Capítulo 47

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RAFAELLA

Acordei na manhã seguinte com o som do despertador de Gizelly soando na mesinha, ao seu lado da cama. Estiquei meu braço até a outra mesinha ao meu lado e vi as horas em meu telefone celular, que apontavam para às sete da manhã. Despertamos e logo começamos a nos arrumar. Uma hora depois, já estávamos na cozinha tomando nosso café da manhã na companhia de meus pais. E assim que terminamos, nos despedimos de minha mãe e seguimos para o aeroporto, meu pai iria nos levar. Senti pena de ir embora mais cedo do que o previsto, mas também não iria aguentar ver Gizelly e Lee voltando para o Rio sem mim.

Nos despedimos do meu pai no salão de embarque e não demorou muito para o nosso vôo ser chamado no alto falante, e em alguns minutos já estávamos decolando. Antes mesmo do nosso embarque, Flávio havia mandado mensagem perguntando se podia ver Nicolas, já que ele voltaria para São Paulo no dia seguinte. Combinei com Gizelly dela ir para minha casa ao invés de irmos para o seu apartamento, assim ele poderia se despedir do Nick na presença dela, assim com havíamos conversado há dois dias atrás.

Optamos pelo vôo direto, justamente por conta do bebê. Menos cansativo. Chegamos cerca de uma hora e meia no aeroporto Santos Dumont - RJ. Pedimos um carro e fomos em direção a minha casa.

- Chegamos, filho!- Gizelly chamou atenção do Lee, assim que o carro parou em frente ao meu portão.

Desci com Nicolas dormindo em meus braços e entrei direto para coloca-lo no berço em seu quarto. Meus braços suplicavam por ajuda, já estavam dormentes. Enquanto isso, Gizelly acertava com o motorista e entrava com as malas. Lee me acompanhou e logo deitou em sua cama de frente para o berço. Deitei Nicolas de bruços e ele nem se mexeu.

- Melhor deixar o almoço pra depois né?!- Gizelly chamou minha atenção, assim que entrou no quarto.

- Deixa eles descansar, depois eu vejo alguma coisa.- Falei e depois que Gizelly cobriu Lee com sua coberta, saímos do quarto apagando a luz, deixando o abajur ligado. - Fechou a porta lá embaixo?- Perguntei e ela afirmou com a cabeça.

Confiando em sua palavra, não desci mais, entrei direto para o meu quarto, atrás de minha camisola e um banho. Tempos depois de nós duas estarmos de banho tomado, deitamos na cama. Chequei algumas mensagens as quais chegou e eu não vi e logo desliguei o celular, bloqueando a tela. Deixei ele sobre a mesinha ao lado e virei minha atenção para Gizelly que fazia o mesmo.

- Já avisei ao Flávio que chegamos. Pedi pra ele vir mais tarde, pra dar tempo do Nick acordar e despertar.- Avisei e ela virou sua atenção para mim.

- A é... Ele acorda super mau humorado, tem que esperar despertar mesmo.- Há um riso em sua fala.

- Eu passei a gravidez inteira pedindo pra ele vir parecido com você em algumas coisas, pelo menos com a convivência. Eu só não sabia que dava certo.- Comentei e rir de sua expressão.

- Nem vem, Rafa... Já vem você de novo, falar que ele é marrento igual a mim.-

- Sim! Não só marrento, mas ao acordar também.- Falei rindo ainda mais quando ela me encarou séria. Logo me aproximei e roubei um beijo. - Os marrentinhos mais lindos da minha vida.-

- Eu que sou né?! Você que se estressa atoa e some... Você que dar gelo quando as coisas não são do seu jeito.... E eu que sou!- Ela disse e eu semi cerrei meus olhos para ela.

- Você me estressa, Gizelly.- Ela riu.

- Eu nem faço nada.- Semi cerrei meus olhos novamente. - Aliás, você não me contou de onde conhece a menina da boate. Eu nunca vi vocês duas juntas.-

- A Sarah?- Perguntei séria e ela riu
- Achei graça nenhuma dela quase sentando em seu colo. Te abraçando nos vídeos que as meninas fizeram. Quase engolindo você.- Ela riu ainda mais. - Não estou achando graça.-

Procura-se uma Mãe! 2 Parte final.Onde histórias criam vida. Descubra agora