Capítulo 30

276 27 3
                                    

____Enquanto ouve vida no seu ventre a pouparei, mas faço uma promessa a você meretriz, prometo caçar você até os confins da terra se for preciso, serei eu a entrega-la aos braços da morte, está será uma promessa de sangue e eterna, falo enquanto faço um pequeno corte em minha mão direita para que escorresse o meu sangue.

____Obrigado, diz a criada chorando.

____Não agradeça ainda, vou fazer com que você deseje ter morrido hoje, digo.

___Agora largue a espada Asha, diz Elliot tentando se aproximar de min.

____As coisas vão mudar a partir de hoje Elliot, guarde minhas palavras, falo.

        Me afasto ainda mais de Elliot e vou em direção da criada.

____O que você vai fazer agora Asha? Pergunta Elliot olhando para min.

____Pega o que é meu, digo.

    
      Tiro minha testeira da cabeça daquela imunda e a esfrego no sangue que escorria dela, enquanto eu não cobri cada pedacinho da minha joia de sangue eu não fiquei satisfeita. A criada ainda chorava de dor, o que me deixava um pouco contente, Elliot e os soldados estavam imóveis vendo aquela cena toda. Eu já estava toda suja de sangue mais nem me importava, sorrindo fui até a minha cama e sentei lá de frente para a porta onde eles estavam.

____Ajudem ela, mandem alguém cuida dos ferimentos, diz Elliot e então alguns soldados se aproximaram dela.

____Não, falo apontando a minha espada para eles.

     Os soldados ficaram confusos sobre quem obedecer então pararam aonde estavam.

____Ela vai morreu se não receber cuidados Asha, você disse que não a mataria até o beber nascer, diz Elliot quase gritando.

____Fale baixo seu idiota, eu que mando aqui, eu disse que EU não a mataria, o resto está valendo, falo.

____ Você me deve isso, diz Elliot me olhando, o olhar dele me penetrava e me furava como se fossem agulhas.

____Está bem, faça como quiser, mas você terá que fazer uma coisinha por min, digo gargalhando.

____O que? Pergunta Elliot.

____Tirem ela daqui e a levem para a masmorra, ela poderá receber cuidados lá e está proibida de sair, somente com a minha presença terá autorização se assim EU desejar, digo ignorando a pergunta de Elliot.


      Os soldados pegaram a criada e olharam para Elliot, esperando que viesse outras ordens ou coisas do tipo, mais Elliot só concordou com a cabeça e continuo olhando para min, no meu rosto avia um dos sorrisos mais sinceros que já dei, Cassius estava ali com os soldados e olhava para min com uma expressão vazia. Por causa daquela confusão toda que aconteceu no nosso quarto o Lorde Gregory e a Lady Celestia vieram ver o que tinha acontecido, quando chegaram se depararam com o quarto totalmente ensanguentado, um soldado morto e uma Asha coberta de sangue.


____O que aconteceu aqui? Pergunta o Lorde Gregory.

____ Você está toda suja de sangue Asha, está machucada? Pergunta Lady Celestia preocupada.

____Não se preocupe esse sangue todo não é meu, digo sorrindo.

_____Responda a minha pergunta Elliot, disse o Lorde Gregory.

_____ Nada que o senhor precise se preocupar meu pai, isso foi só uma besteira, melhor você e minha mãe irem descansar, diz Elliot

    Depois de alguns minutos Elliot consegui fazer com que seus pais voltassem para seus quartos, como nosso quarto estava sujo de mais resolvemos dormi em outro quarto do castelo, em quartos separados para fala a verdade, enquanto algumas criadas arrumavam as coisas eu aprovei a confusão para fala com Cassius, mandei ele me espera no jardim atrás da árvore que estávamos conversando mais cedo daqui uma hora. Quando deu a hora que eu marquei com Cassius fui ao encontro dele através das passagens secretas, como estava escuro não dava para ver com clareza, aproveitei isso para chegar perto de Cassius sem nem mesmo ele percebesse.

Uma Guerreira de ValáquiaOnde histórias criam vida. Descubra agora