Capítulo 37

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Nós nos desvencilhamos com uma batida no vidro do carro. Era Austin, e ele não parecia nada bem. Até aquele momento eu não tinha percebido que nós não tínhamos parado no acostamento, e sim perto da casa onde Mason fora levado quando tinha sido ferido na luta no celeiro.

Os últimos raios de sol despontavam no horizonte, criando uma paisagem digna de cartão postal, mas infelizmente o clima pesado não me deixou apreciar a cena por muito mais tempo. Mason me roubou um beijo antes de abrir a porta para ver o que Austin tinha a dizer.

  —Mason. Jenny. –Austin cumprimentou rapidamente com apenas um meneio de cabeça. –Você precisa entrar, e rápido.

  —O que está acontecendo? –Mason perguntou assim que saiu do carro. Eu também saí e dei a volta, ficando ao lado dos dois homens.

  —Ataques. Grupos cada vez maiores chegam sem previsão. Acredita-se que até o último sinal de luz do sol chegará a horda completa. Os nossos homens estão fazendo o que podem para conter a luta, mas se com pequenos grupos as nossas defesas estão falhando, quando todos chegarem, não sei se conseguiremos. Além disso, o Conselho está correndo contra o tempo. Hoje é noite de lua cheia, o momento ideal para o ritual acontecer. Como só ficamos sabendo dos ataques á poucas horas, alguns homens estão batalhando para conseguir finalizar os preparativos. Até a lua chegar ao seu auge, nós já teremos tudo pronto. –Austin explicava enquanto caminhávamos rapidamente para dentro da casa. Parecia que a hora tão temida estava chegando. O fim.

  —Jenny. –Mason me chamou. –A lua cheia servirá de fonte de energia para poder concretizar o ritual. Mas nossos inimigos escolheram essa data porque a lua também serve de instrumento de fortificação para certos seres, além de que eles têm esperança de conseguir interromper o ritual antes de se completar.

Eu apenas assenti com medo de que se abrisse a boca para falar alguma coisa eu voltasse a chorar e não conseguisse parar.

Uma das portas do hall estava entreaberta e Austin se dirigiu para lá, com Mason e eu logo atrás. Assim que entrei observei o lugar onde me encontrava. Era uma pequena sala com suportes de metal que suportavam inúmeras armas, dos mais diversos tipos. Algumas eu identifiquei como as espadas, arcos e flechas, espingardas, pistolas de diferentes modelos, facas de atirar. Mas tinham algumas armas de maior porte que eu não fazia ideia de como funcionavam.

Austin e Mason escolhiam suas armas com experiência enquanto eu só observava. Depois de um tempo, Mason pareceu satisfeito com as armas que portava e veio até mim com uma pistola mais simples na mão e algumas facas na outra.

  —Jenny, não saia da casa em hipótese alguma! Mas por precaução. –Ele falou e me entregou as armas.  

  —O que você vai fazer? –Eu perguntei.

  —Eu preciso ajudar na defesa, meu amor.

  —Eu vou deixar vocês á sós. –Austin falou enquanto saia, depois voltou e falou—Seja breve.

  —Você sabe que eu te amo, né? –Mason falou se aproximando.

  —Sei. Eu também te amo. –Eu falei com um pouco de dificuldade, segurando as lágrimas.

Mason se aproximou e envolveu seus braços fortes em minha cintura, me beijando apaixonadamente. Com cuidado ele foi me empurrando até que minhas costas encostaram na parede fria de metal, mas essa sem arma alguma. O beijo foi ficando mais profundo, mas tivemos que nos separar para respirar. Mason se afastou um pouco, me mantendo em seus braços. Nós nos encaramos e eu não queria quebrar esse momento. Porém, foi Mason que rompeu o silêncio.

  —Jenny, me prometa uma coisa. Quando eu...for embora, me prometa que vai seguir em frente.

  —Mason...

  —Jenny! Me prometa. Prometa que vai tocar a sua vida, achar um cara legal que te faça feliz. Me prometa isso, Jenny. Por favor. –Seus lindos olhos azuis me encaravam suplicantes.

  —Eu... prometo. –Eu falei por fim.

  —Obrigado. –Seus olhos ainda me encaravam, agora de uma maneira mais acolhedora.—Eu te amo muito, Jenny.

Criou-se uma tensão. Chegara o momento, mas parecia que nenhum dos dois queria falar primeiro. Eu pulei nos braços de Mason uma última vez, inspirando o cheiro suave de seus cabelos.

  —Mason, temos que ir. –Austin falou da porta.

  —Adeus, Jenny. –Mason falou e deixou uma lágrima solitária escorrer por seus rosto.

  —Adeus Mason. Eu te amo.


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Bem gente, isso é o que temos pra hj.

O q dizer? Me desculpem pela demora, espero que tenham gostado, votem, comentem.


PLÁGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA. PENA DE TRÊS MESES Á UM ANO OU MULTA CASO OCORRA CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DA HISTÓRIA.

Não deixem de conferir outras obras muito legais:

-Por que comigo? -maryanaaurélio

-A última pena -juh_rezende

-Diário de uma garota como você -maryanaaurelio

-A Magia está no ar -Vevett_ (eu mesma rsrsrs)


Muitos beijoss e até o próximo capítulo.

Vevett_

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