Uma chance pra você gatinho (Ladynoir)

Ela acha que pode me enganar

Aeow HUAHUS vida corrida do cão, eu hein
Aff
Nada a declarar. Boa leitura e desculpa os erros ♡

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Depois que eu praticamente agarrei a Mari na praia e fiz ela passar aquela vergonha de leve, ela voltou emburrada caminhando na minha frente com aquele jeitinho que a Ladybug sempre fazia quando eu a chamava de bugboo ou comentava uma das minhas piadas super engraçadas e charmosas, que só eu achava graça na verdade.

Se fosse em outros tempos, ainda na época que a gente namorava, eu iria pedir desculpas fazer um drama e coisa e tal, mas como a gente tava casado e eu queria causar mesmo, eu ainda voltei o caminho inteiro enchendo o saco dela. Era só pra ela entender que tinha casado com um gato chato mala sem alça e que se orgulhava muito de ser assim.

- Ei bugboo.

- Adrien me deixa em paz, olha o mico que você me fez passar!

- Que mico o que? Oxi, eu só tava mostrando o nosso amor pra aquele bando de desocupado, tem algo de errado nisso?

Ela bufou juntando mais ainda os braços ao lado da cinturinha esbelta. – Imagina que não!

- Huuum.. nem falei nada demais, só que eu te amo e que tu é uma gostosa. Falo mesmo. E falo mais alto se quiser.

Foi então que ela se virou e apontou na minha cara com aquela postura autoritária que maltratava o meu coração de tanta paixão, aiai. – Nem se atreva!

- Ta bom ta bom... você ganhou. Vai, pode ir, acho que esta cansada, vamos descansar um pouco...

Tentando me conter o máximo para não rir a deixei tomar uma distancia razoável para sugar o ar dentre os dentes e soltar um pequeno elogio.

- Fica um tesão rebolando irritadinha assim meu amor. Vai, rebola mesmo esse bumbum pra mim vai.

Quase que os óculos de sol que EU dei de presente pra ela bateu na minha cara quando ela o lançou em mim de uma vez só. O que ela não contava era com a minha astúcia né. Eu me inclinei para o lado rápido rindo a deixando mais irritada ainda.

Aaaah... a minha bugboo parecia não estar entendendo a minha vontade, que era curtir, aproveitar muito daquele momento só nós dois. Além disso, eu queria que todo mundo tivesse inveja da gente, porque foi assim que eu me senti quando eu via os outros casais andando de mãos dadas, curtindo um namoro que eu não tinha com a mulher que eu amava. Agora que eu tinha isso não somente com a mulher da minha vida, mas com a minha esposa, era aí mesmo que eu ia tacar o foda-se.

Mais cedo ou mais tarde, a Mari iria colar na minha, mas por hora, eu achei melhor dar um tempo pra ela, também não queria que ela me matasse né.

Então eu a deixei de boa, fiquei no quarto enquanto ela foi tomar banho porque ela praticamente me expulsou do banheiro. Fiquei na cama mexendo no celular.

Quando ela voltou, estava enrolada na toalha de cabelos molhados,e aí eu tive que desviar o meu olhar para sua imagem enquanto passava um creme hidratante no corpo.

- Que isso hein...

Sorri de lado, começando a engatinhar na sua direção.

- Gosta do que vê gatinho? – e ela me provocava, passando a mão lentamente por uma das pernas. Eu lambi os meus lábios respirando forte.

- Muito... muito boa... muito deliciosa...

- Aham, sou mesmo.

- Ainda bem que você sabe porque eu peco a linha minha gostosa, vem cá, vamo ali se enroscar? Bora?

Eu já ia dar o bote quando ela desviou de mim, me fazendo quase cair da cama. diacho.

- Eita porra!

- Calma lá Adrien Agreste.

- Que foi bugboo? Calma com o que?!

- Não pense o senhor que eu to de boa com o que fez hoje. É melhor se acalmar. Vai lá tomar um banho vai.

- Sim sim, eu vou, mas antes eu quero um banho de gato... vem cá, vem.

- Não. Eu estou com fome, quero ir jantar.

- Ah, jantar... ta... então ta.

Jantar. Bom, ok né. Beleza. Fui tomar banho já que não tinha jeito, e descemos para o restaurante do hotel. Enquanto comíamos, my lady não trocou muita idéia comigo, e aí eu percebi que ela iria ficar naquele joguinho de difícil durante o processo. Se ela queria assim, beleza, eu sabia jogar também.

- Sabe do que mais Mari? - ia mandar a real, fala sério.

- Uhn.

- Eu to feliz pra caramba de ta aqui com você – MENTIRA NÃO SABIA SER FRIO CARALHO, EU QUERIA QUE AQUELA MULHER SOUBESSE QUE EU TAVA NUMA FELICIDADE DANADA DO CÃO. - ...eu sei que sou meio idiota, aliás, completamente idiota... e a minha maneira de te demonstrar o meu amor é muito conturbada e muito louca, mas é que eu te amo tanto, que quando eu lembro que to casado contigo, eu tenho vontade de gritar pra geral saber o quanto eu to feliz, você me entende?

Nesse momento, aconteceu uma parada que fez o meu coração se sentir estranho, um tanto decepcionado eu diria. Esperava que ela fosse abrir um sorriso e me dizer as mesmas coisas que eu disse à ela, mas aí, ela simplesmente... deu uma risada meia boca e agradeceu.

- Entendo, e te agradeço pelos seus bons sentimentos.

COMO É QUE É?!! ME AGRADECE O QUE MULHER, TU TEM QUE ME DIZER QUE ME AMA PORRA. – Ah... por nada my lady... e-eu... só disse a verdade. – suspirei, chorei, me fudi.

Depois desse jantar maravilhoso, demos mais uma volta nas redondezas, e voltamos para o quarto. Eu pedi um drink bem forte para tomar na sacada, enquanto que ela ficou conversando com a Alya pelo telefone.

Ouvindo a minha bugboo rindo no fundo, eu me sentia feliz, mas ao mesmo tempo... chateado. Queria que ela estivesse rindo comigo, ao meu lado... será que eu estava fazendo alguma coisa errada? Não sabia dizer.

Me sentei numa das cadeiras, olhando para o mar a noite. A gente podia ir lá... nadar pelado.... mas jamais ela iria aceitar... que coisa...

Ao suspirar de novo, me sentindo fodidamente sozinho, tomei do drink de uma vez só, e resolvi ir me deitar.

Coloquei as duas mãos para trás da minha nuca, de olhos fechados descansando um pouco, até sentir algo, ou melhor, alguém se sentando por cima de mim.

Eu abri os meus olhos na hora, e quando eu vi, a Mari estava nua de cabelos soltos bem por cima da minha cueca. Ela já tinha desligados as luzes.

- ... amor...

- Cala a boca. Sou eu que vou falar agora Adrien. – colocando uma das mãos no meu pescoço, ela me fez olhar na sua direção. - ... você disse que ta feliz de estar comigo, e que não se aguenta de tanta felicidade... pois eu também meu amor, mas ao invés de demonstrar pra todo mundo, como você faz nas suas maluquices... eu vou demonstrar pra você aqui, na cama...

- ... e como vai demonstra isso? – a segurei na cintura colocando uma das mãos em cada lado. Ela sorriu e se inclinou para ficar com a boca perto da minha.

-... te fudendo com força...a noite toda.