Os dias se passaram e a barriga de Rafaella cresceu. Com sete meses, quase oito de gravidez, ela tirou a licença maternidade até que o bebê completasse seus três meses de vida. Enquanto dona Genilda, sua mãe, não chega ao Rio de Janeiro para ajuda-la no que for preciso, Gizelly fez questão da namorada passar esse período com ela em sua casa. Os amigos estão sempre por perto, Gizelly fazia questão de recebe-los em sua casa. Não fez excepção de pessoas já que Rafaella era acostumada com eles em sua casa por pelo menos duas vezes na semana, exceto Daniel Caon que desde a última conversa com Rafaella, o mesmo não deu mais as caras. Ele estava chateado para com ela. As resenhas que acontecia na casa da mineira ou na casa da capixaba tinha a presença de todos os amigos, tanto de um lado para o outro e nessas resenhas, o mesmo não aparecia. Rafaella entendeu que ele não queria conversa e deu seu tempo. As resenhas que acontecia na casa dele, ela não fazia questão de ir por esse mesmo motivo.
Por outro lado, Gizelly conseguiu fechar alguns contratos com os supermercados e atacadão nas redondezas e expandiu seu negócio. Agora ela fornecia não só para sorveterias. Algumas semanas após Rafaella ter conversado com os pais, a mesma voltou em Goiânia e passou o fim de semana na chácara acompanhada da namorada e do enteado. Os apresentou para sua família e deram super bem.
As duas mulheres haviam saído algumas vezes para fazer compras para o bebê. Roupinhas e sapatinhos, todos organizado no guarda-roupa infantil. O quarto do pequeno Nicolas estava pronto na casa de Rafaella, e junto ao berço, uma cama de solteiro para Albert Lee. Elas trabalhavam, agora, na preparação do quarto dele na casa de Gizelly. Faltava apenas o berço a qual elas escolheriam juntas.
RAFAELLA
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Acordei na manhã de hoje com café da manhã na cama. Faz uma semana que estou vivendo com ela e o filho e confesso que estou amando. Gizelly me acorda todos os dias com beijos e palavras amorosas, fazendo-me sentir ainda mais amada. Nessa fase da minha gravidez venho me sentindo estranha, minha barriga está enorme, ganhei alguns quilinhos e meu rosto um pouco redondo... Evito algumas vezes me olhar no espelho pois estou me achando inferior. Gi está a cada dia mais carinhosa comigo, parece que está adivinhando o que venho sentindo. Por outro lado me sinto mal por ela as vezes, pois desde meu quinto mês não fizemos amor. Isso tudo não ajuda muito, mas está quase no finalzinho... Daqui há uma semana e alguns dias eu entro no meu oitavo mês.
Hoje resolvemos ir até a loja infantil escolher o berço a qual vai ficar no quarto de Nicolas aqui em sua casa. Terminei de me arrumar e ela já me esperava na portaria de seu prédio, uma vez que foi levar seu filho até a escola dele. Fechei a casa, peguei o elevador e segui para o térreo.
- Onde quer ir? No shopping mesmo ou no Centro?- Gizelly perguntou assim que entrei e fechei a porta.
- Pode ser no shopping, assim tem mais opções de lojas.- Respondi e ela deu partida no motor.
