Carla: Oi, Arthur! — ela acenou para ele.Arthur: Oi, Carla! — aproximou-se — O que faz aqui?
Carla: Estava passando aqui por perto, fui até a casa de uma amiga, e vi que estava quase na hora de você sair, então resolvi esperar. — explicou.
Arthur: Fiquei surpreso.
Carla: Não gostou de me ver aqui?
Arthur: Eu adorei. — ele sorriu — Mas acho que minha secretária está começando a achar estranhas suas constantes visitas ao meu escritório.
Carla: Você é responsável pela construção do meu duplex, eu tenho que ir ao seu escritório! — ela cruzou os braços.
Arthur: Eu sei, mas eu acho que ela pensa que fazemos mais do que conversar.
Carla: É loucura dela! — sorriu — Além do mais, se fizéssemos, eu ia sair um pouquinho bagunçada.
Arthur: É, provavelmente. — ele riu um pouco.
Carla: Já que estamos falando disso, preciso dizer algo que há muito tempo estou guardando.
Arthur: Diga.
Carla: Quando me contou que não tinha tempo para namorar por conta dos estudos... — desviou o olhar — Fiquei me perguntando se você é virgem. — disse mais baixo.
Arthur não conteve uma gargalhada, jogando a cabeça para trás.
Apesar da Carla estar se sentindo ridícula por conta da pergunta, adorou vê-lo rindo desse jeito. Uma risada deliciosa de ouvir, e isso fez com que sentisse um leve arrepio na nuca, como sempre sentia quando se excitava. Mordeu o lábio e o viu olhar para ela novamente, ainda com um sorriso nos lábios. Ele cruzou os braços e disse de maneira tranquila:
Arthur: Há muito tempo não sei o que é ser virgem, Carla. Mas acredito que seja chato. — sorriu de canto.
Carla: Na verdade, sou doida por ficar pensando isso. — ela sacudiu a cabeça de forma negativa, colocando a mão na testa.
Arthur: Sei que o que eu disse pôde parecer isso, mas eu já namorei algumas vezes. É que nos últimos tempos, desde que minha mãe ficou doente, eu deixei isso de lado. — explicou.
Carla: Eu entendo. — disse desviando o olhar.
Ambos se entreolharam. Carla sentia os músculos dele e teve que segurar a vontade de apertá-los e pedir para ser envolvida pelos braços fortes. Tirou a mão dali antes que cometesse uma bobagem, não era o momento de se jogar nos braços dele, por mais vontade que tivesse.
Carla: Eu posso te dar uma carona até a faculdade.
Arthur: Acho que vou aceitar, senão chegarei atrasado. — sorriu de leve.
Arthur e Carla estavam cada vez mais próximos. Eram quase como amigos, com a única diferença que ele sentia-se atraído por ela, com desejo de levá-la para cama e sentir o calor do seu corpo.
Mas era uma vontade um pouco distante, que ele estava tentando lidar.
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MEU ANJO! 😇
FanfictionSinopse: Arthur Picoli precisava urgentemente de um emprego e conseguiu um nas empresas Diaz. Sentia-se aliviado, pois o dinheiro que ganharia ali era o que precisava para economizar e pagar a cirurgia que a mãe tanto precisava. O que ele não contav...