Acordei naquela manhã bem cedo e determinada a descobrir como abrir aquela passagem, assim que olhei para o lado percebi que não estava sozinha, ao meu lado dormia Elliot que provavelmente foi dormi muito bêbado pós nem mesmo suas botas tirou. Levantei rapidamente e procurei no armário um vestido simples, coloquei o vestido e sai do quarto, foi quando dei de cara com Arabella, ela estava com toalhas nas mãos a caminho do quarto.
___ Já estava indo chamá-los para o dejejum, disse Arabella.
___ Que bom já estava faminta, digo sorrindo.
___ E seu marido? Pergunta Arabella.
___Dormindo que nem um porco, digo.
___Chamarei ele, disse Arabella andando até a porta do quarto.
Segui para o grande salão para comer, chegando lá me deparei com alguns convidados que ainda não tinham ido em bora e entre eles estavam o Lorde Edgard, joxer e o Lorde Lúcios, sentei ao lado de uma mulher lá que eu não fazia ideia de quem seja, um tempo depois Elliot apareceu, com a roupa toda amarotada, cabelos bagunçados e cara amassada de sono.
___ É meu filho parece que a noite de recém casado foi boa em, até hematomas você tem, disse o Lorde Gregory.
Todos pararam tudo que estavam fazendo para olhar para Elliot e para min.
___Então a senhora Asha deve ser feroz na cama então, disse o Lorde Lúcios que fez com que todos os homens ricem.
Após o dejejum a Lady Celestia sugeriu que Elliot me mostrasse todo o castelo, pensei seriamente em recusar mas uma mensagem que eu li em um livro a tempos atrás me fez aceitar " Se não pode fazer todo o trabalho sozinho deixe que seu inimigo o faça por você". Conhecer o castelo sozinha será mais difícil do que simplesmente deixa que ele me mostre. Elliot me mostrou cada quarto dos muitos do castelo, me mostrou a sala onde guardam os tapetes bordados da história da valáquia, me mostrou a sala de música, a sala das pinturas dos seus ancestrais, me mostrou onde guardam as moedas da valáquia do norte, me mostrou onde são guardadas as armas. Durante todo o passeio Elliot se limitou apenas em fala as informações necessárias e nada mais. Elliot agia como se nada tivesse acontecido ontem a noite, talvez tenta bebido tanto que tenha esquecido ou pode ser uma de suas artimanhas.
___Por esse caminho chegaremos ao jardim, disse Elliot.
___ Todo castelo é cercado por tantos guardas assim? Perguntei.
___ Normalmente ficam menos soldados por aqui, diz Elliot.
___ Hum, resmungo.
___Posso fazer uma pergunta? Pergunta Elliot.
___ Pode mais vai ficar me devendo uma, digo.
___ O que você usou em min para eu apagar? Pergunta Elliot.
Então ele se lembra, olho para frente e avisto lindas flores, aviam de diversas cores e tamanhos, árvores altas que dão bastante sombras, o jardim era enorme, fui até uma roseira de rosas brancas e fiquei observando, logo Elliot se aproximou de min e eu me afasto, fui até uma árvore com frutos e dei um leve pulo pra subir e pega algumas frutas para comer, pequei algumas e sentei em um galho grosso para comer.___Uma dama de seu porte não deveria subir em árvores dessa maneira, diz Elliot se aproximando.
___Não vai responder minha pergunta Asha, diz Elliot.
___Eu disse que poderia perguntar, não que responderia, digo.
___ Querida Asha, odiaria ter que te acusar de bruxaria, seria muito triste fica viúvo tão jovem, disse Elliot.
___Não sou uma bruxa, ninguém acreditaria em você, falo.
___ Vamos descobrir, fala Elliot andando em direção de onde viemos.
___Espera, digo pulando da árvore.
___Mudou de ideia ? Pergunta Elliot com um sorriso vitorioso nos lábios.
___ E só um ponto de pressão, digo.
___ E onde você aprendeu isso? Pergunta Elliot.
___ Em um livro, digo.
___Você vai me ensinar, diz Elliot.
___Te ensino com uma condição, digo.
___ Sou seu dono agora, você tem que fazer o que eu mandar mulher , diz Elliot já ficando bravo.
Ignorei ele e sai andando para um paredão de plantas, avia uma abertura no paredão, como uma porta, curiosa como sempre fui dá uma olhada, quando estava preste a entra Elliot puxa meu braço.
___ Não, é um labirinto se você entra pode se perde, diz Elliot.
___Larga meu braço antes que eu arranque suas mãos fora e faça você come elas, digo.
___Assim não da mulher, eu salvei você do labirinto e você só sabe me irrita, diz Elliot soltando meu braço furioso.
___Você não me salvou, não preciso ser salva por ninguém, digo.
___O que eu fui arruma para minha vida, vou ter que ter muita paciência para não te mete a porrada mulher, diz Elliot.
___Eu que vou ter que ter muita paciência para não acabar com você, já viu um pouco do que eu sou capaz, então não provoque muito Elliot, digo.
Parei e pensei um pouco, um favor de Elliot pode vim bastante a calha no futuro, um acordo com ele pode ser uma jogada de mestre.
___Que tal um acordo para fazer as pazes? Pergunto.
___Qual sua proposta? Pergunta Elliot.
___ Eu te ensino o ponto de pressão que faz apagar e você fica me devendo um favor, digo.
___Feito, diz Elliot.
___Lembrando agora você está me devendo uma pergunta e um favor, agora vamos que eu quero conhecer sua biblioteca, falo já começando a andar.
Elliot me levou para a biblioteca, ele me deixou lá e foi para o grande salão encontra o Lorde Gregory, aproveitei que estava sozinha e comecei a procurar livros que falavam sobre a estrutura do castelo, sobre quem construiu e como foi construído, até mesmo sobre o labirinto do jardim, tudo pode ser util. No final eu estava cheia de livros, sentei em uma mesa com os livros e comecei a ler. Quando foi a hora do almoço Elliot veio me chamar, após o delicioso almoço voltei para biblioteca para continua procurando, foi quando percebi algo em comum em todos os livros que eu tinha pego, todos foram escritos pelo mesmo escritor, então continuei procurando mais padrões.
___Pense bem Asha, deve a ver um padrão ou algo que se repete por todo o castelo, penso alto.
Tentei observa em volta mais nada refrescou minha cabeça, devo ter ficado na biblioteca por horas pensando e lendo aqueles livros, por que quando olhei pela grande janela o sol já estava se pondo, peguei os livros que eu ainda não tinha acabo de ler e os levei comigo para o quarto, ao chegar estava vazio, os coloquei na mesa perto da cama e me servi com um copo de água para acalmar minha cabeça que doía de tanto pensar.
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Uma Guerreira de Valáquia
FantasyLivro 1 Em Valáquia nós tempos medievais as mulheres não tinham valor e nem voz, era um mundo dominado por homens. Asha uma mulher odiada pelo pai que foi forçada a se casar com um desconhecido. Uma assassina manipuladora e inteligente que se...