Capítulo 24.-"Chew me up, Spit me out."

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Se olhando para um espelho pensativa, a Senhorita Dragão se arrumava para ir ao trabalho e, como sempre, estava com um look magnífico.

—Você está linda, meu amor! -Diz Andrew dando-lhe um beijo no pescoço.

Ela sorri.

—Você está bem? -Pergunta Andrew.
—Estou. Não poderia estar melhor! -Diz Margaret.
—Mesmo? -Diz Andrew.
—Mesmo! Eu estou ótima, Andrew. Desde quando eu, o Dragão, me importo com uma mera criança mimada? Eu estou mais do que bem!
—Que bom, meu amor! Que bom que está bem! Como eu disse, anteriormente, ela é uma criança. Crianças são assim mesmo. Ela não disse de verdade. As emoções estavam a...-ele é interrompido.
—Faz 1 semana então, podemos não falar daquela... daquela... praga, por favor?
—Claro, querida! Eu amo você! E só quero o seu bem! -Ele abraça ela.
—Eu te amo.
—Eu também te amo muito, meu Dragão.

No escritório

Era um dia comum de trabalho. Todos corriam incansavelmente em busca à atender todas as ordens da Senhorita Tate. Porém, hoje, especialmente, estavam extremamente atarefados. A Senhorita Tate assim como, Andrew tinham muitas reuniões com escritores, mas não eram escritores qualquer. Eram escritores incrivelmente renumerados e que estavam em pleno ápice de suas carreiras e procuravam editoras que trabalhassem com grande demanda e materiais únicos. Se já não tivessem os que se reuniriam com Andrew e os com a Senhorita Dragão, a mesma ainda tinha que chefiar as reuniões dele e de demais editores.

As horas passam. Era por volta das 15h. Todos trabalhando como loucos atrás dos mais específicos materiais.

Na porta do elevador no andar dos editores

—E você mocinha, trate de fazer as pazes com a sua mãe. Venho buscá-la amanhã à tarde. Qualquer coisa, me manda mensagem ou me liga pelo o seu celular que ganhou da sua mãe. Entendeu?
—Entendi, Papai.
—Tchau, Dragãozinha! O papi te ama!
—Eu também te amo e muito Papai!

A Senhorita Dragão estava na mesa de James, seu novo assistente, ensinando-lhe e dando-lhe ordens. A pequena, devagarinho, vai em direção à mãe, que ocupada, não percebe. Já os outros trabalhadores do local, claro, perceberam e como a fofoca andava rápido naquele local, todos sabiam do ocorrido entre a chefe e a filha.

A Senhorita Tate percebe a presença de Laís, porém vê rapidamente e ignora. A menininha chega à uma distância próxima da mãe.

—Onde está o seu pai? -Diz Margaret olhando para os papéis que dava à James.

Todos que estavam parados olhando para a cena, ao ouvir as primeiras palavras da Senhorita Tate voltam rapidamente, desesperadamente fazer suas tarefas.

—Eu queria falar com você...-Diz Laís  toda acanhadinha.
—Acontece que eu tenho nada para falar com você. -Diz Margaret ainda olhando para os papéis e grifando coisas.

The Tate-Paxton. Onde histórias criam vida. Descubra agora