Capítulo 16 :

1.3K 72 8
                                    


Carla: Oi, Arthur! —  ela acenou para ele.

Arthur: Oi, Carla! —  aproximou-se —  O que faz aqui?

Carla: Estava passando aqui por perto, fui até a casa de uma amiga, e vi que estava quase na hora de você sair, então resolvi esperar. —  explicou.

Arthur: Fiquei surpreso.

Carla: Não gostou de me ver aqui?

Arthur: Eu adorei. —  ele sorriu —  Mas acho que minha secretária está começando a achar estranhas suas constantes visitas ao meu escritório.

Carla: Você é responsável pela construção do meu duplex, eu tenho que ir ao seu escritório! —  ela cruzou os braços.

Arthur: Eu sei, mas eu acho que ela pensa que fazemos mais do que conversar.

Carla: É loucura dela! —  sorriu —  Além do mais, se fizéssemos, eu ia sair um pouquinho bagunçada.

Arthur: É, provavelmente. —  ele riu um pouco.

Carla: Já que estamos falando disso, preciso dizer algo que há muito tempo estou guardando.

Arthur: Diga.

Carla: Quando me contou que não tinha tempo para namorar por conta dos estudos... —  desviou o olhar —  Fiquei me perguntando se você é virgem. —  disse mais baixo.

Arthur não conteve uma gargalhada, jogando a cabeça para trás.

Apesar da Carla estar se sentindo ridícula por conta da pergunta, adorou vê-lo rindo desse jeito. Uma risada deliciosa de ouvir, e isso fez com que sentisse um leve arrepio na nuca, como sempre sentia quando se excitava. Mordeu o lábio e o viu olhar para ela novamente, ainda com um sorriso nos lábios. Ele cruzou os braços e disse de maneira tranquila:

Arthur: Há muito tempo não sei o que é ser virgem, Carla. Mas acredito que seja chato. —  sorriu de canto.

Carla: Na verdade, sou doida por ficar pensando isso. —  ela sacudiu a cabeça de forma negativa, colocando a mão na testa.

Arthur: Sei que o que eu disse pôde parecer isso, mas eu já namorei algumas vezes. É que nos últimos tempos, desde que minha mãe ficou doente, eu deixei isso de lado. —  explicou.

Carla: Eu entendo. —  disse desviando o olhar.

Ambos se entreolharam. Carla sentia os músculos dele e teve que segurar a vontade de apertá-los e pedir para ser envolvida pelos braços fortes. Tirou a mão dali antes que cometesse uma bobagem, não era o momento de se jogar nos braços dele, por mais vontade que tivesse.

Carla: Eu posso te dar uma carona até a faculdade.

Arthur: Acho que vou aceitar, senão chegarei atrasado. —  sorriu de leve.

Arthur e Carla estavam cada vez mais próximos. Eram quase como amigos, com a única diferença que ele sentia-se atraído por ela, com desejo de levá-la para cama e sentir o calor do seu corpo.

Mas era uma vontade um pouco distante, que ele estava tentando lidar.

Comentem

MEU ANJO! 😇Onde histórias criam vida. Descubra agora