Capítulo 37 :

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Carla: Eu quis ir sozinha. —  olhou-o —  Não por não gostar da sua companhia, eu morri de saudades de você, mas quis entender tudo por mim mesma. —  suspirou —  Eu sei que fiz mal em não avisar, eu não gostei da forma que você me abordou.

Arthur: Carla eu peço desculpas. —  suspirou.

Carla: A bateria do meu celular acabou na hora do almoço e eu pretendia vir logo à tarde, mas gostei tanto de estar lá que resolvi ficar o dia todo. —  esfregou o próprio braço —  E eu realmente saí de lá pensando em tantas coisas que acabei não te avisando. Me desculpe.

Arthur: Eu nem sei o que dizer. —  passou a mão rosto —  Primeiro, me desculpe por gritar e não ouvir primeiro sua explicação.

Carla: Eu vou pensar. —  aproximou-se devagar.

Arthur: É que perdi a cabeça, me deixou preocupado. —  abriu os braços e ela o abraçou envolvendo sua cintura —  Não faça mais isso, me avise sempre que mudar de plano.

Carla: Fico feliz que se importe comigo. —  apertou-o contra o corpo.

Arthur: Me importo e muito. —  beijou a testa dela —  Mas me diga, que orfanato é esse?

Carla: Quer ir lá comigo? —  levantou a cabeça para olhá-lo —  Não é muito longe.

Arthur: Agora?

Carla: É, agora! —  sorriu.

Arthur: Tudo bem, mas eu preciso tomar um banho antes.

Carla: Antes precisa me dar um beijo, estou com saudades. —  fez biquinho.

Ele sorriu e deu um selinho no biquinho dela, logo o beijo ficou mais intenso e ele deslizou os dedos pela nuca dela. Separaram-se com vários selinhos e Arthur a levou para dentro, para que ela o esperasse tomar banho. Já dentro do carro, Arthur estava curioso sobre como ela decidira ir lá e como conhecera aquele orfanato.

Arthur: Carlinha, me diz uma coisa... —  ele começou —  Por que decidiu ir lá?

Carla: Porque fiquei pensando no que me disse sobre os presentes. —  explicou —  Fui pra casa pensando nisso, comentei com a Maria sobre o que havia acontecido.

Arthur: E como conheceu esse orfanato?

Carla: Foi a Maria quem me falou dele. Uma amiga dela é a coordenadora de lá, aí peguei o endereço e fui. —  sorriu —  As crianças são uns amores, você vai adorar.

Arthur: Tenho certeza que sim. —  olhou-a e sorriu.

Quando chegaram, ela parou o carro em frente à uma casa grande, com paredes brancas e um portão de madeira. Tinha dois andares e entraram, sendo recebidos logo na entrada por uma senhora que aparentava ter cerca de cinquenta anos.

Xxx: Oi, Carla. —  ela cumprimentou a recém chegada —  Vejo que trouxe mais alguém.

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