A Lua

Capítulo 17

~Mason~

Eu não sei explicar, mas quando cheguei em Aberdeen eu já sabia exatamente aonde ir. Foi como um magnetismo que me levou até um bar onde parecia estar tendo uma baita festa.

Entrei e a vi.

Deslumbrante como sempre.

Dançando magnificamente bem. 

Em volta dela, e de uma outra garota loira, havia se formado um grupinho, que estava apenas observando, tentando chegar perto.

Jenny não me viu e eu resolvi ir até ela. Mas parei no meio do caminho.

Um outro rapaz se aproximou dela e eles começaram a dançar juntos no ritmo da música. Ela estava se esfregando nele, dançando de uma maneira muito sensual. Um sentimento muito forte rasgou meu peito. Eu simplesmente não podia acreditar no que via.

Ela... Eles começaram a se beijar!! 

Eu não consegui mais me segurar. Parti para cima daquele moleque que achava que tinha o direito de beijar a minha garota, e comecei dando socos na cara dele.

Queria ter acabado com a vida dele, mas dois seguranças chegaram e um deles foi me empurrando para fora do bar. Eu dei uma última olhada em Jenny que estava me encarando chocada e assustada. Mas tudo em que eu conseguia pensar agora era que ela havia beijado um fdp qualquer.

Assim que fui jogado na rua, Jenny já estava na porta me encarando. Ela tentou se aproximar mas eu recuei.

  --Mason... O que está fazendo aqui? --Eu sabia que ela queria fazer várias perguntas, porque mais curiosa que ela não existe.

  --Honestamente, eu não sei. --Eu respondi com mágoa na minha voz. Não era minha intensão, já que demônios teoricamente não possuem sentimentos.

  --Não esperava que fosse voltar.

  --Isso eu percebi. --E ri irônico.

Ela respirou fundo e percebi que estava muito sem graça.

  --Mas tudo bem, Jenny. O que eu esperava? Que depois de um único beijo você fosse passar a gostar de mim? Eu sou um demônio. Ninguém gosta de mim. E ,além disso, você é livre pra fazer o que bem quiser. Não é como se de uma hora pra outra as pessoas fossem passar a gostar de mim. Só que eu achei que você fosse diferente, Jenny. Como sempre, estava errado. -- Me virei para ir embora. 

  --Mason, espera. --Ela gritou e eu parei. --Eu sinto muito.

  --Jenny, não sinta. -- Falei e voltei a encará-la--Só queria que você me amasse tanto quanto eu te amo. --Eu deixei escapar e assim que percebi já era tarde demais. Jenny me olhava de olhos arregalados.

  --Mason, você quer saber de uma coisa?--Ela perguntou com a voz baixa. --Essa única semana que se passou foi um saco. Eu revi minha família, minhas amigas, minha antiga vida, mas eu não conseguia parar de pensar em você, porque quando parti para longe de você foi como se uma parte minha tivesse ficado para trás.

Ela puxou o ar.

  --Eu saí algumas vezes, mas ficava na minha. --Ela continuou.-- Hoje eu finalmente tentei sair dessa espécie de prisão, vindo aqui. Eu fiquei com aquele cara, mas eu não consigo parar de pensar em você por um segundo sequer. Mason, eu nunca me senti assim antes por alguém, e isso me assusta. Muito.

Isso me pegou de surpresa. Eu não sabia o que responder e quando ia me aproximar dela um dardo passou rente ao meu nariz.

Envolvi Jenny em meus braços e abaixei, tentando nos proteger, porque isso também tinha me pegado despreparado. Tentei ver quem é que estava atirando, mas estava um breu e tudo o que consegui ver foi uma faca vindo direto em nossa direção. Rolei para o lado, ainda com uma Jenny muito mais que assustada em meus braços. Eu precisava protegê-la.

Alcancei minha lâmina e tentei mais uma vez ver quem era o agressor. Levantei-me e dessa vez o cara chegou um pouco para o lado, sendo o suficiente para uma das lâmpadas do bar iluminar seu rosto. O que vi me deixou muito surpreso.

  --Austin?!--Jenny exclamou.

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~Jenny~

  --Austin?!--Mas o que o namorado da minha amiga estava fazendo?

  --Mason?--Austin pareceu surpreso também. Ele abaixou a arma e começou a caminhar em nossa direção. Eu estava começando a ficar muito confusa e milhões de perguntas se passavam pela minha cabeça nesse instante.

Eu fiquei mais surpresa ainda quando Mason se afastou um pouco de mim e cumprimentou Austin com um daqueles apertos que todos os garotos sabem fazer.

Peraí, mas Austin não era o cara que estava tentando nos matar segundos atrás? 

  --Foi mal aí, cara--Desculpou-se Austin. --Não sabia que era você.

  --Foi nada, mermão. Você melhorou na pontaria, em. Deve ter andado treinando bastante.

  --Haha. Nem te conto.

Mas o que estava acontecendo?

  --Eii, alguém, por favor, me explica o que está acontecendo.

Austin olhou para mim pela primeira vez e me deu um sorriso muito amável.

  --Explica pra ela, Mason. --Ele disse.

  --O Austin é um demônio.

O quê? Mais um? Justo o namorado da minha amiga...

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E é isso por hoje, pessoal.

Eu estou muito feliz, porque agora estou em 1 lugar na sessão paranormal, então, muito obrigada.

Espero que estejam gostando.

Não se esqueçam da estrelinha.

Beijos >_<