~capitulo 30~

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𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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- PORRA. - Gritei comigo mesma enquanto tentava me levantar. Um farol de carro apareceu do nada, levei as mãos ao rosto tentando me defender daquela luz. O carro estacionou e um filho da puta saiu de dentro.
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- Any Gabrielly sem sofrer algum tipo de acidente, não é Any Gabrielly. - Josh disse rindo. Até em outro bairro eu encontrava aquela merda.

- Aff, você... - Disse descontente ao encontrá-lo.
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- Sim, eu estou indo na casa de uma gata que mora bem... Aqui... Alías, você está bem na frente dela [da casa] - Olhei para atrás tentando identificar aquela casa, eu conhecia aquele local, uma vez eu fui nessa mesma residência com meu pai visitar um grande amigo dele. O pai de Sabriny. Ela morava naquela casa. Josh era um filho da puta, me enchi de ódio.

- sabriny? - Minha voz saiu falhada.
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- Sim, algum problema? - Ele disse com diversão em seus olhos.- Esse é o horário que seus pais não estão em casa. - Ele disse simples. - Quer entrar e se divertir com a gente? Tô a fim de lanhar duas vadiazinhas de uma vez só. - Ele disse malicioso e aquilo me deu nojo. Eu estava com ódio e ciumes, e eu não podia estar com ciumes, só com ódio.

- Idiota. - Falei. - Nunca mais encoste um dedo em mim. - Ele chegou mais perto posicionando seu dedo em meu braço.
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- Encostei. - Ele disse. Era muita humilhação para um dia só, eu estava com vontade de explodir o o mundo de uma só vez.

Voltei para a casa e encontrei meu pai discutindo com mia, ignorei os dois e peguei o celular de meu pai que estava em cima de uma mesinha que havia na sala. Subi correndo para meu quarto e me joguei em minha cama.
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Comecei a ver os contatos dele, eram mais de 1.000 devido ao ramo que ele frequentava, procurei, procurei, procurei. Até achar quem eu estava procurando, dei um sorriso vingativo. Disquei o numero.

- Alô, Sebastian Soares? - A voz falou do outro lado da linha.
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- Não, Sr. Gonzales, aqui é a filha dele... - Falei.

- Oi? É Any Gabrielly, não?
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- Sim...

- Então, ao que devo sua ligação? É que você sabe, estou no trabalho.
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- Ah sim, serei bem breve.

- Então fale.
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- Passei na frente de sua casa e vi um garoto no portão.

- Um garoto? - Ele perguntou.
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- Sim.

- Continue... - O homem disse.
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- Perguntei ao garoto o que ele queria, pois você sabe, eu me preocupo com sabriny, me assustei achando que o garoto queria fazer algum mal para a sua filha, mas... - Dei uma pausa.

- Termine, Gabrielly. Por favor. - O homem falou preocupado.
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- Ele não tinha cara de perigoso.
- Tinha sim, era Josh. - Então, ele só disse que sabriny tinha convidado ele para ir lá, porque esse é o horário que o senhor não está em casa.

- E o que ele foi fazer lá? - Sr. Gonzales exigia respostas.
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- Bom, o garoto abriu logo o jogo, me disse que eles teriam uma boa noite de sexo, ele chegou a me convidar para participar da orgia, mas o senhor sabe, eu não sou dessas coisas. Respeito meu pai. - Disse inocente.

- COMO ASSIM? - Sr. Gonzales gritou.
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- Bom senhor, só achei que eu deveria te avisar. Muito obrigada pela a atenção, tchau. - Desliguei e dei um sorriso vitorioso.

Fiquei deitada em minha cama rindo igual uma idiota, não me arrependia nem um pouco de ter feito aquilo, sabriny também não pensaria duas vezes antes de foder com a minha vida.
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Ouvia a briga descontrolada de meu pai e mia pelo fato de ela ter mentido para ele, esperava que agora ele abrisse os olhos, mas estava longe disso acontecer, era só ela inventar uma desculpinha que logo ele perdoava. Lembrei-me que tinha que deixar o celular de meu pai no mesmo lugar que peguei, levantei da cama e desci até a sala.

- Você disse que cuidaria dela, mia. - Podia ouvir meu pai dizer enquanto eles discutiam na cozinha. Deixei o celular em cima da mesinha.
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- Mas meu amor, minha mãe estava doente, lembra? Eu tinha que cuidar dela. - Ok, eu também mentia, mas mia ganhava de mim. Revirei os olhos, cansada de problemas e voltei para o meu lindo quarto, meu lugar abençoado.

Tomei um banho hiper-mega demorado, se a água do mundo acabasse a culpa poderia até ser minha, mas eu precisava relaxar, eu me sentia totalmente tensa.
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Saí do banho e coloquei meu pijama favorito, ele era um shorts curto simples e confortável e uma blusinha confortável que aparecia um pouco minha barriga.

Eu havia perdido totalmente o sono, então resolvi estudar, óbvio que eu não conseguia prestar a atenção na matéria, mas o que vale é a intenção.
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Meu pai bateu na porta.

- Entra. - Falei e assim ele fez.
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- Tudo bem? Acordei e você não estava em casa. - Ele disse.

- Fui dar uma caminhada. - Disse simples.
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- Ok, mas na próxima vez avisa.

- Não queria te acordar. - Dei de ombros, em momento algum tirei os olhos de meu caderno.
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- Você deve ter ouvido a discussão. - Ele disse.

- Sim, eu ouvi. - Falei.
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- Mas agora está tudo bem, ela vai te pedir desculpas, mia não pôde ficar com você porque...

- A mãe dela estava doente. - Completei. - Aham, claro que sim.
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- E aí ela mentiu para eu não ficar preocupado. Foi só um mal entendido.

- Ok, pai. - Ele nunca ia abrir os olhos mesmo. Concluí.
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- Vou deixar você estudar, mas não fique até muito tarde se não amanhã você vai estar cansada para a escola. - Ele disse e me deu um beijo. - Boa noite, te amo. - Me mantive quieta. Ele saiu.

1:30 am. Meu olhos ainda estavam fixos em meu caderno, mas minha mente voava longe, até que ouvi o barulho de alguém batendo em minha janela. Me assustei. Fui até ela devagar, já sabendo quem poderia ser, abri a cortina e Josh estava lá, em minha sacada pedindo para eu abrir. Fiz uma cara horrível de descontentamento, mas abri.
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🖤Continua?🖤
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora