Capítulo 39 :

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Depois do almoço eles foram embora prometendo que outro dia passariam ali.

Carla dirigiu até a praça perto da casa dele e decidiram parar ali e curtirem um pouco sozinhos antes de voltar para casa. Ela ficou sentada no colo dele de lado, enquanto Arthur estava com os braços em volta da cintura dela.

Carla: Achei tão produtiva essa manhã. —  ela comentou.

Arthur: Eu também, e ainda temos o dia todo pela frente —  beijou o braço dela.

Carla: Sabe o que pode acontecer pra ficar melhor? —  ela perguntou alisando o rosto dele.

Arthur: O quê? —  perguntou curioso.

Carla: Você aceitar namorar comigo. —  disse reunindo toda sua coragem.

Arthur foi pego de surpresa, pois jamais esperou que ela fizesse aquele pedido. Na verdade, há algum tempo ele planejava fazer aquilo, mas pensava na melhor maneira. O silêncio dele a deixou apreensiva, se perguntando se tinha agido certo.

Talvez ele não quisesse nada mais sério, talvez se equivocara em achar que ele gostava tanto dela, quanto ela gostava dele.

Arthur: Eu quem deveria fazer o pedido. —  ele respondeu.

Carla: Mas eu pedi primeiro.

Arthur: Mas o certo é que eu peça. —  ele insistiu.

Carla: Ah é?  Vai bancar o machista? —  ela se levantou e colocou as mãos na cintura —  Eu pedi, Arthur!

Arthur: Não é machismo, é o certo! —  levantou-se.

Carla: Mas você não pediu. —  ficou batendo o pé no chão.

Arthur: Eu peço agora.

Carla: Não adianta, eu já pedi. —  insistiu.

Arthur: Dona Carla... —  abraçou-a pela cintura.

Carla: É aceitar ou não aceitar, Arthur. —  olhou-o nos olhos.

Arthur: Mesmo contrariado por achar que deveria ser eu a fazer o pedido, eu aceito. —  sorriu para ela.

Carla o abraçou pelo pescoço feliz. Deu vários selinhos nele enquanto ambos sorriam.

Arthur cheirou o pescoço dela, pois adorava seu perfume, e ficou alisando as costas da namorada. Agora a Carla era oficialmente sua e sentia-se extremamente feliz, assim como ela.

Voltaram para a casa e Arthur comentou com a mãe que estava namorando Carla. Beatriz ficou feliz, pois a adorava e sabia que ela fazia bem ao seu filho.

No sábado seguinte, Carla chegou animada na casa dele. Agora estavam namorando e estava feliz com aquela relação. Tocou a campainha e foi atendida por Beatriz.

Carla: Oie. —  sorriu —  Arthur está?

Beatriz: Oi, querida. —  a mãe dele sorriu —  Ele saiu e não me disse para onde foi. Se quiser pode entrar para esperá-lo, mas não sei que horas ele volta.

Carla: Não deve demorar, ele sabe que sempre venho aqui de tarde. —  entrou

Beatriz: Pode ficar à vontade, acabei de fazer um bolo de abacaxi. —  colocou em cima da mesa —  É o preferido de Arthur. —  olhou para ela —  Aceita um pedaço?

Carla: Vou aceitar sim. —  respondeu educada.

As horas se passaram e a noite já começava e nem sinal de Arthur. Carla tentou ligar para o celular dele e só dava desligado, até mesmo Beatriz estava começando a se preocupar. Irritada com o sumiço do namorado, Carla resolveu ir embora e a mãe dele disse que falaria que ela esteve ali assim que o filho aparecesse.

Uma hora depois, Arthur chegou em casa exausto. Sua mãe estava na sala.

Beatriz: A Carla esteve aqui e te esperou a tarde toda. —  comentou —  Foi embora faz uma hora e está furiosa com você.

Arthur: Ai meu Deus! —  passou a mão no rosto —  É melhor eu tentar ligar pra ela. —  levantou-se e levou a mochila pro quarto.

Entrou e pegou o celular, ligou para Carla e quando estava quase desistindo de esperar chamar, ela atendeu.

Carla: Oi. —  ela disse do outro lado da linha.

Arthur: Oi... —  ele sentou na cama suspirando —  Minha mãe disse que me esperou a tarde toda, me desculpe, tive uns problemas para resolver.

Carla: Poderia ter ligado, não é mesmo? Mas eu tentei ligar e seu celular só dava desligado.

Arthur: Não podia deixar ele ligado, achei que chegaria mais cedo, mas acabei demorando mais do que planejei. —  explicou.

Carla: Só que daquela vez que eu sumi você também veio todo nervoso reclamar comigo.

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