo mamãe". Minha atenção logo é chamada por um barulho que vinha do piso, olho para o lado e avisto John me observando encostado na parede, com um sorriso no rosto.

— A quanto tempo está ai? - Pergunto envergonhada.

— A tempo suficiente pra aproveitar o show particular. - Ele sorri vindo até mim. - Eu sou tão sortudo por ter a musa de Londres todinha só pra mim. - Se abaixa e me beija suavemente.

— E sempre terá! - Sussurro entre os beijos.

— Você ta linda. - Ele acaricia meu rosto.

— Não seja mentiroso John, olha o tamanho da minha barriga, eu nem sequer passei maquiagem! - Dou risada.

— Pra mim continua sendo a mais bonita das mulheres. - Afirma segurando meu rosto e olhando em meus olhos.

Sorrio ouvindo suas palavras, e encaro seu sorriso genuíno que me levava ao céu em questão de segundos. Ficamos por mais um tempo ali e logo descemos para tomar café. Aproveitemos nosso momento juntos ao máximo, até em certa parte da tarde John ter que sair para resolver alguns assuntos dos Peaky Blinders, na casa de apostas.

[...]

O tédio me consumia dentro daquela casa e minha vontade de sair era imensa, mas por estar prestes a dar a luz, era meu difícil ficar caminhando por ai. Tentando me entreter eu passo horas na biblioteca lendo livros que me faziam viajar sem sair do lugar, histórias magníficas que eu adoraria viver na pele.

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