Uma chance pra você gatinho (Ladynoir)

Outro patamar

OTO PATAMAR

BORA

Boa leitura e desculpa os erros

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Adrien's pov

Existiam muitas vantagens de ser o único herdeiro de uma grana fodida. Vantagens essas, que eu não poderia mensurar aqui, mas que estavam sendo muito úteis para eu executar o meu plano.

Eu queria ir pra praia com a Mari, só que existiam alguns problemas. Primeiro, eu não queria ficar numa praia cheia de gente com ela. Isso seria ruim, porque se eu quisesse ficar de boa (daquele jeito mesmo), eu não ia querer ter platéia pra presenciar o meu desempenho em como amar o corpo da minha mulher.

Segundo...

Não tinha segundo ponto, porque o principal problema era esse primeiro mesmo, por tanto, eu tratei de usufruir um pouco mais das facilidades que a grana do meu pai me proporcionavam, e tratei de... digamos, "per$uadir" o gerente do hotel pra nos levar onde teria um lugar mais reservado.

Tinha que ver. O cara logo se aprumou todo quando viu o bolão de dinheiro na frente dele, me dizendo com toda pompa que iria separar um pequeno iate com champanhe a vontade, comida, e que ia dar a localização exata pra mim, que ninguém iria nos perturbar lá, e que ele deixaria tudo pronto com barraca, espreguiçadeiras na areia e etc etc. Eu apenas sorri, e dei um tapinha no ombro do maluco.

- Faz aí teu serviço de boa, que a gente espera. Só me avisa quanto tudo estiver pronto.

- Sim senhor, sim senhor!

Sorri fechado me afastando, até me lembrar de um "pequeno" detalhe e voltar à ele, dizendo com um tom um pouco mais sério, mas nada ameaçador, algo bem simples.

- Só uma coisa.

- Pois não senhor Agreste.

- Eu espero mesmo, que esse lugar seja reservado totalmente pra mim e pra minha mulher. Porque se eu suspeitar que tem algum engraçadinho dessa porcaria de hotel, ou seja lá da onde for na nossa companhia, eu acabo com tudo isso aqui. Acho que o senhor sabe muito bem quem eu sou.

- S-sim senhor... e-eu já ouvi falar.

- Ouviu falar não é. - dei uma ajeitadinha na gravata do homem, ele parecia um pouco nervoso. - Então você sabe que eu posso fazer o que estou lhe dizendo, mas não encare como se fosse uma ameça. Não é isso. Só estou dizendo o que VAI acontecer, se eu pegar alguém espionando o meu lazer com a minha esposa.

- Pode ter certeza senhor, que ninguém irá incomodá-los.

- Eu tenho certeza que não. Agora vai lá, você tem muita coisa pra fazer não é?

- Sim senhor!

Dei dois passos para trás vendo o carinha quase tropeçando nos sapatos de couro por ter apertado o passo, praticamente fugindo de mim. Acabei rindo. My lady não podia suspeitar que eu estava ameaçando de morte os funcionários do hotel porque eu queria trepar com ela em uma praia deserta. Se ela soubesse, seria eu o homem morte.

- Gatinho?

- Oiii meu amor...! - e falando na gostosa. - E aí.

- E aí digo eu. Não vamos?

- Vamo, vamo sim. É que eu meio que pedi um negócio pra gente.

- Um negócio?

- Sim. Ah Mari, sabe como é, eu to afim de ficar numa boa contigo princesa, daí eu meio que pedi pra gente ir pra um lugar mais reservado.

- Ah... então ta.

- A gente vai de iate, já andou?

- Nossa, não, nunca!

- Pois então vai ser a sua primeira vez, vou tirar sua virgindade.

My lady levantou uma sobrancelha cruzando os braços. - Como se você não tivesse feito isso.

- Mas olha só....que mente poluída a sua, tava falando de andar de iate.

- Ahá, a minha mente que é poluída!

- Ta bom my lady, nós dois, somos dois safados.

- Uhnn... mas vai, continua me contando sobre o iate, você que vai pilotando?

- Oxi é claro, quem mais. Só vamos você e eu.

- Uhum... e você por um acaso, sabe pilotar um iate?

- Claro que sei meu amor, ta tranquilaço.

Mas é claro que eu não sabia, mas também não tinha erro. Deveria ser como pilotar um carro ou uma moto, só que na água. Tava de boa.

Marinette que me aguardasse. A gente ia curtir aquele dia, e quem sabe a noite inteira também, só nós dois em uma praia maravilhosa. Seria outro patamar.

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Vai chover! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk