Ok, ok. Então o Austin era um demônio. Precisava me acostumar com a ideia, já que agora eu não tinha mais aquela minha vida normal e tranquila.
Nós conversamos mais um pouco e Austin me contou que ele e Mason tinham fugido juntos do inferno e aí, por um período os dois caçavam demônios juntos, mas aí o Mason sumiu e ele começou a caçar sozinho, melhorou suas habilidades, mas ele cansou e queria um pouco de paz, tentar se misturar com os humanos, então ele se matriculou na escola que eu estudava. Lá ele conheceu a Carol e, enquanto eu estava desaparecida, ele ajudou a Carol e eles acabaram ficando, e agora eles estavam namorando.
Como as coisas acontecem rápido, ein.
Eu fiquei desaparecida por DOIS DIAS!!
Como Mason não podia entrar no bar, eu entrei e chamei as meninas para irmos em outro lugar. Quanto ao garoto que tinha sido expulso, não o vi. Falei pra elas que Mason era um amigo meu de outra cidade. Desculpa ruim, eu sei.
Quando saímos, Carol se surpreendeu ao ver Austin lá, já que ele tinha dito á ela que ia embora.
Conclusão: uma mini-discussão, mas depois ficou tudo bem.
Como depois dessa discussão a Carol não estava muito disposta pra sair, ela foi pra casa. Austin também. Diana, como não queria ficar sobrando, foi embora, me deixando lá com Mason.
--Então, quer ir á algum lugar ou, como suas amigas foram embora, você quer ir também?--Mason me perguntou levantando uma sobrancelha.
--Na verdade, eu tenho que ir. --Respondi meio sem graça.
--Tudo bem, eu te levo pra casa. --Ele disse isso meio triste e enlaçou seu braço ao meu, me levando para o seu carro.
--Até quando você fica?--Perguntei assim que entramos no carro.
--Eu não sei. --Ele respondeu pensativo.--Acho que até quando os demônios me encontrarem.
--Mason, se aqueles demônios, sempre quando morrem, conseguem voltar, é assim com você também?
Ele respirou fundo.
--Não, não acontece. Quando eu fugi do inferno e me juntei á vida humana, eu meio que perdi esses "privilégios", mas eu não me arrependo nem um pouco. Se eu morresse eu iria pro inferno, mas não conseguiria voltar, a não ser se aceitasse voltar a mandar almas pra lá, o que está totalmente fora de cogitação.
--Não tem como matar definitivamente esse demônios?
--Tem, mas é com uma arma que está desaparecida á tempos. O último dono fez questão de escondê-la, para que ninguém, a não ser de sua própria família, encontrasse.
--Por quê?
--Eu não sei.
--E por que você quer tanto se livrar do seu lado demônio se você pode muito bem se passar por um humano?
--Eu cansei de fugir, Jenny. Eu não tenho paz em lugar algum, porque sempre estou sendo caçado. Eu só queria ter paz pelo menos uma vez na vida.
Nós chegamos e ele parou o carro em frente a minha casa.
--Então é isso. --Eu disse. --Tchau, Mason.
Preparei-me pra sair, mas Mason segurou meu braço.
--Espere.
--O que foi?
Sem dizer mais nada, ele me puxou para um beijo. Um beijo verdadeiramente apaixonante. Senti seu gosto de menta e pequenos arrepios que percorreram meu corpo. Depois que o beijo acabou ele me abraçou.
--Não quero mais me separar de você. --Ele sussurrou no meu ouvido e eu o beijei.
--Eu também não quero.
Antes de sair, ele pegou meu celular e salvou seu número.
--Pra emergências. --Ele explicou.
--Só pra emergências?
--Hahaha.
--Tchau, Mason.
--Tchau.
Ele me deu mais alguns selinhos e eu saí do carro.
Entrei em casa e parecia que todos já estavam dormindo.
Subi para o meu quarto com um sorriso bobo no rosto.
Meu Mason havia voltado.
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A Lua
ParanormalPLÁGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA!!!PENA DE TRÊS MESES ATÉ UM ANO OU MULTA! Um romance sobrenatural entre uma garota, Jenny, tomada pelos fantasmas do passado e um garoto, Mason, que, de jovem, só tem o rostinho bonito. O começo deles não foi o mais co...