4. Convívio e loucuras

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Quando chegamos na minha casa, me ajeitei do calorão que estava passando. Eu nem acredito que ele topou vir pra cá.
Queria sim terminar o que começamos, tomar um banho e dormir com ele. Mas não tenho muita certeza se conseguiremos fazer o planejado.
Helena e Matheus ainda não haviam chegado. Fui descer do carro, mas a porta estava trancada, como imaginei, Lucas deu a volta, abriu a porta, segurou minha mão, colocou seu casaco sobre mim, e fechou a porta. Ele não podia ser real.
_Onde você estava todo este tempo?
Ele apenas sorriu. Eram umas duas da manhã quando entrei em casa.
_Vou avisar minha mãe que cheguei.
_Ok. Você prefere que eu fique lá fora?
_De jeito nenhum. Sente se aí no sofá, eu já volto.
Entrei no quarto de meus pais, acordei minha mãe, que odeia ser acordada. Contei tudo que aconteceu pra ela, desde cedo. Ouvimos uma tempestade ao longe. Disse para que eu me cuidasse, que ele podia ficar, mas teria que sair antes que meu pai levantasse. Minha mãe era nota mil. Voltei pra sala. Lucas estava no celular, achei que estava respondendo alguma mulher, como é costume da maioria dos machos. Mas falava com seu pai.
_ Só um minuto, vou ter de ligar pra ele para explicar que chegarei pela manhã. _Diz Lucas.
_ Oi pai. Boa noite. Estou na casa da Ayla, vou pela manhã embora.
_ Meu filho, você não vai aprontar, não faça nenhuma besteira, esta moça é de família.
_Eu sei pai. O senhor também sabe das minhas intenções para com ela.
_Fico feliz que finalmente você conseguiu. Te amo meu filho.
_Te amo pai._ desliga.
_ Seu pai é um amor de pessoa._ Digo.
_Sim ele é. E adora você. Me mataria se eu não contasse pra ele. Então, que filme vamos assistir?
_O filme fica aqui em cima. No meu quarto._ Digo.
_ Você está maluca? _ Ele diz, com seus olhos brilhando de malícia.
_ Já conversei com minha mãe ela vai nos acobertar e você pode sair ao amanhecer, sem ser visto. Helena e Matheus não vem pra casa hoje.
_ Realmente você é maluca.
Subimos para o quarto, ele parecia não acreditar no que estava acontecendo.
_O que você acha de tomarmos um banho, antes de dormirmos um pouco? _Pergunto.
_Você manda, eu só obedeço. Estou na sua casa. Aqui você manda!_ Diz o Deus grego.
Na realidade estava doida pra ver ele na Luz. Deve ser tremendamente lindo.
Passei a chave na porta. A direita tinha entrada para o banheiro, a cama ficava no centro, a frente tinha um guarda roupa, na lateral direita tinha um balcão branco com fotos minhas. E em toda extensão do quarto haviam janelas cobertas por cortinas brancas.
Liguei o chuveiro. Ele parecia extremamente nervoso. Estava sentado na beirada da cama.
_ Está arrependido de ter vindo pra cá? _Sugeri, acreditando ser este o motivo da sua mudança repentina de humor.
_Estou é não acreditando na minha sorte. E com medo de ser pego aqui também. Não sei se é certo fazer isso com você, assim de primeira.
Aproveitei, abri as pernas e me sentei em cima dele de novo.
_ Eu também não estou acreditando na minha sorte!. _ E o beijei. O corpo dele respondia ao que eu queria e senti novamente seu pau se erguer ao simples toque._ Vem. _ o convido.
No banheiro, peço ajuda ( que não preciso) com o vestido. Ele o desce devagar, depois tira sua camiseta, a calça e por fim a cueca. Me arrepio com a visão.
_Preciso de ajuda com a calcinha._ Digo virando de costas pra ele.
Sem pensar em nada ele se aproxima e desce minha calcinha, voltando suas mãos em torno de mim.
_ Você é uma safada cruel!. _ diz.
O beijo. E o puxo pelas mãos para o chuveiro.
Ele passava suas mãos por todo meu corpo, me deixando arrepiada. Sentia a pressão que seu pau fazia em minhas costas. Ele segurava meus peitos, e deslizava as mãos entre minhas pernas.
_Eu não vou me segurar muito tempo. Não vou conseguir descansar enquanto não te foder deliciosamente.
Fui até seu ouvido, e disse baixinho;
_ Vai ter que segurar minha boca, pois vou gemer tanto, que vou acordar a casa toda.
Ele me empurra contra a parede, me prensa. Ergue meus braços.
_ Eu vou te foder tão gostoso, que você nunca mais vai querer outra pessoa do seu lado, que não seja eu.
Me arrepio de ouvir cada palavra que sai da sua boca deliciosa.
_ Contanto que me chupe sempre daquela forma deliciosa, você não precisará fazer muito mais que isso.
E era verdade, Lucas era de longe um sexo formidável, apesar de eu não ter muitas experiências sexuais.
Lembrei do que minha irmã disse, quando me contou sobre Matheus e sobre a relação quente deles.
_Você não existe. _ Disse Lucas.
A luz piscou e se foi, nos obrigando sair debaixo do chuveiro gelado. Os trovões estavam próximos e uma chuva começou a cair lá fora. O puxei para cama e começamos tudo o que deveríamos ter feito há muito, muito tempo.
Lucas beijou todo meu corpo ainda molhado, sugou meus peitos ainda com mais vontade, quando ele se aproximava do meu corpo, sentia a pulsação quente da minha intimidade se contrair buscando o encontro do corpo dele. Suas mãos aplicadas e gostosas tomavam conta de todo carinho. Minha vontade era gemer alto, mas tinha de me conter em gemer baixinho no seu ouvido. Senti seus dedos gostosos entrarem na minha boceta molhada. Cravei minhas unhas em suas costas, Ele foi descendo a boca até chegar onde eu mais gostava. Aliás, tudo que ele fazia era ótimo. Mas chupar era de longe sua melhor qualidade. Mesmo com a escuridão podia sentir o olhar sexy dele pra mim. Puxei ele para um beijo, pra evitar gozar rápido por conta da deliciosa sensação que ele estava a me provocar. Então ele cuspiu nas mãos, esfregou no seu belo amiguinho e lentamente entrou em mim. Todo meu corpo se arrepiou com aquilo. Ouvi seu gemido baixo de prazer, me deixando desorientada, e ele começou a se movimentar lenta e progressivamente aumentando. Senti que se aumentasse mais eu não agüentaria. Já estava a ponto de gozar. Parece que ele sabia, então me moveu com leveza, fazendo me levantar e sentar sobre ele. Ele me segurou para baixo e ia dando fortes pancadinhas com seu pau na minha boceta. Que delícia.
_ Você é delicioso. Eu não vou agüentar muito tempo!
_Não vou te virar, porque quero ver você gozando olhando pra mim, gostosa. Goza pra mim, delícia.
Naquele vai e vem quentinho, levei minhas mãos ao pau dele, e depois movimentei circularmente meu clitóris estimulando o gozo. Foi certeiro. Quando comecei a gozar, senti o pau dele se contrair dentro de mim e gozar junto comigo.
Ele se deitou pertinho de mim.
_ Precisamos de um banho novamente._Ele diz.
Após um banho rápido e desagradável por conta da água gelada, deitamos embaixo das cobertas quentinhas e adormecemos. Me virei pra ele, e me aninhei em seu peito. Eu não estava acreditando naquilo. Esperaria que não fosse um sonho. Adormeci.

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