Capítulo 28

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RAFAELLA

Dois dias depois...

Gizelly havia saído para trabalhar e levou Lee consigo para a escola. Eu já estava farta de ficar em casa sem fazer nada, decidi me arrumar e sair por aí. Meu carro estava em uma de suas vagas na garagem do prédio. Antes de dar partida no motor, liguei para meu irmão e para minha sorte ele estava em casa. O mesmo me convidou para almoçar com ele e minha cunhada.

A tarde foi toda de distração e risadas. Sofia, minha sobrinha, está a cada dia mais esperta. Já pronunciava algumas palavras emboladas, porém, entendíamos tudo que era dito. Quando chegou perto do expediente da Gi terminar, liguei para a mesma e avisei que pegaria Lee em sua mãe.

Não demorou muito para chegarmos em casa, no entanto Gizelly já havia chego. Ela nos viu pela cozinha e logo largou o que fazia para vim em nossa direção. Lee correu e no meio do caminho ela o pegou em seu colo.

- Ué, tia Rafa te pegou hoje meu filho?!- Ela brincava com ele e vi quando um sorriso sapeca cresceu em seu rosto. Me aproximei e selamos os lábios rapidamente. Em seguida, ela virou sua atenção para minha barriga e alisou.
- E você carinha?! Levou sua mãe na rua hoje é?!- Eu só observava tudo com um sorriso bobo em meus lábios.
- E você, vida? Tudo bem?-

- Cansada e os pés matando.- Respondi suspirando cansada enquanto íamos em direção ao corredor. Ela colocou Albert no chão e ele entrou em seu quarto. Logo entramos no quarto dela.

- Vai lá tomar um banho que eu faço uma massagem nesses pés.-

Me despi e segui o conselho da minha namorada. Prendi meu cabelo em um coque e tomei um banho demorado e ralaxado. Depois de um tempo voltei para o quarto. Vesti uma camisola que eu havia comprado para o momento com apenas elástico embaixo dos seios e bem folgada na barriga. Assim que deitei na cama, Gizelly apareceu no quarto.

- Ta fazendo o que para o jantar, meu bem?- Perguntei enquanto me acomodava em alguns travesseiros e almofadas atrás de mim.

- Escondidinho de carne seca. Que tal?!- Ela respondeu sentando na borda da cama, pegando um dos meus pés. Logo começou a massagem.

- Humm... Daquele jeito que eu gosto?-

- Sim, com a massa de aipim no lugar da batata.-

- Nossa! Só de pensar no aipim com creme de leite e requeijão, me da água na boca.- Falei lambendo os lábios. Ela riu.

- Só não pode fazer igual aquele dia, que você colocou aquele churrasco todo pra fora após ter comido.-

Engoli em seco e sorri amarelo com sua fala. Após eu ter implicado com ela na cozinha, há dois dias atrás, eu havia me sentido enjoada e fui correndo para o banheiro pôr pra fora tudo que eu havia comido. Sem graça por ter feito um drama psicológico até ela comprar o que eu desejava comer, não respondi nada, apenas fechei meus olhos descansando um dos meus anti-braços em minha testa, aproveitando a massagem. Sentia Gizelly esfregar e amassar meus pés usando as mãos. Aplicando pressão local de modo suave e forte, com a finalidade de aliviar a dor e a tensão. Gemi em satisfação ao sentir seus toques em pontos específicos dos incomodos.

- Como foi seu dia, vida?!- Sua pergunta tirou-me de meus devaneios. Retirei o braço de onde tampava minha visão e a encarei.

- Ah foi tranquilo... Cê acredita que a Sosô tem falado mais que a última vez que a vimos?!-

- Acredito! Ela é muito esperta e já tentava dizer algumas coisas né...-

- Sim.. Ta uma gracinha, o meu amor. Passei a tarde todinha lá, não aguento mais ficar sem trabalhar, estou agoniada.-

Procura-se uma Mãe! 2 Parte final.Onde histórias criam vida. Descubra agora