~Jenny~
Eu acordei no dia seguinte me sentindo bem melhor. Me sentindo em paz. Era esse o efeito que Mason acabou tendo em mim.
Ontem, depois de horas rolando na cama sem sono, vi que não conseguiria dormir sem contar para as minha amigas da noite passada. Liguei pra Diana, mas deu ocupado. Depois liguei pra Carol, que atendeu no segundo toque. Contei Do beijo pra ela e contei o que Mason significava pra mim. Ela ficou super animada, e não parou de falar depois disso. Quando desliguei o telefone sabia que já era bem tarde e o sono me atingiu em cheio.
Agora eu estava na bancada da cozinha, sozinha, decidindo se ligava ou não para o Mason. Já tinha discado seu número muitas vezes, mas sempre acabava desistindo de ligar. Sem perceber eu apertei o botão para ligar e o telefone já estava chamando. Agora, sem escolha, esperei para ver se Mason atendia. Tocou, tocou, tocou, até que caiu na caixa postal. Desapontada, deixei o telefone na bancada e parti pra geladeira.
Estava preparando meu sanduíche quando a campainha tocou, mas logo a porta se abriu e uma Diana meio furiosa entrou.
—Você ia me contar? –Ela perguntou.
—Contar o quê? –Me fiz de desentendida.
—Não se faça de idiota, Jennyfer. Tô falando de você e o Mason estarem namorando.
Namoro? Ein?
—Quê? Eu NÂO estou namorando o Mason.—Esclareci.
—Para de mentir, mocinha. A Carol me contou tudo.
Não aguentei e comecei a rir. Diana me olhou com uma cara como se eu fosse louca.
—Pode me explicar, Jenny?
—Não estou namorando o Mason. Depois que você e a Carol me abandonaram la no bar com Mason, ele me ofereceu uma carona e quando já tínhamos chegado aqui em casa, nós nos beijamos.
—Só isso?
—Sim, só isso. Depois eu te liguei pra contar isso, mas você não atendeu. Por falar nisso, pode me explicar.
Ela ficou me encarando com uma cara que queria ir embora logo.
—Di... estou esperando uma resposta.—Pressionei-a.
—Tchau, Jenny. —Ela disse se apressando em direção á porta.
—Nem pensar, mocinha. —Disse me apressando para bloquear seu caminho. —Agora você que me deve explicações.
Contra sua vontade, ela foi até o balcão e se sentou em um dos banquinhos. Eu sentei em outro, ficando de frente para ela.
—Ontem, depois que eu me despedi de você e estava indo embora, eu achei um velho amigo meu...—Ela começou a explicar , mas eu a interrompi.
—Amigo, é...—Eu disse e consegui arrancar um forte rubor da minha amiga.
—Ele se ofereceu pra me levar em casa, já que eu voltaria de taxi, e aí eu aceitei. Ele me levou e eu o convidei pra entrar. A gente ficou conversando um pouco, mas no decorrer da noite, a gente meio que... acabou ...ficando.—Ela admitiu, mas antes que eu fizesse m ais alguma piadinha ela continuou.—Nem começa, Jenny. Não aconteceu nada. Depois de um tempo eu tomei consciência do que estava fazendo e o toquei pra fora da minha casa.
—Mas o quê? Por quê?—Eu perguntei intrigada.
—Porque eu achei errado. Além disso, o cara tem fama de galinha. Eu não quero ser só mais uma pra ele.
—Ta bom. Posso saber o nome desse sujeito?
—Um dia eu ainda te conto. —Ela disse e saiu correndo, sem me dar muito tempo pra raciocinar.

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A Lua
ParanormalPLÁGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA!!!PENA DE TRÊS MESES ATÉ UM ANO OU MULTA! Um romance sobrenatural entre uma garota, Jenny, tomada pelos fantasmas do passado e um garoto, Mason, que, de jovem, só tem o rostinho bonito. O começo deles não foi o mais co...