Capítulo 18 :

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Carla e Arthur estavam se conhecendo melhor, se viam quase todos os dias. Carla sempre lhe dava carona ate a faculdade. Carla dirigia devagar  o trânsito estava bem calmo naquela hora da noite.

Arthur: Você quer entrar? —  perguntou assim que ela estacionou o carro na frente de sua casa.

Carla: Eu adoraria. —  Ela sorriu tímida.

Arthur: Otimo. — Ele entrou com ela.

Beatriz: Meu filho, ainda bem que você chegou, eu já estava indo dormi... —  Calou-se assim que viu que o filho tinha visita. —  Oi, tudo bem?

Arthur: Mãe essa é a Carla, Carla essa é a Dona Beatriz, minha mãe.

Carla: Oi, é um prazer em conhece-la. —  Ela estendeu a mão mas foi surpreendida por um abraço.

Beatriz: Seja bem vinda, Arthur, eu vou me deitar. —  Ela comentou se retirando.

Carla olhava a casa impressionada. Era pequena, mas bem arrumada. Ela sentiu um calor gostoso, um clima aconchegante, muito diferente da casa onde morava, que era enorme, porém vazia. Ela podia sentir que ali dentro daquele lar havia um amor e carinho que ela desconhecia. Arthur se aproximou dela e a levou pela mão até o sofá, onde ambos sentaram-se.

Arthur: É muito diferente do lugar onde você mora. —  ele comentou.

Carla: Mas deve ser maravilhoso morar aqui. —  ela olhou para ele.

Arthur: Por que pensa assim? —  perguntou confuso.

Carla: Porque posso notar o clima de um verdadeiro lar. É aconchegante, dá pra notar na decoração que sua mãe é muito dedicada ao lugar onde vive.

Arthur: Ela adora arrumar a casa, cuidar desses detalhes. —  ele explicou —  Agora você já conhece exatamente o lugar onde eu moro.

Carla: Sempre morou aqui? —  ela perguntou curiosa.

Arthur: Não, nos não somos do Rio, somos do Espirito Santo, de um pequeno distrito chamado Conduru.

Carla: Conduru? Nunca tinha ouvido falar antes.

Arthur: Conduru não esta no mapa. —  Explicou-se. —  Meus pais vieram morar no Rio de Janeiro, quando eu tinha 14 anos.

Carla: E você sente saudades de Conduru? —  Perguntou bastante interessada.

Arthur: Muita!. —  Ele sorriu de lado. —  Mas sempre que da estamos em Coduru.

Carla: Ah bacana... —   ele confirmou com a cabeça

Arthur:  Não quero me desfazer dessa casa, mas vou dar um lar melhor a minha mãe. Apesar de que eu não acho que este seja ruim, mas sei que minha mãe adora jardim, tomar café da manhã do lado de fora, em uma mesa debaixo da sombra. —  respirou fundo —  Quero proporcionar isso à ela.

Carla: Do jeito que está se esforçando, você vai proporcionar coisas maravilhosas à ela. —  Ela alisou a barba dele.

Arthur: Obrigado por confiar em mim. —  sorriu e se aproximou dela, lhe dando um selinho nos lábios.

Carla olhou em volta quando se separou de Arthur e notou em cima da estante um porta -retrato, vendo que se tratava de uma foto dele, com a mãe, as irmãs e mais um homem que ela deduziu ser o pai dele. Curiosa, resolveu perguntar:

Carla: Essa e a sua irmã mais velha, Arthur? —  disse ainda olhando o porta -retrato.

Arthur: Sim. Thais minha irmã mais velha. —  respondeu olhando a foto.

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