O resto da nossa tarde foi quase normal. Nós andamos um pouco pelo parque, depois ele me comprou um sorvete e só ficamos passeando. Naquele assunto não se tocou mais, sendo substituído por assuntos levianos e descontraídos. Vez ou outra uma piadinha era jogada no ar e sorrisos falsos que não chegavam aos olhos passavam por nossos rostos.
O sol já estava se pondo, deixando uma mistura de laranja e rosa no horizonte, através da neblina sempre presente em Aberdeen.
O celular de Mason começou a apitar e ele o alcançou no bolso de trás da calça.
—Fala... Pera, o que aconteceu?...O quê?!...Aguenta ai que eu já to indo. -Mason falou com alguém que eu não sabia e sua expressão passou de tristonha para extremamente preocupado e talvez com um pouco de medo.
—O que aconteceu? Quem era? -Eu perguntei, curiosa como sempre.
—Era o Austin. Más notícias. -Ele anunciou e, após um momento de espera ele pegou minha mão e começou a me guiar. -Vem comigo.
Nós fomos até o carro preto que estava estacionado perto de uma dos portões do parque, onde as ligas de ferro pareciam atrofiadas e eram todas enferrujadas.
Nós entramos no carro e Mason começou a dirigir, se distanciando cada vez mais do centro da cidade.
—Mason... —Eu o chamei, meio que o incentivando a começar a falar.
—Então, é que parece que algum dos demônios que estava tentando localizar o grupo inimigo descobriu que eles pretendem atacar novamente hoje á noite. Dessa vez todos os demônios que não estão do nosso lado estão contra nós, porém só os que aceitaram aquela oferta de procurar por almas desesperadas poderão participar da luta, e essa regra promoveu uma grande aliança entra aqueles que não tinham se rendido. São poucos os que preferem ficar no inferno quando se tem a oportunidade de fazer vingança, ou pela pura diversão de matar.
—Nossa.
—E tem mais. —Mason continuou apreensivo e sempre que podia desviar um pouco a atenção do trânsito ele olhava pra mim. —O conselho e os outros demônios estão fazendo de tudo para que essa guerra não aconteça. E agora que eles já sabem quando os inimigos planejam atacar, eles estão fazendo de tudo e usando todas as forças para evitar. Jenny, eles estão acelerando os preparativos para o fim.
—Mason, não. Por favor, não. Não. —Eu apertei sua mão no volante em um último apelo em tentar fazê-lo mudar de ideia.
—Jenny, não é minha essa decisão. Eu sinto muito, mas assim será melhor para todos.
—Mas não para mim. —Eu contestei de uma maneira egoísta.
—Eu lamento muito. Eu juro que se eu pudesse fazer alguma coisa para impedir isso eu faria. —Ele falou.
—Eu sei. —Eu chorava de novo.
Ele parou o carro do encostamento de uma estrada que eu só tinha notado naquela hora. Ele ficou me encarando por um momento e depois me abraçou. Um abraço cheio de sentimentos que me pareceu uma despedida.
Não não não não não não.
———————————————————————————
Oi meus amores.
Espero que gostem do capítulo, votem e comentem, por favor.
PLÀGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA. PENA DE TRÊS MESES Á UM ANO OU MULTA CASO OCORRA CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DA HISTÓRIA.
Não deixem de conferir outras obras muito legais:
-Por que comigo? -maryanaaurélio
-A última pena -juh_rezende
-Diário de uma garota como você -maryanaaurelio
-Dangerous -TheCastellan
-A Magia está no ar -Vevett_ (eu mesma rsrsrs)
Bem, é isso pessoal. espero que tenham gostado e até o próximo capítulo.
Beijos de lux, >_< vevett_
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Lua
ParanormalPLÁGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA!!!PENA DE TRÊS MESES ATÉ UM ANO OU MULTA! Um romance sobrenatural entre uma garota, Jenny, tomada pelos fantasmas do passado e um garoto, Mason, que, de jovem, só tem o rostinho bonito. O começo deles não foi o mais co...