Capítulo 35 :

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Arthur: E trouxe também para Dani. Um relógio daqueles.

Carla: Eu não podia deixar a menina sem nada, ela disse que tinha vontade de ter um.

Arthur:  Carla, Dani não pode ser acostumada a ficar ganhando vários presentes, até porque, eu não posso ficar me dando ao luxo de ficar comprando vários para ela. Dani tem que aprender que não pode ter tudo. —  explicou.

Carla: Foi só um presente como forma de agradecer. —  suspirou.

Arthur: Existem muitas formas de se agradecer, sem precisar ser algo material. —  Arthur ainda mantinha os braços cruzados.

Carla: Mas eu não sei como. —  disse baixinho se sentando na cama e colocando as blusas, que comprara para ele, no colo —  Sempre me deram presentes quando queriam agradecer algo. Eu não sabia que ia te chatear.

Foi nesse momento em que Arthur se arrependeu de ter dito aquilo daquela forma. Carla não tinha culpa pelo modo como estava agindo, fora criada desse jeito, sempre ganhando e dando presentes. Ele sentou-se ao lado dela e colocou o cabelo atrás da orelha dela. Carla suspirou e fechou os olhos, aquilo o deixou ainda mais arrependido.

Arthur: Carlinha... —  disse baixinho —  Me desculpe falar desse jeito com você.

Carla: Desculpa, lindo. —  respondeu no mesmo tom —  Eu não sabia que você não ia gostar.

Arthur: A questão não é essa... —  abraçou-a e colocou sua cabeça em seu peito —  É que nem sempre presentes são a melhor forma de se agradecer por algo. Às vezes um abraço funciona mais. —  passou a mão nos cabelos dela —  Mas eu entendo que as coisas pra você sempre foram dessa maneira, mas acho que posso te ensinar que coisas materiais não são tudo.

Carla: Obrigada. —  agarrou-se mais à ele —  Me sinto boba às vezes.

Arthur: Não precisa, Carla. —  beijou o alto da cabeça dela —  Eu não estou dizendo que não se deve dar presentes, mas que eles não são a única maneira de agradecer.

Carla: Eu entendi. —  levantou a cabeça —  Mas você gostou das camisas?

Arthur: Adorei, meu bem. Obrigado.

Carla: Eu achei que ficariam lindas em você, porque você é lindo. —  deu um beijinho nele.

Arthur: E você é linda, incrivelmente linda. —  colocou a mão no rosto dela e acariciou-a com o polegar.

Carla: Veste a camisa pra eu ver se cabe?

Arthur experimentou as camisa, enquanto os dois conversavam. Mais tarde saíram para dar umas voltas e foram até o parque. Ficaram sentados no banco, aproveitando o sol fraco.

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