Uma chance pra você gatinho (Ladynoir)

Preocupações

Oiee

Nada como um gatinho apaixonado e preocupado nee zentii ♥

Falando em gatinho, viram o nosso gatinho real só de sunguinha? Tao fofinhoo ♡♡♡

Boa leitura e desculpa os erros :3

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Putz. Finalmente depois de ter quase colocado o estomago pra fora, a Mari parecia ter conseguido controlar o BO que tava rolando dentro dela. A levei com cuidado para que lavasse seu rosto, segurando seus cabelos para ajudá-la.

Fui pedindo para que respirasse fundo, se acalmando. Eu podia sentir seu corpo tremulo, suas mãos suando frio, e seus olhos apáticos.

Eu estava muito preocupado. Ela tava pálida, bem mais branquinha do que costumava ser.

- Mari, meu amor... - afastei seu cabelos, acariciando seu rosto. - O que ta acontecendo? Você já tava enjoada antes de virmos para cá?

- Não. - ela sorriu fungando o nariz. - Quer dizer, um pouco... mas nada muito intenso...

- É sério, ou você ta tentando me enganar?

- Não, não meu amor, é sério... eu acho que to assim porque vou ficar naqueles dias sabe? E também, eu comi pra caramba uns salgadinhos de camarão, talvez não tenham me feito muito bem.

- Uhnnn.

Eu não caía naquele papo nem uma pinóia. Pra mim, tinha mais angu naquele caroço... quer dizer, caroço no angú. Que se foda.

- Sei não hein...

- To falando sério Adrien, eu to bem, só foi porque essa noite... tivemos grandes emoções se é que me entende.

- Ahaam. - Resolvi caminhar com ela a levando para que se sentasse comigo no tapete já que tinha uma garrafa de água gelada perto. Servi pra nós dois. - Mas me diz uma coisa.

- Uhn.

- Você tem sempre esses enjoos? Quando vai ficar naqueles dias? Eu nunca te vi passando mal desse jeito.

- Ah olha... tem vezes que sim, tem vezes que não... depende do mês.

- Mari... - foi então que a peguei por uma das mãos, fazendo um carinho sobre esta com o meu polegar. - Seja sincera comigo. Esta doente? Ta sentindo alguma coisa ruim? Porque se você tiver mal, não vamos viajar. Não quero te levar pra lugar nenhum desse jeito. A gente se tranca lá em casa, eu fico cuidando de você, vamos no médico sei lá... mas não finge que não ta sentindo nada se estiver sentindo alguma coisa, é sério.

Ela ficou em silêncio me olhando falar, como se estivesse me admirando e eu acabei rindo um pouco sem graça, porque acredite ou não, eu sempre fiquei sem jeito quando aquela mulher linda fixava seus olhos azuis em mim. Era por isso que eu fazia de tudo para convencê-la o máximo que podia, que eu era o homem ideal para seus olhos admirarem.

- O que foi?

- Eu to pensando... no quanto eu sou sortuda por ter um homem lindo e carinhoso como você... que me dá amor, carinho, que me satisfaz, que cuida de mim... em todos os sentidos.

- Eu não to fazendo nada demais my Lady. Só to retribuindo a felicidade de ter você ao meu lado.

Ela deu um sorriso lindo e eu me aproximei para beijá-la mas ela se afastou, franzindo o nariz.

- Ai não amor, é que eu....!

- Ta bom bugboo. Bebe essa água aí e bora voltar. A gente precisa de um banho e falar com o pessoal ainda né?

- Sim. Eu disse pra Aly avisar pro pessoal que estávamos resolvendo um problema que deu de ultima hora com a nossa viagem.

- Boooa, sabe que eu nem pensei nisso? Se viessem me perguntar eu bem ia dizer: tava lá trepando com a minha mulher. Não sabe como tava bom. - sorri de lado que nem um cafajeste. A Mari que me olhou com uma das sobrancelhas arqueadas começou a rir, ela já deveria estar esperando por isso.

De qualquer forma, a gente se vestiu e fomos embora na minha moto. Como não era muito longe dali chegamos rápido, nos limpamos, trocamos de roupa e aparecemos de novo na festa com a cara mais deslavada do mundo como se nada tivesse acontecido.

- Tu sumiu bro!! Alya disse que tu foi resolver uns problemas da viagem né? E aí, irc... caralho, deu certo? - O Nino se chegou em mim mais bêbado do que uma velha bebada, e eu fiquei com vontade de rir. A gente tava na pista de dança e geral tava muito louco. Também tinha open bar né? O povo tava bebendo todas e mais algumas.

- Que mané viagem meu irmão, eu fui dá uma rapidinha com a Mari.

- Raspadinha?

- Não cara. - eu queria rir, caralho eu queria rir demais. O rapaz tava se segurando em mim com a gravata toda torta. Que comédia. - Eu fui lá dar uns amasso mais intenso com ela, ta ligado?

- Chapado? Porra cara, to pra caralho, a Alya ta querendo me mata!

A Alya?! Ixi o Nino tava ruim mesmo. Porque quando eu a vi junto com a Mari, a mesma tava segurando uma taça de champanhe e agarrando a pobre coitada da minha bugboo, beijando o rosto dela como se estivesse fazendo uma declaração de amor. Aquela ali tava igual ou até pior do que ele. Eita.

Mas o negócio tava bom, do jeitinho que eu queria que o meu casamento fosse. Eu e a Mari feliz, geral dançando, comendo bem, se comendo, e rolando aquela festa ostentação madrugada a fora. Seria bom zoar também.

Só tava preocupado com a Mari na real, que tava recusando a taça de champanhe que a bebada da Alya queria dar pra ela. Ah mané, tive que ir até lá.

- Não amiga, sério...!

- Ah Mariii bebe comigo amigaaa... a gente ta no seu casamento poxa! Seu casamento com o idiota do Adrien, que você amou amou amou chorou e amou depois, pra depois amar mais um pouco!

- E-eu sei...!

As duas não perceberam a minha presença já que o salão tava muito lotado. Eu queria ouvir mais o que aquela boca aberta ia explanar por ta doidona.

- Sabe naaaada carambaaa! Você não quer curtir comigo porque ficou lá de gozação com aquele loiro safado!

- Gozação...? Bom  até que isso não é uma mentira...

- Sua safada você me odeia, me abandonou aqui!!!

- Não é isso amiga, eu to aqui, é que eu... eu to um pouco enjoada...

- Enjoada??? Aaaaaahhh Mariiii...mari mariii... oooolha aí Mari... depois de nove meses você vê o resultado... domingo ela não vai vai vaaai!

- Do que você ta falando?!

- Aaaah vai se ferrar, vai me dizer que não se passou na sua cabeçinha de ladybug... que você pode estar gravida do gatinho preto amigaaaa!!!

Que.

- Que??

- Que o que mulher?! GE - ERRE - A - VE - A - GEE...A... ah porra, gravida!

Gravida?

A-a Mari... Gravida???

Eu tava pirando. Fiquei tão atordoado que acabei esbarrando na Alya que jogou a taça de champanhe na minha cara e me xingou de idiota.

Que se dane.

Tudo o que eu conseguia pensar naquela altura, era que o amor da minha vida... poderia estar gravida de um filho meu.

E isso caralho, seria bom demais.