Os homens me afastaram do corpo de Mason, me tratando como se eu fosse uma criança tola. Eu gritava e chutava as pessoas que me arrastavam, mas elas nem percebiam. Estava frustrada por todos os meus esforços que deram errado. Estava muito irritada por Mason ter se machucado gravemente. Mas estava mais irritada ainda por saber que Mason estar daquele era minha culpa.
Me chutei mentalmente. Se não tivesse ido pra essa luta, se tivesse ouvido Mason, talvez ele ainda estivesse inteiro.
Quando me dei por mim eu estava sendo jogada na parte de trás de um carro desconhecido.
--Ei, espera. –Eu gritei para o cara que estava na frente da porta, dessa vez, conseguindo sua atenção. –O que vão fazer com Mason?
--Vão tentar curar o estrago que você fez. Não sei se você sabia, mas um demônio que FOGE do inferno sente emoções, sente dor, sofre em dobro. Aquele corte foi feio, não sei se ele vai sobreviver.
Nossa, me senti pior ainda, se é que isso é possível. As lágrimas voltaram. O carro começou a andar, mas eu nem me importei. As lágrimas só diminuíram quando o carro parou em frente á uma casa bem grande situada em um bairro nobre e eu vi Austin e Danilo em frente á ela.
Saí trôpega do carro e fui seguindo em direção á Austin, que devia saber onde estava Mason.
Fui chegando mais perto e, mais afastado das pessoas, tinha um grupo de pessoas levando o corpo de Mason pra dentro da casa.
Tentei chegar até eles, passando pelos meus amigos, mas Austin segurou meu cotovelo, me impedindo de ir mais longe.
--Mas o quê....? Me solte. –Eu protestei.
--Não. Jenny, espere um pouco. Você precisa descansar.
--Não preciso não. Eu só preciso ver Mason. Deixe-me ir.
Austin me prendeu contra seu corpo, esperando que eu me acalmasse, mas não conseguia, então eu mordi seu braço com força. Austin imediatamente me soltou e gemeu de dor.
--Eu.... Me desculpe, Austin. –Eu falei para, em seguida, sair em disparada para a porta da casa. No começo me perdi nos vários corredores, mas depois eu ouvi uns barulhos e sussurros.
Segui o som e entrei em uma saleta média com paredes bege, uma lareira acesa, algumas estantes e um sofá, onde estava Mason. Os homens que estavam na sala cuidando do ferimento logo saíram, me deixando á sós com meu Mason.
Corri e ajoelhei-me perto do sofá, abraçando-o logo em seguida, pedindo com todas as minhas forças para que não tirassem Mason de mim. Deixei que algumas lágrimas caíssem em seu peito, que estava sem camisa e com um curativo.
--Mason, por favor, por favor, não me deixe. –Eu fiquei repetindo, como um mantra.
Levantei-me e comecei a dar voltas na sala, analisando as estantes sem nenhum interesse.
De repente eu ouvi um gemido e imediatamente voltei para perto de Mason que estava resmungando algo.
--Mason? –Eu chamei.
E ele abriu seus lindos olhos, mais azuis do que nunca.
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~Mason~
Eu não podia acreditar que Jenny tinha me desobedecido, mesmo depois de ter prometido pra mim que não iria fazê-lo. No momento que perdi olhando para Jenny meu adversário aproveitou e cortou profundamente o meu peito. Com raiva, eu atirei minha faca, acertando certeiramente o seu coração. Arrisquei olhar mais uma vez para o portão e vi que Jenny realmente estava lá. Nós trocamos olhares, mas tive que voltar minha atenção para a luta quando um grupo de demônios me cercou. Depois de lutar (e matar) mais demônios, eu finalmente encontrei meu alvo: Beatrice.
Nós começamos a lutar entre insultos e ameaças. Ela tinha ficado mais experiente e nossa luta estava equilibrada em questão de força. Mas então uma faca chegou voando, fincando no ombro de Bearice. Não acreditei quando vi que quem tinha atirado a faca fora Jenny. Agora minha amada tinha total atenção de Beatrice. Peguei minha adaga e, enquanto Beatrice proferia suas ameaças, eu não hesitei em cortar sua cabeça. Seu corpo virou pó e teríamos paz por um curto período de tempo, pelo menos.
Mas então o corte em meu peito começou a doer muito. Tudo ficou preto e eu caí.
Não sei por quanto tempo eu fiquei nesse estado, mas eu ouvi a voz de Jenny perto de mim e juntei todas as minhas forças para ela saber que eu ainda estava vivo, no entanto, tudo o que eu consegui foi emitir um gemido.
--Mason.....? –Ouvi Jenny me chamando e isso me estimulou. Tentando mais uma vez, consegui abrir meus olhos.
Jenny se jogou em mim em um abraço, mas eu gemi de dor por causa do ferimento.
--Mason, me desculpe. Eu sinto muito.
--Jenny...—Eu falei, ainda com a voz fraca.
--Oh Mason. Que bom que está bem. Não tão bem, mas vivo. –Ela falou, se atrapalhando um pouco com as palavras e eu quase sorri, mas eu lembrei do que ela tinha feito.
--Jenny. –Eu falei enquanto tentava me levantar. –Jenny, o que você estava pensando?
Ela me olhou confusa, enquanto colocava uma mão no meu ombro, tentando me fazer deitar, mas eu insisti até estar sentado.
--Jenny, eu tinha tudo sobre controle! O que você estava pensando ao confrontar Beatrice daquele jeito? VOCÊ PODIA TER MORRIDO!!!!
--Eu... me desculpe, Mason.
--Você quebrou a promessa... —Eu completei.
--Eu sei, Mason. Eu sinto muito, mesmo. Me desculpe. Por favor, não fique bravo comigo.
--Jenny, o que você estava fazendo naquele campo de batalha? E pior, desarmada. Como você esperava se defender?
--Eu não estava desarmada! Eu tinha isso. –Jenny falou, tirando uma arma de fogo da sua calça e me mostrando.
Prestando mais atenção na arma vi que.....
Mas isso é impossível!!!
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Heyho!!!
Gente, eu tenho uma coisa importante pra contar. Estamos entrando na etapa final do livro!!!!!!!! Faltam só alguns poucos capítulos que eu postarei assim que ficarem prontos.
De qualquer modo, espero que tenham gostado
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Com carinho, vevett_ >o<
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A Lua
ParanormalPLÁGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA!!!PENA DE TRÊS MESES ATÉ UM ANO OU MULTA! Um romance sobrenatural entre uma garota, Jenny, tomada pelos fantasmas do passado e um garoto, Mason, que, de jovem, só tem o rostinho bonito. O começo deles não foi o mais co...