Jogos de sedução

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OLAAAAAAAA, bem vindas ( os ) novamente. Pra quem chegou agora essa é a continuação de IN DEATH, é importante ler aquela sequência pra entender oq está acontecendo entre as duas agora.

Pra quem já acompanha a saga delas, creio q vão curtir essa nova temporada !!!!!! 😛😝😝😝😝🌈🌈🌈🌈

Se atentem pra entender o que está rolando.... BOA LEITURAAAAA !!!!

Lexa intersexual.

--------×----------

Ainda era difícil imaginar que estava em Paris, a última vez que tirou férias foi a muito tempo e um período ridículo de curto. Se quer lembrava-se quando relaxara daquela maneira, o distintivo estava brevemente guardado. No corpo ainda repousava o deslumbrante vestido confeccionado por Leonardo, mas este belo tecido não ocuparia sua pele se dependesse de Lexa.

A morena lhe devorava a boca e cogitava arrancá-lo ali mesmo no avião que estavam. Claro mais um de seus jatos ultra velozes.

— Fiz uma promessa Griffin, mas com você assim fica difícil mantê-la. — Clarke deu uma risada recordando-se das palavras da morena. "Vamos fazer amor quando chegarmos em Paris". Aposto que se arrependeu, pensou a tenente.

— Ainda dá tempo de uma rapidinha, sabe? — A provocação foi muito bem recebida por Lexa, atacou-lhe os lábios já vermelhos novamente. As mãos por tomarem quase vida própria deslizaram sobre a pele quente, a alça já era abaixada quando foi "salva" por uma voz feminina.

"AJUSTAR POLTRONAS PARA ATERRISSAR."

Era uma voz robótica, porém melódica e parecida com a da tenente. Clarke a fitou e levantou as sobrancelhas.

— O que foi? — Perguntou a morena se divertindo. — Quando estou viajando gosto de pensar e quase escutar sua voz.

A tenente apenas bufou fingindo estar irritada. Não teria ciúmes de um robô, óbvio.

Estavam assim, leves como uma pluma, animadas como crianças e fogosas como um vulcão. Não poderia ser menos, Paris era delas.
A noite estava apenas começando quando Lexa chutou a porta da cobertura do prédio mais alto da cidade, tentando carregá-la nos braços e meramente falhando, Clarke achou melhor nem indagar se o edifício era da propriedade da morena.

O quarto era moderno, a esquerda uma lareira natural – nada de invenções futuristas – a dona exigiu quando arrumaram tudo aquilo para a lua de mel. A vista panorâmica da cidade colorida, esplendorosa e dos apaixonados contemplava o local. Os carros voadores não podiam atingir aquela altura por lei, mas nem precisavam se importar em relação a privacidade, porque apesar de setenta por cento do ambiente ter janelas espelhadas, estas eram apenas para quem estava do lado de dentro apreciar o lado oposto. Quem estava de fora não enxergava absolutamente nada além do prédio imponente.

— É lindo aqui Lexa. — Clarke murmurou encostada na janela central. A morena sorriu abraçando-a por trás, envolvendo-a em seus braços firmes.

— É não é? — Mordiscou-lhe de leve a orelha e Clarke se remexeu agitada. Ela a acendia tão depressa. — Mas nada se compara a minha esposa.

A tenente não soube explicar se foi a lembrança do casamento de algumas horas atrás, se foi o sotaque irlandês arrastado de Lexa, se era o calor que transpassava sua alma ou se era apenas Lexa sendo exatamente sua Lexa, que a fez sentir uma fome animalesca de ter a morena naquele momento.

Virou-se com os olhos azuis afogueados e Lexa soube que ela não estava mais para conversas. Faria amor pela primeira vez com sua esposa.

Clarke como uma felina colou seus lábios, a carne abundante da magnata a recebeu muitíssimo bem, a língua rapidamente pediu caminho saboreando o gosto de Lexa, a morena agarrou sua cintura a puxando até a cama. Os corpos falavam, se pudessem transmitir algum som gritariam em sincronia. A sincronia da dança humana do acasalamento de duas almas que se amavam.

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