Capítulo 17 :

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Arthur: Obrigado pela carona. —  Os dois saíram do carro.

Carla: Arthur.. — disse lhe fitando.

Arthur a estava olhando de uma maneira totalmente diferente da primeira impressão que tivera, e aquilo o deixava ainda mais interessado nela.

Deu um passo à frente, ficando com o corpo a poucos centímetros dela, notando que as respirações já ficaram alteradas. Ele não quis pensar em seu trabalho, em seu chefe e nem nas consequências do que aquilo poderia gerar, nem ao menos se ela iria gostar, mas não aguentava mais segurar aquela vontade que vinha lhe tentando dia após dia.

Colocou uma mão na nuca de Carla e colou seus lábios ao dela. Não era um beijo de gratidão e nem de agradecimento.

Era um beijo que estava esperando para acontecer há dias. Ela não esperava aquela atitude, nem ao menos sabia que Arthur sentia algum tipo de interesse nela, pois parecia sempre muito distante.

Afastaram os lábios e deixaram as línguas se encontrarem. Era um toque macio, calmo, onde buscavam se descobrir e se conhecerem. Carla envolveu os braços em volta do pescoço dele e Arthur a mantinha grudada ao seu corpo, alisando -lhe as costas com uma das mãos, enquanto a outra descansava em sua cintura. As bocas se encaixavam perfeitamente e nenhum dos dois mostrava vontade de se separarem.

Quando o fôlego faltou, ele terminou aquele beijo com um selinho demorado e olhou-a nos olhos em seguida.

Nenhum dos dois falou nada, com medo de estragar o momento. Apenas ficaram ali, guardando cada detalhe do rosto do outro em sua memória. Carla colocou uma das mãos no rosto dele, acariciando-o devagar com o polegar. Arthur colocou o cabelo dela atrás da orelha e decidiu que era o momento de falar algo.

Arthur: Há muito tempo estava sentindo vontade de fazer isso. — ele disse olhando-a nos olhos.

Carla: Achei que era um beijo de gratidão pela carona.

Arthur: Não teve gratidão nenhuma no meu beijo, apenas desejo de sentir seus lábios.

Carla: Eu adorei. — sorriu para ele.

Arthur: Eu também, mas confesso que agora não sei o que fazer. — alisou o rosto dela com as costas dos dedos.

Carla: Como assim?

Arthur: Me sinto atraído por você, Carla. — suspirou — Mas você é filha do meu chefe, estou trabalhando pra você em um projeto. Não sei o que fazer com essa vontade que sinto.

Carla: Mate toda sua vontade, Arthur. — colocou as mãos nos braços dele — Eu também me sinto atraída por você. E não me importo que seja funcionário do meu pai.

Arthur: E se descobrem?

Carla: Não vão descobrir. Pode ser nosso segredo.

Arthur: Você é louca, Srta. Diaz.

Ele sorriu e beijou-a novamente, dessa vez de modo mais intenso. Mas logo se afastaram, pois estavam no estacionamento e varias  pessoas olhando. Arthur beijou-lhe a testa em seguida, abraçando-a com carinho e sussurrando em seu ouvido:

Arthur: Obrigado pela a carona.

Carla: De nada!. —  Ela respondeu dando um beijo no pescoço dele.

Aquilo o deixou arrepiado, mas Carla não percebeu, pois acabavam de se afastar. Ambos sorriram.

Arthur: Estou indo, estou atrasado.

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