Capítulo 26

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Sair de casa sem ser percebida foi fácil. Todos já estavam dormindo, então saí pela porta principal sem problema algum. Mason havia pedido que o encontrasse no apartamento de Austin.

Peguei um taxi e logo já estava lá. O porteiro me anunciou e, enquanto subia eu pensava em algum modo de pegar a Beatrice. Isso tudo não passava de uma brincadeira pra ela.

Eu entrei no apartamento e Mason, Austin e mais quatro homens que eu nunca tinha visto estavam na sala. Mason me viu e se levantou, vindo até mim.

  --Oi.

  --Oi. Quem são eles. –Eu perguntei apontando pros caras.

  --Eles são uns amigos. Estão nos ajudando na procura de Beatrice.  –E, em seguida ele falou mais baixo pra só que eu ouvisse. –Eu não acho que vamos conseguir pegá-la. Isso tudo faz parte de um plano bem maior, ela não vai ser desleixada de deixar nós a pegarmos.

  --Então pra que chamá-los?

  --Eles estão do nosso lado, também querem pegar Beatrice. Só fico imaginando quem está ajudando ela. –Ele mudou de assunto.

Nós fomos nos sentar no sofá.

  --Não vai nos apresentar, Mason? –Um cara bem musculoso, com cabelo raspado e olhos castanhos perguntou.

  --Esta é Jenny. Jenny, esses são Dante. –Era o cara musculoso. – Danilo – Mason apontou pra um cara alto de cabelo preto e olhos verdes. – Edgar – Era um cara com cabelos e olhos castanhos. Ele parecia mais simpático que os outros. – E Leon. –Mason disse apontando pro último homem, que tinha o cabelo loiro e olhos bem azuis.

  --Prazer. –Eu disse.

  --O prazer é todo meu. –Edgar disse e eu sorri.

Austin me mostrou a foto que eles tinham encontrado. Ela era cinza como a outra, mas com alguns detalhes diferentes. Os homens começaram a tentar bolar um plano ou alguma coisa pra pegar a Beatrice. Eu concordava com a opinião de Mason, de que ela não se deixaria ser pega tão fácil, e, como não estava me sentindo confortável lá na sala eu saí e fui até a sacada.

Fiquei olhando os prédios e a neblina em seus topos.

  --Por que você tá aqui fora? –Edgar me perguntou e eu levei um susto, porque eu achei que estava sozinha.

  --Vocês não vão conseguir chegar a lugar nenhum. –Eu disparei. –Ela quer brincar e vocês só vão encontra-la quando ela quiser. Agora, vocês estão perdendo tempo.

Ele ficou em silêncio e depois deu um longo suspiro.

  --Eu sei. Eu acho que todos sabem, mas nós queremos tanto matar aquela vadia que qualquer coisa já nos faz ter uma esperança. –Ele disse com ódio nos olhos.

  --Por que vocês não começam a procurar a arma que pode mata-la, de fato.

  --Ninguém sabe onde está.

  --Mas seria mais fácil procurar essa arma do que tentar achar a Beatrice. Assim vocês podem usá-la pra garantir que Beatrice nunca mais volte.

  --Isso é verdade. Você devia falar isso pros rapazes lá dentro, então.

Eu tomei coragem e entrei na sala. Os rapazes ainda estavam conversando, então eu cheguei e me sentei. Eu pigarreei pra chamar a atenção deles, e funcionou.

  --Gente, eu estive pensando sobre isso. Eu acho que nós devemos deixar esses planos malucos de tentar achar a Beatrice, ela não vai deixar vocês pegarem ela, ela provavelmente tem um plano. Então, eu estava pensando, e se vocês passassem a procurar a arma que realmente pode mata-la, sem que ela volte? –Eu falei e esperei alguma reação.

  --Pode ser uma boa ideia. –Dante falou. –Mas tem um porém. A última vez que alguém viu essa arma foi bem longe daqui. Foi na Austrália. Mas nós nem sabemos se está lá. Faz séculos que foi vista, além de que pra irmos pra Austrália nos tomaria muito tempo.

Depois de praticamente descartarem essa possibilidade, nós passamos o resto da noite tentando fazer mais alguns planos, mas eu sabia que não iríamos chegar a lugar algum.

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Olaaaaaaaaaaaaaaá

Gente, aí está mais um capítulo, me desculpem pela demora.

Votem, comentem, recomendem pra seus amigos. Obrigada por lerem e até o proximo capítulo.

Bjuxx, vevett_

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