Carla e Arthur so ficaram nas caricias, enquanto assistiam um filme. Quando acabou o filme Carla anunciou que precisava ir para casa. Ambos se despediram com um beijo calmo e ele esperou até que ela entrasse no carro e virasse a esquina. Voltou para dentro de casa, onde tomou um banho e foi para a cozinha preparar um sanduíche. Estava pensando em Carla e no quanto gostou de passar a noite dessa forma com ela. Era uma nova fase em sua vida, não tinha muito tempo para namorar, mas por enquanto, estava apenas conhecendo-a melhor e veria até onde essa relação chegaria.Ela era tão linda e a pele era realmente macia como ele imaginou. Suspirou ao imaginar-se na cama com ela. Aquelas imagens estavam começando a perturbá-lo, e ele colocava a culpa no tempo em que não fazia sexo.
Arthur: Arthur, você vai ficar maluco. — falou baixinho consigo mesmo.
Beatriz: O que disse, querido? — perguntou enquanto entrava na cozinha.
Arthur: Que susto, a senhora não estava dormindo?
Beatriz: Estava. — Deu de ombro. Sentou-se na cadeira e Arthur se aproximou carregando um prato com seu sanduíche e um copo de suco.
Arthur: Quer que eu faça um pra senhora? — ele ofereceu.
Beatriz: Não, obrigada. — respondeu — Queria falar sobre a Carla.
Arthur: O que tem ela? — perguntou enquanto se sentava.
Beatriz: É uma menina muito adorável, mas sinto que também é muito carente. — Ela comentou.
Arthur: Por que acha isso, mãe? — curioso.
Beatriz: Sem querer eu ouvir uma parte da conversa de vocês, já que nossa casa é pequena. Carla parece viver o tempo todo sozinha, acho que por isso se tornou uma pessoa mimada como você havia dito.
Arthur: Mas ela mudou, está diferente agora.
Beatriz: Não acredito que tenha mudado, ninguém muda de uma hora pra outra. — segurou a mão do filho — Eu acho que ela sempre foi uma boa menina, mas nunca teve a oportunidade de fazer nada por ninguém, foram sempre as pessoas fazendo tudo por ela, assim, Carla acabou se acostumando a ter tudo nas mãos e quando isso não acontecia, se chateava.
Arthur: Você acha mesmo?
Beatriz: Com certeza. — acariciou a mão dele — Carla é muito carente, precisa de muito carinho e eu espero que você goste o suficiente dela pra que lhe dê tudo isso.
Arthur: Eu gosto, mãe. — ele suspirou — Faz tempo que queria uma oportunidade com ela, mas achei que seria loucura demais tentar algo com a filha do meu chefe.
Beatriz: Mas ela parece não se importar que você seja um funcionário. Acho que gosta mesmo de você. — sorriu.
Arthur: Assim espero, mãe. — beijou a mão dela.
Ele comeu seu lanche e logo se deitou, um pouco depois de sua mãe ter saído da cozinha. Estava exausto e pegou no sono rapidamente.
Comentem
VOCÊ ESTÁ LENDO
MEU ANJO! 😇
Fiksi PenggemarSinopse: Arthur Picoli precisava urgentemente de um emprego e conseguiu um nas empresas Diaz. Sentia-se aliviado, pois o dinheiro que ganharia ali era o que precisava para economizar e pagar a cirurgia que a mãe tanto precisava. O que ele não contav...