Capítulo 28

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Imediatamente após Mason ter partido eu comecei a arquitetar um plano. Entrei em casa, peguei um casaco e fui procurar a arma que meu pai mantinha guardada enquanto ainda morava com a gente, só esperava que minha mãe não tivesse dado um fim nela. Entrei no escritório e procurei nas gavetas. Nada. Olhei ao redor, sem saber o que fazer e consciente que não tinha muito tempo. Passei os olhos pelo escritório até parar na estante de livros. Um dos dicionários do meu pai estava fora do lugar. Já tinha estado naquele escritório vezes o bastante pra decorar a ordem das coisas.

Aproximei-me da estante e, com bastante cuidado, puxei o dicionário. Atrás dele era só madeira. Eu achei aquilo muito estranho e, como estava desconfiada, dei umas batidinhas na madeira. Era oca, e, com certeza tinha alguma coisa atrás dela. Delicadamente retirei a tábua e, por trás dela estava justamente o que eu precisava. Peguei minha bolsa e coloquei a arma lá dentro.

Estava quase saindo, mas uma voz me fez parar.

  --Jenny, aonde você vai? –Minha mãe perguntou. –O almoço já está quase pronto!

  --Mãe, me desculpa, então, mas eu tenho que ir.

  --E aonde você vai?

  --Pra casa da Carol. –Eu menti, mais uma vez, me sentindo mal por isso. –Me empresta o carro?

  --Tudo bem. –Ela respondeu, me atirando as chaves do carro. -- Não volte tarde.

  --Pode deixar. Beijos.

Eu entrei no carro e respirei fundo, tomando coragem para o que eu tinha que fazer a seguir.

Liguei o carro e, enquanto dirigia, pensava se o que eu estava fazendo era estúpido. A resposta pra essa pergunta era um SIM bem grande. Mesmo que eu soubesse que Mason sabia muito bem tomar conta de si mesmo, eu sentia que ia acontecer algo.

Passei pelo centro da cidade, onde as pessoas levavam a vida, trabalhando, fazendo compras, conversando normalmente. Eu sentia falta dessa tranquilidade e segurança, mas não me arrependia de ter me envolvido com Mason.

Continuei dirigindo até ter saído da cidade. Eu já tinha passado por aquele celeiro e me lembrava do caminho até ele, então não foi muito difícil. Estacionei perto do lugar.

O cenário estava bem nublado, os campos de trigo estavam prontos pra colheita. Um celeiro abandonado ao fundo completava o cenário. Estava tudo exatamente como na foto.

Esta era a minha última chance de desistir.

De repente, eu ouvi um estrondo muito alto, vindo do celeiro, e foi nesse momento que eu decidi que não desistiria.

Saí correndo do carro e me dirigi para o que podia ser a maior burrada da minha vida.

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Capítulo bem curtinho só pra inugurar a noite.

Espero que gostem.

Votem e comentem.

Plágio é crime!

Beijocas e até o próximo capítulo. 

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