Capítulo 18.-" A Alaskiana x A Canadense."

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Margaret repara no olhar, nas expressões de todos. Depois de uns segundinhos ela responde.

—Sim. Sim eu sou a Senhorita Dragão que todos tanto ouviram falar. E sou s chefe do Andrew. Agora, se me permite, é claro, qual é a sua intenção com este jantar, Gertrude? -Diz Margaret sensata.- Ou melhor, com este assunto, huh? Garota, vai para o seu quarto. Não fique brava comigo, ok? Eu já te chamo. Agora é conversa de adulto, meu amor.

Laís vai para o seu quarto emburrada.

—Ela não gostou muito de ter que ir para o quarto. -Diz a vovó Annie num tom engraçado para tentar descontrair um pouco a situação.

—Annie, Grace, Joe, desculpem-me por isso, mas Gertrude sinceramente, aonde quer chegar com isso? Quer voltar ao primeiro casamento do Alaska? Do forjado... se acha que Andrew ainda se casou com a chefe dele por causa de uma promoção e porque o obriguei, está enganada. Vale ressaltar que eu fui embora. Iria voltar para o meu país, para o Canadá. Iria voltar porque não iria suportar ver essas pessoas maravilhosas - ela aponta para a família de Andrew - sofrerem com o filho, neto na prisão. E porque percebi que amava e amo o Andrew. E também, não queria que ele se casasse comigo por obrigação e sim por amor. Então, qual é o seu intuito? -Diz ela com um tom calmo.

—Eu amo o Andrew. E não acredito que ele desistiu de mim, uma Alaskiana doce, generosa, a qual todos gostam e que estudou a vida toda com ele por uma Canadense arrogante, sem coração, a qual praticamente ninguém gosta.

Margaret respira fundo. E com isso, Andrew nota que a paciência da Senhorita Dragão está se esgotando.

—Eu não gosto de você. Ou seja, nem todo mundo gosta de você, querida. Agora, se você acha isso de mim... -ela fica olhando para a sua aliança de casamento- eu acho você doce. Te acho generosa. Te acho uma Alaskiana muito bonita. Agora, Andrew... ou é eu ou é Gertrude. Você gosta dela. Só me diz, é ela ou eu? Se for ela, não estou nem aí que ainda não tenho a cidadania americana, eu vou embora. E não se preocupe, eu passo o meu cargo na Colden de editora chefe para você. -Diz Margaret tentando segurar o choro.

—E se você me escolher, eu mudo para Nova York. Já tenho escolas aqui para dar aula. Poderemos ter filhos! Já que a Canadense não gosta de criança. Seremos felizes! Nos conhecemos. Gostamos praticamente das mesmas coisas.

—Mas o que é isso?! Uma novela mexicana?! -Diz Joe nada gostando do que havia.

—Me diga depois a sua escolha, ok? Eu vou ir ver a minha filha.

Margaret vai para o quarto onde estava Laís. A garotinha estava deitada na cama. Margaret deita junto com a garotinha.

—Oi... -Diz Margaret com uma voz fraquinha.

A pequena estava emburrada com a mãe. Ela não olhava para a Senhorita Tate e nem respondeu ao "oi."

—Você tá emburrada comigo?

Laís não responde.

—Olha, era papo de adulto... você vai me rejeitar também? -Diz já escorrendo umas lágrimas.

A garotinha não responde.

Margaret vira para o outro lado e começa a chorar silenciosamente para que ninguém escute.

Na sala de jantar

—Eu escolho.....

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