Capítulo 71

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2/10 FIM

GIZELLY

Deixei o carro na entrada da pequena ponte de madeira, e seguimos para o interior do Chalé. Nossos olhos percorreram por toda a extensão do lugar. Um pequeno laguinho sob a ponte, e matos e plantas à volta. Quando entramos na casinha de madeira, vimos de cara uma sala com um sofá bem confortável, uma hack com tv e som, uma lareira, uma mesa com quatro cadeiras e no fundo uma bancada que dividia a sala da pequena cozinha planejada. Ao lado, uma porta que provavelmente seria o banheiro. Tudo bem pequeno e mimoso, só na madeira. Rústico, do jeito que amamos. Logo na entrada, ao lado esquerdo da porta, há uma escada onde subimos e encontramos um único quarto, uma suíte.

Rafa e eu estávamos de boca aberta com tudo ser tão lindo. Parecia, de fato, uma casinha de boneca. Eu já tinha visto tudo por fotos, mas confesso que é ainda mais bonito pessoalmente. O quarto tem uma cama com mosqueteiro, um divã, outa mesa menor com duas cadeiras, uma hidro bem no canto com uma vista excepcional, e uma varanda que tinha a visa para os fundos do chalé, onde só se via um campo enorme de montanhas e pantas. Pelas fotos e sugestões, vi que o por do sol é incrível e eu estava doida pra assistir pessoalmente.

- Gostou, vida?- Perguntei para Rafa que passava os olhos e as mãos em cada detalhe.

- Nossa meu bem! Me surpreendeu. Superou todas as minhas espectativas.- Respondeu com um sorriso largo em seu rosto. Logo se virou para mim, e veio ao meu encontro. - Estou pensando em como essas pétalas de rosas veio parar aqui.- Sua expressão curiosa me fez rir. Cruzei meus braços em sua cintura e nos abraçamos.

- Quando eu reservei esse chalé, eu falei com o responsável que era nossa lua de mel. Daí ele deixou tudo caprichado.-

De fato, o rapaz que me atendeu virtualmente havia dito que deixaria o quarto arrumado para nós, as recém casadas. Lúcio foi muito gentil em me atender em tudo que fosse preciso. Ele deixou espalhado sobre a cama e ao chão, algumas pétalas de rosas. Deixou também sobre a hidro já cheia. E também um balde com gelo e champanhe.

- Vamos aproveitar que essa água ta morninha e terminar o dia namorando ali dentro?- Rafa perguntou enquanto piscava um dos olhos para mim. Sorri como resposta e selei nossos lábios em um selinho demorado.

Logo nos despirmos e entramos na hidro que realmente estava bem morninha. O balde a qual estava armazenando o gelo e o espumante, trouxe ele para perto de nós duas. Com um coque no alto de nossas cabeças, nos acomodamos e brindamos nossas taças antes do primeiro gole. Rafa estava entre minhas pernas com sua costa em meu peito e sua cabeça em meu ombro. Conversávamos amenidades e dizíamos palavras de carinho uma a outra enquanto consumíamos o champanhe. O clima estava gelado do lado de fora, mas dentro do chalé, estava bem quentinho. Sentamos de costa para o quarto, de frente para a parede de vidro. A vidraça a nossa frente, permitíamos em ter a visão da natureza do lugar. Os outros chalés aos redores, eram um distante do outro, podíamos ficar a vontade sem ser notadas.

Conforme o tempo ia passando, a noite ia chegando e a chuva começava a cair aos poucos. O clima realmente estava muito bom, do jeito que gostamos. Chuva, frio e a presença uma da outra. Mais tarde, descemos e ligamos a lareira. Fui rapidamente até o Centro e busquei algo que possamos comer. Estávamos cansadas da viagem e optamos por aproveitar mais da Cidade no dia seguinte. Depois de termos feito nossa refeição, desligados todas as luzes e embarcamos em um filme, que pela época, só passava filmes natalino na tv. Com o ambiente escuro e apenas a lareira acesa, deitamos no sofá e aproveitamos até a hora de nos recolhermos.

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Lago Negro

Lago Negro

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Procura-se uma Mãe! 2 Parte final.Onde histórias criam vida. Descubra agora