Capítulo 41.-"Doce Margaret."

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—Como assim? Como assim não acredita em mim, Margaret? Você vai deixar de confiar em mim que sempre te amou e te ama, para confiar em uma mulher que sempre te odiou? -Diz Andrew, indignado.

—Já deu os seus 5 minutos. Eu não sei. Talvez você não me ame de verdade. Quer dizer, ninguém pode me amar, verdadeiramente, como sempre. Por que você seria diferente e me amaria? Não é? Você atuou bem. Atuou tão bem que me fez dar tudo de mim para você. Eu não te culpo, Andrew. Já era de se esperar, já era de se esperar que fingiria me amar, que me agradaria para garantir, sem dúvidas, a sua promoção e emprego. Eu que fui muito frágil e boba. É.... Era muito bom para ser verdade.  -Diz Margaret com uma voz tristonha, olhando para a sua aliança.

—Margaret, eu juro que não entendo. Por que você tem tantas dúvidas do meu amor por você? Todo esse tempo não foi possível de enxergar o quão doido eu sou por você? Eu amo você! Se não amasse, não teria saído como um maluco do Alaska a Nova York. Teria ficado com a minha família. E se lembra que no escritório, disse que gostaria de me guardar para alguém especial? -Diz Andrew quase sem fôlego.

—Eu lembro. Mas, por uma promoção você não ia se guardar para alguém especial, Andrew. Você ia se casar comigo, com uma mulher canadense, com o visto vencido, implicante e rabugenta. E outra, se eu partir, de fato, seria muito egoísmo da minha parte em achar que não se casaria com outra. Só não esperava tão cedo assim. Mas, saiba que eu quero que encontre uma mulher que possa me substituir, vai ter muitas, e que vai te amar. -Diz Margaret limpando as lágrimas de seu rosto.

Silêncio. O silêncio tomava aquele quarto por alguns minutos.

—Não. Nunca. Mas, Margaret, doce Margaret, por favor, com mil coraçõezinhos, acredita em mim? Por que eu quero amar você para o resto da minha vida. Mas dessa vez, sem sarcasmo. -Diz Andrew de joelhos.

Margaret começa a se lembrar de tudo, de como tudo começou. Da imigração, do Alaska, do escritório. De como foi o perrengue para que ficassem juntos. Muitas lágrimas escorriam. Ela olha para ele, ainda ali esperando uma posição.

—É.... Parece que não vou ter outra opção a não ser aceitar! Eu aceito! -Diz Margaret sorridente.

Andrew a beija e a abraça fortemente.

—Eu amo você, Dragão.
—Eu também amo você, Andrew Paxton.

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