~Jenny~
--Mas isso é impossível! –Mason pensou alto e, imediatamente já ficou atônito. Em um movimento rápido ele ficou na minha frente e, delicadamente ele tirou a arma de minhas mãos.
--Mason, o que isso significa?
--Aparentemente, Jenny, você é a pessoa que ficou com a arma que mata demônios por todo esse tempo. Estava com você o tempo todo!
--Mas ela não é minha. Era do meu pai antes dele ir embora. Eu sabia que ele tinha essa arma, mas ele nunca me disse nada sobre ela.
--Jenny, seu pai tinha a arma mais poderosa do mundo em suas mãos. Você entende a importância disso? –Quando eu neguei com a cabeça ele continuou. –Eu vou ter que entregar essa arma para os outros demônios, os mais importantes. Você pode ser acusada de cumplicidade por ter escondido ela por tanto tempo, junto á seu pai.
--Mas, Mason, eu nem sabia do que ela era capaz. Que eu saiba, ela nem mesmo foi usada.
--Eu sei, Jenny, e eu acredito em você. Mas eles não sabem. Você vai ter que convencê-los.
--Como eu faço isso? –Eu o encarei com olhos desesperados. Não sabia que a arma que meu pai guardou por tantos anos me causaria tanto problema.
Mason abriu a boca para me responder, mas, nessa hora, um demônio entrou na sala. Assim que ele pousou os olhos na arma sua forma demoníaca apareceu.
--Aiden, espere. –Mason tentou falar com o homem.
--Você sabe que o Conselho precisará ver isso, não é? –Ele respondeu frio. Conselho? Eu não estava entendendo.
--Sei perfeitamente. Espere só um pouco. –Mason tentou mais uma vez.
--Não, vocês precisam vir comigo. Agora.
E ele saiu da sala. Mason me abraçou e depois, entrelaçou nossas mãos e começamos a seguir o demônio.
--Conselho? –Eu sussurrei para Mason enquanto seguíamos pelos enormes corredores.
--É um grupo de demônios que tomam as decisões, geralmente em tempos de guerra. Quando descobriram que Beatrice estava armando um plano muito maior do que uma simples vingança, eles se juntaram á nós, trazendo reforços, tanto demônios quanto humanos. Eles planejam, mas nunca interferem na luta. –Ele explicou e eu assenti.
Nós finalmente chegamos na sala e Aiden nos deu espaço para passar. Essa sala, por sua vez, era imensamente maior em relação á que Mason se encontrava. As paredes até o teto eram muito compridas, todas pintadas de vermelho sangue, que contrastavam com os móveis pretos. Segui com Mason até o centro da sala, onde tinha uma mesa comprida com várias cadeiras e demônios nos encarando com curiosidade. O que estava na ponta era mais velho, exibindo uma comprida barba branca e olhos negros, parecia ser o líder. Aiden, que estava atrás de nós, foi até o velho.
--Parece que o senhor Mason tem algo a lhe contar, senhor. –Aiden falou e o velho olhou para Mason.
-Pode dizer. –O velho falou com a voz rouca e arrastada.
--Nós achamos a arma. –Mason disse depois de tomar uma longa respiração.
--A arma...—O velho repetiu. – E quem a possuía?
--O pai da senhorita Jenny, senhor, escondeu a arma por todos esses anos.
--Um... Interessante. Posso vê-la? –O velho disse.
Mason foi até ele e entregou a arma. O velho observou-a por um instante e pousou-a na mesa. Olhando para todos presentes, ele se levantou.
--Uma vez que achamos a arma, uma decisão precisa ser tomada: Quem ficará com tal objeto tão valioso. Peço que demais se retirem da sala para que eu e meus companheiros possamos decidir. –Mason e eu nos dirigimos para a porta. –Você também, Aiden. –Ouvimos o velho chamar a atenção de Aiden que ainda estava na sala e que saiu de má vontade.
--Vicent ainda me paga. –Aiden reclamos, acho que do velho.—Eu faço tudo que ele manda e ela, ainda assim, me trata como uma criança.
Eu e Mason apenas observávamos Aiden resmungando quando as majestosas portas se abriram e nós voltamos a entrar.
--Muito bem. –Declarou Vicent. –Dadas as circunstâncias, nós, o Conselho, decidimos que a arma deve ficar sobre os cuidados do senhor Austin, que é uma pessoa presente e responsável na vida do senhor Mason, que achou a arma. O Conselho está encerrado.
Eu olhei para Mason e sorri. Sabia que, com a arma nas mãos de Austin estávamos seguros.
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Heyyy pessoas.
Mil sorrys pela demora e por esse capítulo curtinho que eu espero que gostem.
Cliquem na estrelinha e comentem, por favorzinho.
Não se esqueçam de conferir as obras das minha queridas amigas:
- Por que comigo? --maryanaaurélio
- A última pena --Juh_rezende
-A Magia Está no Ar --Vevett_ (Eu mesma rsrs)
PLÁGIO É CRIME!!!!!
Beijocas em todos vocês e até o próximo capítulo.
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A Lua
ParanormalPLÁGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA!!!PENA DE TRÊS MESES ATÉ UM ANO OU MULTA! Um romance sobrenatural entre uma garota, Jenny, tomada pelos fantasmas do passado e um garoto, Mason, que, de jovem, só tem o rostinho bonito. O começo deles não foi o mais co...