Capítulo 9

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O clima estava super tenso na hora do almoço, o Lorde Gregory estava bastante incomodado pelo fato de eu ter ido caçar com eles mais cedo, por isso assim que terminei de comer fui direto para a biblioteca. Fui até o livro sem título de antes e abri a escotilha, olhei em volta para ter certeza que nenhum par de olhos curiosos estava me observando, depois de ter certeza total de não estar sendo observada vou e pego o livro dourado e depois coloco o livro do brasão no lugar para fechar a escotilha, subi na escada que estava na prateleira ao lado e peguei uma enciclopédia grande. Sentei no chão e coloque a enciclopédia na frente do livro dourado para que se alguém aparecesse não vise o livro dourado.

       Logo nas primeiras páginas do livro deu para perceber que era como um diário, um Lanwford avia escrito a muitos anos antes, pelos fatos relatados no livro ele foi escrito um pouco depois da traição ao Rei da valáquia. No livro avia alguns relatos sobre como derrubaram o Rei e sobre sua lendária espada, detalhava bastante o motivo pelo qual fizeram isso com o Rei, o grande motivo foi a espada, ela não acendia mais nas mãos do Rei, no fim a espada sumiu, dizia também como todos os homens procuraram aquela espada e até hoje tem homens que ainda a procuram para tentar reivindicar o trono. Minha ama me contou a lenda sobre essa espada, que somente nas mãos do verdadeiro Rei ela acendia em chamas. Muitos dizem que era a espada que escolhia o Rei.

     Continuei lendo o livro até que encontrei algo muito interessante era sobre as passagens secretas, que era um segredo que só um Lanwford de verdade descobriria e que se estou lendo o livro provavelmente eu seria um Lanwford, senti uma enorme vontade de rir pois foi fácil achar, qualquer um com um pouco de cérebro acharia. Mas voltando ao livro, avia um mapa para usar nas passagens secretas para não se perde, todos os lugares onde os túneis passavam, todas as armadilhas, como entra e sair do castelo sem ser visto. Tudo que eu preciso para seguir meu plano. Hoje à noite explorarei a passagem que dá para fora do castelo, mas para isso precisarei dá um jeito em Elliot, o grande problema é como fazer isso.

      Continue lendo o livro até chega em uma outra parte interessante, era sobre uma mini sala escondida que fica entre os túneis, como eu não tinha muito o que fazer resolvi explorá-la, entrei nos túneis pela passagem na biblioteca e lá fui eu para mais uma aventura pelos túneis, como era dia estava tudo claro, graças às instruções do livro eu soube exatamente por onde ir, quando cheguei na sala estava tudo empoeirado, avia apenas uma mesa, duas cadeiras e um mini sofá. Quando tiver tempo eu limpo esse lugar. O livro também contava que avia aberturas que dava para bisbilhotar quase todos os cômodos, fui para o mais perto de mim e abri o pequeno buraco para olhar, era a cozinha, os cozinheiros estavam para lá e para cá apresados e Arabella estava lá segurando seu cervo nas mãos.

      Cobrir a abertura de novo e entrei em um túnel que dava para a área de banho das mulheres do castelo, olhei pela abertura e para minha sorte estava quase vazia, só avia algumas poucas criadas, usei a passagem secreta que ficava em um canto discreto dali, sai dos túneis e as criadas nem virão, fui até a parte das roupas lavadas e peguei uma capa grande de homem, seja lá de quem seja agora e minha, volto discretamente para a passagem, essa capa será muito útil hoje à noite, segui pelos túneis que levavam ao meu quarto, pendurei a capa na bifurcação do túnel perto do meu quarto.

      Infelizmente não tem nada para olhar para ver se o quarto estava vazio, terei que contar com a   sorte, abrir a passagem e o quarto estava vazio, mas a porta do banheiro estava fechada, o que significava que Elliot provavelmente estava lá dentro, fui até onde estava as minhas coisas e vesti um vestido bem bonito que valorizasse meus peitos fartos, infelizmente terei que sacrificar meu corpo para conseguir o que quero.

___ Asha? Não escutei você entrando, diz Elliot só de toalha.

___Sou invisível quando quero, digo.

___Hum, resmunga Elliot me olhando com desconfiança.

          Sem dizer mais nada Elliot solta sua toalha, então eu saiu do quarto e vou para o grande salão jantar. Já estavam todos a mesa menos Elliot que demora um pouco para vim, mais logo se juntou a nos, hoje eu tentei fala apenas o necessário não estava muito afim de conversar, mais o que me incomodava era o olhar de Elliot indiscreto quando olhava para o meu decote, até o Lorde Gregory olhava, acredito que a Lady Celestia notou, pois, sua postura era rígida e estava claramente querendo chamar a atenção de seu marido para si.

     Após o janta Elliot e eu fomos para o quarto, Elliot começou a tirar sua blusa olhando para min, caminho até onde ficam as velas e apago uma por uma, quando só faltava as duas perto da cama eu paro, olho para cama e para Elliot que já estava sem roupas encima da cama olhando para min, me viro e fico de costa para ele, começo a tirar os  meus sapatos e depois o vestido, antes de me vira de volta respiro fundo para não me arrepender dessa decisão, quando estava pronta me virei e caminhei rapidamente até a cama, apaguei a vela que fica do meu lado da cama e rolei para cima de Elliot e apaguei a vela que fica do lado dele, deixando assim o quarto escuro com apenas a iluminação que a lareira produzia.

___O que está fazendo Asha? Pergunta Elliot com a voz grossa e roca. 

     Fiquei quieta, fiquei com medo de fala algo e meu próprio corpo me trair e sair correndo como uma criança assustada, respirei mais uma vez fundo e continuei em silêncio. Alguns segundos depois Elliot segura em minha coxa e me gira ficando por cima de mim, suas mãos percorreram o meu corpo enquanto ele se encaixava dentro de mim, aqueles movimentos de vai e vem me incomodavam, fiquei contando os segundos para que aquilo acaba-se logo e para minha sorte Elliot foi rápido, depois disso não demorou muito para que Elliot pegasse no sono, depois de ter certeza que ele estava realmente dormindo vesti uma roupa qualquer e abri a passagem, peguei a capa e a vesti, avia dois túneis que davam para fora do castelo, um pelo jardim que dava na floresta e outro que dava na parte mais pobre da Valáquia do norte.

    Peguei o túnel que levava para a cidade, graças ao livro eu só preciso segui as instruções e torce para que as coisas não tenham mudado tanto, o túnel que levava para fora do castelo era subterrâneo e o fim dele era em um beco sem saída na parte pobre da cidade, cobri bem meu rosto com a capa. As ruas não estavam muito movimentadas, só vi  poucas pessoas andando por lá, avistei um homem carregando uma carroça com tecidos e fui na direção dele.

Uma Guerreira de ValáquiaOnde histórias criam vida. Descubra agora