Capítulo 14

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       Não consegui termina de escuta o que ela estava falando mais seja o que for não me interessa mesmo. Como eu não tinha muito o que fazer fui até o estabulo do castelo, avia dois tratadores lá e alguns guardas, os cumprimentei e depois fui até a última baia e nela avia um cavalo de pelos castanhos e com as patas traseiras brancas, achei ele muito fofo então o acariciei, com os carinhos ele relinchou para min.

___Você gosta de carinho aqui né garotão, digo sorrindo para o cavalo.

        Peguei uma maça que estava no sexto ao meu lado e dei para ele comer, contente com o agrado ele relinchou pedindo mais, dei mais uma para ele comer e depois fui até onde tinha uma sela e tentei pegar.

___Deixe me selar ele para a senhora, disse um dos tratadores vindo até min.

     Normalmente eu insistiria que não precisava e que eu me virava sozinha, mas como estou naqueles dias prefiro evita me esforça atoa, enquanto o tratador selava o cavalo para min fui até a passagem secreta mais próxima e peguei algumas coisas escondidas de caça, quando voltei com o arco nas mãos os guardas e os tratadores ficaram olhando desconfiados para min por causa do arco. Ignorei totalmente esse fato e montei no cavalo, ao chega ao portão do castelo os guardas impediram a minha passagem de primeira mais aí eu inventei que Elliot viria daqui a pouco e dei uma de vítima reclamando da forma com que eles me trataram, a futura Lady deles. Dentro de alguns minutos eu já estava na estrada da Valáquia do norte, eu poderia fugir para bem longe agora mesmo, procura um lugar que posso chama de lar, mais minha intenção não é essa, hoje só quero caçar mesmo, vai ajuda a distrai a mente do grande dia. O dia que poderei começar a afazer justiça para a minha querida e amada ama.

    Segui a estrada até o ponto onde eu tinha marcado com o meu mensageiro, pela direita avia uma trilha na floresta, guiei meu cavalo para segui por lá, a trilha era bem cumprida então ficamos nela por bastante tempo, quando eu ainda estava na trilha bem de longe avistei um porco do mato, ele era gordo, daria um excelente almoço, tirei o arco das minhas costas e puxei uma flecha, mirei nele e o derrubei, para que o animal mora de uma vez pego outra flecha e atiro nele, faço o cavalo andar até o porco do mato, desço do cavalo e o amaro de baixo de uma sombra de árvore, vou até o porco e retiro as flechas.
      Puxei uma faca que eu trouxe comigo e comecei a limpa o porco do mato, demorou mais do que eu imaginava para fazer isso, mais valeu o esforço, carne de porco do mato e deliciosa. Quando terminei o sol já estava no meio do céu o que significa que já estava na hora do almoço, vou atrás de alguns gravetos para fazer uma fogueira e também de alguns tronquinhos para poder fazer uma estrutura para assar o porco do mato. Com tudo em mãos só precisei montar e acender a fogueira, agora que já preparei tudo e só espera para comer.

           Fiquei até o cair do sol na floresta comendo o que a mãe natureza tinha para me dar, quando o sol já estava indo em bora resolvi que também já estava na hora de eu ir, o fato dessas áreas ter lobos também influenciou. De volta ao castelo fui recebida por Elliot claramente furioso mais com um leve olhar de alívio.

___Asha aonde você estava até agora? Pergunta Elliot assim que me ver.

___ Não lhe devo satisfações Elliot, mais para dizer que não sou tão ruim assim trouxe um presente, digo mostrando a cabeça do porco do mato.

___ Não venha de gracinhas Asha, sei muito bem que não estava caçando, mandei guardas atrás de você, diz Elliot zangado.

___ Eu estava em uma trilha distante da estrada, não tenho culpa que seus guardas são incompetentes, digo.

___ Vá para nosso quarto quero ter uma conversa com você, venha cá eu te ajudo a desce, diz Elliot extremamente calmo do nada.

___ Tira a mão de min eu desço sozinha, digo quando Elliot tenta segura na minha cintura.

___ Está bem Asha, faça como quiser tá bom, agora vá para o nosso quarto, vou resolver alguns detalhes e já estou indo para lá, diz Elliot sorrindo.

___ Fala logo o que você quer, digo enquanto entrego as rédeas do cavalo para um guarda.

___ É algo partícula, não crie caso dessa vez Asha por favor, diz Elliot.

          Com certeza tem alguma coisa de errado acontecendo, esse não deve ser Elliot, ele pode até se pare-se com Elliot mais essas atitudes não são nada parecidas com as do verdadeiro. Uma hora ele estava bravo comigo e no segundo seguinte parecia alegre, até mesmo sorriu para min. Fui para o quarto já imaginando as piores possibilidades, então resolvi me preparar, guardei uma faca presa na coxa caso fosse alguma armação ou coisa parecida, depois de alguns minutos Elliot finalmente apareceu com um baú em suas mãos.

___ Desculpe pela demora, diz Elliot.

___ Quem é você, digo puxando a faca para o homem a minha frente.

___Abaixe essa faca sua doida, sou eu, Elliot, tá ficando sega agora, diz Elliot um pouco bravo.

___Como posso acreditar? O verdadeiro Elliot nunca se desculparia comigo, muito menos pediria por favor, digo apontando a faca para ele.

___Asha não me faça perde a paciência, ou vou ter que usar aquele truque que você me ensinou, diz Elliot colocando o baú que estava em suas mãos em cima da mesa.

___Agora eu acredito que é você, falo.

___ Você e muito paranoica, agora sente aí na cama Asha, quero conversa com você um assunto sério, por favor não quero briga dessa vez, diz Elliot.

           Nós sentamos na cama um de frente para o outro.

___Se for sobre me manda de volta não precisa falar nada, apenas diga quando eu partirei que junto as minhas coisas, digo.

___Calma Asha não é sobre isso, diz Elliot olhando bem no fundo dos meus olhos.

___Diga logo não enrole, digo.

___Eu quero saber sua verdadeira história, diz Elliot.

___ Minha história? Pergunto sem entende do que esse brutamontes está se referindo.

___Sim Asha, sua história de vida, hoje no dejejum você falou um pouco dela e fiquei um pouco curioso, deu para perceber que sua vida não foi fácil, eu até soube de alguns boatos também, diz Elliot.

___Que boatos? Pergunto.

___Sobre a morte da sua mãe, diz Elliot.

___ Não quero fala disso, falo.

___Eu já entendi que você não queria casar comigo, que você não suporta a ideia de receber ordens minhas, mais por essa noite vamos para com isso tudo, vamos tentar nós da bem, diz Elliot.

___Porque eu faria isso, digo.

___Asha eu só quero que tenhamos uma noite agradável, mandei trazer o jantar no quarto e eu até trouxe um presente, sei que vocês mulheres ficam sensíveis e com dores quando estão nesses dias então mandei prepara um bolo de tâmaras só para você, sei que é seu preferido, diz Elliot.

____Como sabe que é o meu preferido? Pergunto confusa.

____Eu sei das coisas, diz Elliot rindo.

____Hum, digo enquanto olho para ele desconfiada.

___O que aconteceu de verdade com sua mãe, difícil de acreditar que ela simplesmente caiu da escada e morreu, diz Elliot.

___O Lorde Edgard a matou da forma mais cruel que achou, falo.

___Deve ter sido difícil cresce sem mãe, ainda mais para uma mulher, diz Elliot.

____Minha ama cuidou de min como se fosse filha dela, digo.

____E onde está ela agora? Pergunta Elliot.

____Morta, digo.

Uma Guerreira de ValáquiaOnde histórias criam vida. Descubra agora