Capítulo 44 :

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Arthur: Carlinha, preciso desligar, Rodolffo decidiu me fazer uma visita nesse exato momento. —  disse ao telefone totalmente frustrado.

Carla: Ah, não acredito que ele fez isso. —  ela disse manhosa.

Arthur: Tem minha permissão para matá-lo. —  Arthur disse respirando fundo.

Carla: Mate ele agora, Lindo. —  Disse rindo

Arthur: Pode deixar. —  suspirou —  Nos falamos amanhã, então. Se cuida e por favor, me liga amanhã. —  ele pediu.

Carla: Pode deixar. —  ela confirmou —  Se cuida, Lindo. Beijinhos.

Arthur: Beijão, meu bem. —  desligou.

Rodolffo: Depois do meu carro e do disk sexo, eu não duvido de mais nada. Se eu te ver transando com a Carla numa roda gigante eu vou achar normal.

Arthur: Boa ideia. —  disse pensativo.

Rodolffo: Não está falando sério né? —  olhou-o assustado.

Arthur: Porra, é claro que não! —  passou a mão no rosto —  O que veio fazer aqui a essa hora?

Rodolffo: Fui à casa de um amigo aqui perto e como você queria o livro emprestado, resolvi passar aqui para deixar. — colocou o livro em cima da cama — Mas não esperava encontrar com essa cena.

Arthur: Cara, vamos ser sinceros. —  sorriu —  Eu posso estar excitado, mas estou vestido. —  deu uma risada —  Há algum tempo atrás eu vi você passar coisa pior.

Rodolffo: Eu estava bêbado! —  defendeu-se.

Arthur: Não importa, eu vi! —  levantou-se.

Rodolffo: Eu acho melhor eu ir embora. —  virou-se para caminhar em direção à porta.

Arthur: Ah, mas você não vai embora agora não. — segurou o amigo pelo braço puxando-o de volta —  Você me interrompeu, Carla foi dormir, agora você vai ficar aqui justificando por ter me atrapalhado.

Rodolffo: Ai Arthur, você ta mesmo de aliança com Carla Diaz —  Arthur riu do amigo.

Arthur: Achei que em pleno sábado você estaria com alguma mulher. — Arthur comentou.

Rodolffo: Eu também achei, mas briguei com a Sarah. —  deu de ombros.

Arthur: Mas já?

Rodolffo Ela é muito ciumenta, assim fica difícil. —  Ele recostou-se na cama —  Reclama de tudo o tempo todo moço.

Arthur: Sorte que a Carla não é assim. —  coçou o cavanhaque —  Não lembro de ela ter dado nenhum ataque de ciúmes.

Rodolffo: Te invejo. —  sorriu —  Mas não se anime, mais cedo ou mais tarde ela terá ciúmes.

Arthur: Mas espero que a gente não chegue a brigar feio por isso. —  suspirou —  Até porque eu sou ciumento e estou dando graças a Deus por não ter tido motivo para brigar com ela por conta disso.

Rodolffo: Comece a fazer um exercício de controle. —  Rodolffo riu —  Com todo respeito, sua namorada é linda, com certeza você vai se aborrecer.

Arthur: Eu concordo. —  suspirou.

Depois de algum tempo, Rodolffo decidiu ir embora e ambos se despediram.

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