Capítulo 60:

1.2K 65 5
                                    


Arthur Ao chegar em casa, com um pouco de frio, suspirou ao sentir a quentura do ambiente. Quem diria que o Rio de Janeiro estaria fazendo tão frio assim.

Arthur: Onde está a Carla, mãe? —  ele perguntou assim que beijou a cabeça da irmã.

Beatriz: Já está dormindo, teve um pouco de febre hoje mais cedo.

Arthur: Febre? —  perguntou preocupado —  Ela está bem?

Beatriz: Agora está, só acordou um pouco caidinha, acho que foi por conta da chuva que pegou de madrugada quando chegou aqui.

Arthur: Eu vou dar uma olhada nela. —  Arthur saiu em direção ao quarto.

Beatriz: Enquanto isso eu coloco sua janta, querido. —   levantou e foi para a cozinha.

Ao abrir a porta devagar para não acordá-la, Arthur a viu deitada em sua cama, encolhida e coberta pelo edredom até a altura do pescoço. Sentiu pena por saber que teve febre e ele não estava ali e nem tomara conhecimento disso. Aproximou-se e inclinou-se, dando um beijo no alto da cabeça dela. Aproveitou para tirar o sapato, colocando-o debaixo da cama, tirou a camisa e pegou uma roupa no armário, indo até o banheiro em seguida..

Após o jantar, decidiu dormir logo, abraçando Carla por trás. Suspirou um pouco frustrado, pois naquele dia não tive a oportunidade de conversar com ela, nem que fosse com uma única palavra.

No dia seguinte enquanto Arthur estava no trabalho, Carla ajudou Dani  com as embalar os cupcake depois foi para a cozinha, vendo que Beatriz começava a preparar uma receita. Curiosa, decidiu perguntar o que era:

Carla: O que vai preparar,?

Beatriz: Um bolo de abacaxi que Arthur adora. —   ela respondeu —   Não quer me ajudar a fazer?

Carla: Adoraria, quem sabe eu não aprendo e consigo preparar eu mesma um bolo para ele? —   disse animada.

Beatriz: Aposto que meu filho vai adorar. —   Ela sorriu.

Carla ficou na cozinha indo de um lado para o outro, um pouco perdida, pois não tinha o hábito de preparar nada. Suas mãos estavam sujas de farinha de trigo, mas Beatriz era muito paciente lhe explicando tudo.

Ficaram cerca de vinte minutos preparando a massa e ajeitando o tabuleiro. Carla estava frustrada, já que não conseguia fazer muita coisa, pois nunca tentou preparar um bolo. Mesmo que a mãe de Arthur dissesse que com o tempo ela iria aprender, não se convenceu muito.

Chateada, foi para a varanda, aproveitar o fim da tarde e nem ao menos limpou os braços e as mãos esbranquiçadas pela farinha de trigo. Arthur chegou em casa cedo, pois não precisou ir à faculdade naquele dia. Viu a namorada sentada na varanda com as mãos e os braços sujos e ficou curioso para saber o que havia acontecido. Aproximou-se e pareceu assustá-la, já que não pretendia vê-lo ali àquela hora.

Arthur: O que houve, Dona Carla? —   ele sentou ao lado dela.

Carla: Estou chateada porque não sei cozinhar. —   suspirou.

Arthur: O que andou fazendo?

Carla: Tentei ajudar sua mãe a preparar um bolo. —   respondeu olhando para um ponto fixo na grama —   Ela disse que era seu preferido e resolvi aprender, mas não tenho talento nenhum com as panelas. —   mostrou os braços —   Olha só, parece que vim de uma guerra de farinha.

Arthur: Ah, minha linda! —   abraçou-a com carinho —   Fico feliz que tenha se esforçado para me agradar.

Carla: Mas não deu certo, só atrapalhei sua mãe. —   fechou os olhos.

Arthur: Mas a sua intenção que importa. Além do mais, você não é a primeira e nem será a última a não ser muito boa na cozinha. —   beijou-lhe o alto da cabeça.

Carla: Eu quero aprender, Arthú. —   levantou a cabeça —   Quero poder um dia preparar algo para você.

Arthur: Relaxa, Carlinha. —   alisou o rosto dela —   Com tempo e calma você vai conseguir aprender tudo. É claro que na primeira vez ia haver problemas. É normal.

Ambos se beijaram com carinho e logo entraram em casa.

Comentem

MEU ANJO! 😇Onde histórias criam vida. Descubra agora