~capítulo 23~

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𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐

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e então, Josh partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo.
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Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama.
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Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.
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Havia uma uma mensagem de meu pai dizendo que ele ''dormiria no escritório''. Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.
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Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Mia entrou, droga, não podia piorar. Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos.
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Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo ''sou vadia''.
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- Oi pirralha, a janta já está pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente.

- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.
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- Que Deus a tenha. - Ela debochou. - Mas agora eu mando aqui.
- Não sonha, mia, um dia sua máscara cai. - Falei.

- Deus o livre minha máscara facial cair. - Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar. - ''Oi burrice'' pensei comigo. - Então pirralha, já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. - Ah, depois vou para a casa da minha querida vó. - Mentira. - Só volto amanhã.
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- Você vai é pro seu ponto que eu sei. - Impliquei.

- Olha o respeito, pirralha. - Ela disse.
- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. - Falei, enquanto pegava uma maçã e a mordia. Mia ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.
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E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido.
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Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Josh nesse outro mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Josh vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.
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Tirei os fones, porque ouvir musica não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levante-me da cama praticamente voando e totalmente assustada.

Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo, algo nojento.
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Eca.
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- QUE PORRA! - Não consegui reprimir um grito ao ver aquilo.

Josh estava atirado no pé da escada todo ensanguentado, provavelmente ele conseguiu entrar, foi até as escadas, mas perdeu as forças ao tentar subir e caiu ali mesmo. Havia sangue em tudo quanto é parte de seu corpo, principalmente em seu rosto.
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Confesso que até fiquei com pena, mas bem pouca. Aquilo chegava a ser nojento.
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- Eu estou bem. - Ele disse tentando se mover e gemendo de dor.

- Ok, então vá embora da minha casa. - Falei indiferente, mas o que menos Josh estava era bem.
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- Não começa Gabrielly, foi só modo de falar, agora me ajuda, porra.
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- O que? Você quer minha ajuda? Hmm, vai ter que implorar.
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- Eu não costumo implorar, você sabe muito bem disso. Eu mando e as pessoas fazem, simples.
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- Você sabe muito bem que comigo é diferente. - Falei. - E você esta sujando todo o meu chão, droga.
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- Gaby, eu juro que depois que você me ajudar, eu te dou quantas noites de prazer você quiser. - Josh disse, mesmo todo esfolado, ele continuava lindo.
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Mas mesmo assim, dei uma gargalhada alta.
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- E o que te faz pensar que eu quero isso?
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- Simples, todas querem.

- Já te falei que eu sou diferente.
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- Quando eu ficar bem, eu juro que eu vou te matar.
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- Então, se eu te ajudar eu vou estar montando minha morte, é isso? - Eu estava adorando sacanear Josh, até porque ele estava ali atirado e todo machucado, não poderia fazer nada.
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- NÃO FODE, PORRA. - Josh firmou a voz. - Me tira daqui, e me leve para aquele sofá. - Ele disse apontando.
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- Como eu vou fazer isso? Você é muito pesado. E já não basta sujar meu chão, ainda vai sujar o sofá, ah não, Beauchamp. Negativo. - Cruzei os braços me fazendo de boba.
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- Eu te dou 100 sofás depois se você quiser, mas me ajuda a levantar, porra.
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- 100 sofás? Quem é que tem 100 sofás? Não cabe tudo isso aqui, olha em volta. - Eu estava me divertindo.
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- Caralho, Gabrielly. Para de gracinha e me ajuda a levantar e a tirar esse sangue todo!
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- Mas não era só ajudar a levantar? Agora eu já tenho que ajudar a limpar o sangue também? - Falei e Josh respirou fundo, ele estava muito irritado, se ele não estivesse impossibilitado eu estaria morta com 10 tiros e a maioria seria na boca. - Ah e fala direito comigo que eu não sou as arrombadas que tu pega.

🖤Continua?🖤
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora