Capítulo 12

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RAFAELLA

No dia seguinte, Terça-feira, acordei com o toque do meu telefone celular. Porém, não era o despertador, era toque de mensagem. Abri meus olhos com dificuldades e peguei o aparelho telefônico sobre a mesinha olhando as horas. Apontava sete horas e quarenta minutos, vinte minutos antes do meu despertador soar. Era uma mensagem de Gizelly, estranhei pois ela não costuma mandar mensagem tão cedo assim. Pensei em voltar a dormir e responde-la apenas vinte minutos depois, que é o meu horário normal de levantar. Mas não consegui no entanto.

Levantei da cama ainda sem entender e antes de descer, fiz um coque em meus cabelos e vesti meu hobby por cima de minha camisola

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Levantei da cama ainda sem entender e antes de descer, fiz um coque em meus cabelos e vesti meu hobby por cima de minha camisola. Fui até o banheiro e fiz minha higiene rapidamente e enfim desci a escada. Na entrada da cozinha fica o interfone e o monitor da câmera. Vi através da tela o carro de Gizelly estacionado e logo apertei o botão de destrava. Escutei quando o portão foi aberto e então fui ao seu encontro. De longe ouvi a porta do seu carro sendo aberta e logo fechada. Cheguei e ela me encontrou no portão.

- Te acordei?-

- Já estava pra acordar. Meu celular vai despertar daqui há dez minutos. O que houve?-

- Desculpa aparecer assim mas fiquei preocupada. Ontem quando falamos por telefone na hora do almoço você não estava bem e antes de dormir você continuou reclamando. Você está assim desde domingo. Tenho uma consulta pra agora de manhã, não quer ir junto?- Sorri fraco com sua proposta.

- Gi, calma. Eu estou bem!-

- Não está Rafa, eu estou preocupada com você. Vamos?-

- Eu já vim pra casa cedo ontem, meu bem. Como vou faltar hoje de novo?-

- Você não vai faltar, deusa. É apenas uma ou duas horinhas. Antes mesmo do almoço você vai pra loja, eu deixo você você lá, se quiser.-

Suspirei antes de responder.

- Vou ligar para o Pedro. Entra!-

Entramos e Gizelly sentou no sofá me esperando. Ofereci café ou alguma coisa para comer mas ela alegou ja ter comido em casa, então subi até o quarto e liguei para Pedro que logo atendeu. Inventei uma desculpa qualquer, disse que eu tinha me esquecido da consulta marcada e que iria chegar um pouco mais tarde. Ele xiou um pouco mas me liberou, então fui atrás do meu banho. Algum tempo depois, vesti minha beca de sempre e já estava pronta.

- Vamos?- Chamei Gizelly assim que cheguei na sala, ela estava centrada em seu celular.

- Vamos! Acabei de falar com a doutora Vivian, ela vai te atender agora pra te liberar logo.-  Respondeu enquanto eu trancava a casa. - Me desculpe ta? É que estou preocupada mesmo.-

- Não se preocupe, eu no seu lugar faria o mesmo. Mas não é nada demais ta?!-

Entramos em seu carro e seguimos para uma clínica perto do Centro. Cerca de meia hora Gizelly estacionou na garagem do enorme prédio todo de vidro. Entramos pela recepção e ela deu seu nome, logo deu o meu e ganhamos dois crachás. Fomos em direção ao elevador e logo estávamos no andar dos consultórios.

Procura-se uma Mãe! 2 Parte final.Onde histórias criam vida. Descubra agora