Capítulo 25

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GIZELLY

Finalmente o domingo chegou, estou exausta e doida pra chegar em casa. Esses dois dias em que passei por aqui, foram cansativos. Não parei um minuto sequer, como o esperado. Nathalie e eu colocamos tudo em ordem, montamos as planilhas e demos baixa no sistema. Agora é só levar até o escritório e juntar com as outras planilhas que já estão prontas. Depois, só fechar o mês.

Acordei e depois de tomarmos nosso café da manhã, partimos para a loja. Passamos o dia lá ajudando o pessoal e na hora do almoço fomos para um restaurante beira mar, bem próximo a sorveteria. Antes de pegarmos a estrada, voltamos para a loja e nos despedimos. Por volta das três da tarde, avisei Rafaella e logo pegamos o caminho de casa.

- Tem alguém cansado aí?- Brinquei com minha secretária que estava ao meu lado. A mesma tinha sua agenda e caneta em mãos. Ela suspirou e sorriu fraco antes de me responder.

- Cansado é apelido, Gi. Nossa, parece que dessa vez foi bem mais puxado né?!-

- Muito puxado! Mas é porque da outra vez que viemos, não demos baixa em nada. Só fizemos as planilhas do mês.- Respondi de olho na estrada.

- Porque viemos correndo, né?!-

- Sim.. Por conta da inauguração de Ipanema. Mas o que achou? Estamos bem né?!-

- Sim, tudo indo de vento e popa. Até porque estamos em uma Cidade de turistas.-

- Sim! Estou pensando em marcar uma reunião essa semana...- Chamei sua atenção com minha sugestão.
- Quero fazer a proposta de fornecer nossos produtos para os supermercados. O que acha?-

- Acho ótimo, Gi... Eu já havia pensado nisso antes. Assim vamos expandir nossa linha, não só em sorveterias.-

- Isso aí... Mas por que não me chamou pra conversar, já que teve a mesma idéia?-

- Porque eu não quis ser intrometida nesse ponto.- Sua resposta me fez rir.

- Nath, eu sou aberta a qualquer tipo de idéia ou conselhos sobre a firma. Eu já deixei claro algumas vezes pra vocês. Não só com a diretoria, mas as outras meninas também. Se for pra me ajudar a crescer, eu estou aí.-

E fomos o caminho todo conversando e colocando as idéias em questão. Nathalie que estava anotando algumas coisas para ser feito assim que voltássemos para o escritório minutos antes de nossa conversa ser iniciada, voltou a anotar tudo que falávamos. Marcaríamos a tal reunião ainda essa semana para resolvermos tudo e começarmos a correr atrás de fechar negócios com os supermercados da redondeza. Cerca de duas horas, chegamos ao Centro do Rio. Passamos nas lojas para certificarmos de que tudo estava em ordem e não enrolamos muito para seguirmos para nossa casa. Nos despedimos dos funcionários do fim de semana e antes de eu ir para casa da minha mãe pegar meu filho, a deixei em sua casa. Não demorei mais que meia hora para estar estacionando onde meus pais moram.

- Mamãe!!!!- Lee já me esperava assim que abri o portão e entrei quintal a dentro.

- Ei filhinho.. Mamãe estava morrendo de saudades.- O peguei em meu colo e enchi seu pescoço de cheiros e beijos. Fazendo-o encolher os ombros, sentindo cócegas. - Tudo bem por aqui, mãe?-

- Fora esse menino perguntando por você de hora em hora?! Sim.-

- É, filho? Mamãe chegou..- Falei e ele apertou seus bracinhos ainda mais em meu pescoço. - Vamos?-

- Já vai filha?- Meu pai apareceu no quintal.

- Vou, fiquei de jantar com a Rafa e ela ja deve estar desembarcando.- Olhei a hora em meu pulso. - Cinco e quarenta. Ela vai chegar seis horas.-

Procura-se uma Mãe! 2 Parte final.Onde histórias criam vida. Descubra agora