Olaaaá,
Este é mais um capítulo e eu queria reforçar o pedido para continuarem lendo, porque ainda irão acontecer algumas coisas, fortes emoções.
Espero que vocês gostem bastante desse capítulo. Votem, comentem, me deêm suas opiniões. E eu decidi colocar essa música para que a leitura fique mais legal, espero que gostem.
PLÀGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA. PENA DE TRÊS MESES Á UM ANO OU MULTA CASO OCORRA CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DA HISTÓRIA.
Não deixem de conferir outras obras muito legais:
-Por que comigo? -maryanaaurélio
-A última pena -juh_rezende
-Sem sentimentos-mahamarante
-A Magia está no ar -Vevett_ (eu mesma rsrsrs)
Amo muito todos vocês. Beijoox
Vevett
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~Mason~
Foi difícil, mas eu tive que me separar de Jenny. O ritual era necessário para o bem de todos e eu precisava colaborar para que nada desse errado. E eu faria isso lutando.
Com Austin ao meu lado, lutamos com todos os seres que apareceram na nossa frente, talvez tentando chegar perto da mansão, mas eles eram poucos comparados aos que se encontrava em uma área mais plana e distante da casa. Estes estavam lutando com outros demônios. A Lua, que começara a aparecer, era bem visóvel daquele ponto. Não demorou muito para que algum demônio com rancor guardado chegasse para iniciar uma briga comigo, e com meu amigo não foi diferente.
Austin e eu nos concentrávamos nos inimigos à nossa frente, de vez em quando ajudando um ao outro. Quando um inimigo era derrotado, logo aparecia o dobro para lutar. E os demônios não paravam de chegar por todos os lados do campo de guerra.
Eu estava lutando com uma mulher com uma cicatriz que ia do nariz até o queixo pelo lado direito do rosto. Seu cabelo era preto, assim como seus olhos. E me peguei imaginando o que aquela moça teria feito em sua vida passada para ter se tornado tal monstro. Eu sabia que nem todos os demônios tinham se sacrificado em nome de outro alguém, alguns apenas queriam poder, eram gananciosos e estavam sempre à procura de mais.
A morte dessa moça fez meu coração pesar. Quantas mortes a mais seriam necessárias até que o ritual estivesse completo? Eu tinha que confessar que a ideia de deixar de existir era apavorante, mas já tinha me conformado de que era o certo a se fazer.
Quando olhei para o lado, uma surpresa. Jenny estava lutando com Beatrice. Eu conhecia muito bem as artimanhas dela e fique muito preocupado com Jenny. Quando Beatrice derrubou Jenny meu sangue fervilhou de raiva e me dispus á ir até elas, mesmo estando longe. Beatrice forçou Jenny a se levantar e começou a guiá-la através dos monstros, procurando alguém. Mas eis que de repente uma garota loira apareceu. Eu me lembrei dela como sendo amiga de Jenny. A garota matou Beatrice e ela virou pó, como em outras vezes, mas talvez dessa vez não houvesse tempo para ela voltar.
Diana era o nome da garota. A minha surpresa foi ver a loira se virando para Jenny e ameaçá-la com sua espada. Minha garota teve que correr para se defender e assim começou-se uma batalha entre as duas. Saí da minha posição para tentar chegar até as duas, mas não tive sorte. Um casal de demônios apareceu na minha frente e eu tive que me esforçar bastante para lutar com os dois, sofrendo ataques de ambos ao mesmo tempo e em direções diferentes.
Leon, um dos amigos de Austin chegou para me dar apoio. Dante também não estava muito longe, lutando com uma mulher de igual força, mas ele estava atento á nossa luta para intervir se fosse necessário.
A mulher que estava lutando conosco foi rapidamente derrotada e Leon passou a lutar com o homem.
Os demônios que lutaram comigo eram facilmente derrotados, às vezes eu contava com a ajuda de mais algum demônio. E sempre que podia eu checava a minha garota. Ela estava machucada e meus instintos gritavam para eu ir ajudá-la, mas eu não conseguia sair do meu lugar porque os demônios adversários não paravam de aparecer. A Lua já estava bem alta no céu e minha barriga começou a formigar com a expectativa. Eu sabia que algo iria acontecer em breve.
Não sei quanto tempo eu fiquei lutando com os demônios, mas em algum momento eu olhei para Jenny e ela estava lutando e no outro momento ela estava caída, com Diana em pé à sua frente.
Olhei para o céu e A Lua estava em seu auge. O desespero tomou conta dos meus sentidos e tudo o que pude fazer foi olhar para minha amada uma última vez. Nossos olhares se cruzaram e eu fiz um último esforço em direção á ela, mas já era tarde demais. Olhei para seu rosto perfeito uma última vez e depois a luz tomou conta de tudo.
~Jenny~
Um clarão. E depois nada. Tudo se fora.
Olhei ao redor e vi somente alguns humanos jazidos. Procurei mais uma vez por Mason, tentando acreditar que aquele era o meu cérebro me pregando uma peça. Mas nada encontrei, só o vazio.
Ele não podia estar morto. Ele não podia estar. Eu acreditava nisso. Eu sentia isso.
Levantei-me, mesmo com a dor presente em todo o meu corpo, e comecei a andar rumo à mansão. Os humanos ao meu redor me eram todos desconhecidos. Exceto um. Mudei meu rumo e fui em direção á ele.
—Papai? –Falei para o homem deitado no chão de terra com um ferimento no peito e sangue por toda parte. Ele ainda estava respirando, ainda que com dificuldade. Pousei sua cabeça em meu colo e ele abriu seus olhos, parecidos com os meus. –O que você fez? –Eu falei mais como um lamento do que como uma súplica por respostas.
—Me desculpe. –Meu pai murmurou rouco e com a voz fraca. Eu olhei para ele em confusão e já ia falar quando ele continuou. –Quando eu descobri que esse mundo sobrenatural era verdadeiro, eu fiquei cego por respostas. –Um sorriso brotou em meus lábios ao perceber que eu era curiosa como o meu pai. –Eu voltei para casa na esperança de tudo estar igual, mas imagine o susto que eu levei ao ver você e seu irmão já crescidos! Eu perdi a infância de você em troca de uma teoria que agora me parece tão irrelevante.. Eu perdi os momentos importantes da vida. Me desculpe.
—Papai. É claro que te desculpo. –Eu falei com lágrimas caindo.
—Mais uma coisa. –Papai falou, mas com muita dificuldade. Eu tentava reconfortá-lo, mas ele continuou. –Eu não tive a oportunidade de me encontrar com Brick. Diga a ele que eu o amo muito. Eu amo você e amei sua mãe. Tudo o que quero é que sejam felizes.
Ele terminou de falar e eu soube que estava chegando a hora, mas era difícil demais aceitar.
—Papai, por favor, não se vá. Vai ficar tudo bem. –Eu vi seus olhos perdendo a vida. –Por favor, não me deixe. Eu também te amo. –Ao ouvir essas palavras, seu rosto ficou mais sereno e ele fechou seus olhos. Eu me aproximei e beijei sua testa, me despedindo. Depois pousei sua cabeça delicadamente na terra e me afastei.
Todas as minhas lágrimas estavam sendo derramadas naquele momento. Pelo homem que eu amei como um pai e depois descobri que nunca tinha deixado de amá-lo. Pela pessoa que eu achei que era minha amiga, mas que se mostrou um monstro, falsa e vingativa. Essas eram lágrimas de raiva.
E pelo homem que eu aprendera a amar. Mas eu não chorava pela sua morte, pois ele simplesmente não podia estar morto, eu sentia isso com toda a minha certeza. Eu chorava pela falta que ele me fazia. Chorava de saudades e de amores por ele.
E foi com determinação que eu cheguei até a mansão à procura de alguém. Entrei pelo hall e escolhi um dos corredores a seguir. Vaguei por vários e vários ambientes, mas por fim uma força me atraiu para um salão em especial e, ao entrar, vi Barakiel em pé, reluzindo em dourado. Um verdadeiro anjo.
—Olá novamente, Jennyfer. –Eu fiquei embasbacada com tanta beleza, agora que ele estava mais poderoso e emanava uma aura majestosa. –Não desista. Este é só o começo.
E dizendo essas palavras que não fizeram sentido algum para mim, Barakiel desapareceu, me deixando na sala escura, fria, solitária.
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A Lua
ParanormalPLÁGIO É CRIME, NÃO CAIA NESSA!!!PENA DE TRÊS MESES ATÉ UM ANO OU MULTA! Um romance sobrenatural entre uma garota, Jenny, tomada pelos fantasmas do passado e um garoto, Mason, que, de jovem, só tem o rostinho bonito. O começo deles não foi o mais co...