Capítulo 45 :

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Durante a semana, Arthur estava no escritório e ouviu o celular tocar. Ele atendeu no segundo toque, feliz por ver que era Carla.

Carla: Oie, Lindo! —  ela disse animada do outro lado da linha —  Estou tão feliz por ouvir sua voz.

Arthur: Eu também, meu bem. —  recostou-se na cadeira —  Estou cheio de saudade.

Carla: Eu também. —  ela disse manhosa —  Não vejo a hora de chegar sábado e passar o dia todo com você.

Arthur: Carla... —  ele suspirou —  Era sobre isso mesmo que eu gostaria de falar.

Carla: O que foi?

Arthur: Sábado terei aula de reposição na faculdade durante à tarde. Não posso faltar. —  disse desanimado.

Carla: Ai, lindo. —  ainda manhosa —  Então só te verei durante à noite?

Arthur: Exato. —  ajeitou-se tanto na cadeira —  A não ser que queira me acompanhar na aula.

Carla: E eu posso? —  perguntou insegura.

Arthur: Pode, qualquer um pode, desde que fique em silêncio. —  ele respondeu —  Eu sei que não é o programa ideal, mas é a única maneira de eu estar com você mais cedo.

Carla: Então eu aceito ir. —  disse se animando novamente.

Arthur: Tudo bem. —  sorriu —  É às duas da tarde.

Carla: Eu passo pra te buscar. —  avisou-o —  Agora vou deixar você trabalhar, Lindo. Beijinhos.

Arthur: Beijos, meu bem.

Ambos desligaram o telefone e ele respirou mais aliviado por saber que no final de semana veria a namorada e mataria toda a saudade. Continuou trabalhando, procurando se concentrar em suas tarefas.

No sábado, a mãe de Arthur precisou fazer novos exames, então passaria todo o final de semana no hospital, sendo assim, ele tinha de cuidar da irmã.

Havia combinado com Carla para que ela passasse o final de semana em sua casa e ela concordou. Logo depois do almoço, Arthur foi se arrumar para ir para aula. O carro da Carla apareceu dez minutos depois e ele sorriu. Estava morrendo de saudades e vê-la descendo do veículo e caminhar em sua direção, o fez sorrir.

Carla: Lindo! —  ela o abraçou apertado.

Arthur: Estava morrendo de saudades. Hum que cabelo cheiroso.

Carla: Gostou? — ele balançou a cabeça ainda cheirando uma mexa. —  Pantene Bambu.

Arthur: Cheirosa. — Carla segurou o rosto dele e o encheu de selinhos

Carla: O Rodolffo foi muito malvado de nos atrapalhar naquele dia.

Arthur: Eu quase o matei. — suspirou — Mas hoje vamos matar toda a saudade. — sorriu de canto.

Carla: Não vejo a hora. — sorriu e envolveu os braços no pescoço dele.

Arthur: Sonhei tanto com você durante esses dias. — ele passou os braços em volta da cintura dela.

Carla sorriu e logo Arthur capturou -lhe os lábios. No início foi um beijo calmo, para que matasse toda a saudade, desfrutando de cada momento. As mãos dele passeavam pelas costas dela, desciam para a lombar, subiam novamente para as costas e em seguida para a cintura. Ele estava aproveitando para senti-la melhor. O beijo ficou mais intenso, onde as línguas buscavam explorar cada canto da boca do outro e logo em seguida se separaram ofegantes.

Arthur: Vamos, se não, e capaz de nem irmos para essa aula. — Ela sorriu travessa e ele balançou a cabeça sorrindo.

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