𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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- Cuzão, não. Tu me respeita, Gabrielly. - Ele disse vindo em minha direção puto da cara. - Hoje não estou nos meus melhores dias.
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- Claro que não, sabriny não da conta. - Falei e ele me olhou bravo.
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- Fala por que você veio aqui. - Achei estranho ele não tocar no fato de eu ter beijado Fred. Muito estranho. - Acha que é melhor que sabriny e veio me mostrar isso? - Ele disse passando a mão de leve por minha parte íntima, mas eu fui para trás me afastando, não conseguia nem pensar em transar com Josh, no momento eu queria ver ele morto e enterrado.
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- Não. - Falei com a voz firme e logo percebendo que ele estava sem camisa - como sempre - e com uma calça normal.
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- Então fala o que você quer de uma vez. - Ele disse sendo grosso e eu perdi meu olhar em seu corpo.
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- Seu corp... - Me liguei imediatamente no que eu ia dizer. - Quero que você concerte o estrago que fez em meu carro, Beauchamp. - Falei me recuperando.
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- Confesso que eu até fico meio ereto quando você me chama de Beauchamp. - Ele riu malicioso e eu fui obrigada a revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Josh.
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- Cala a boca e não mude de assunto, Beau... Quero dizer, Josh. - Ele riu novamente.
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- Ah claro, seu carro, o que tem ele? - Ele se fez de desentendido.
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- Garoto, não se faça de sonso. - Falei dando um tapa em seu braço. - Eu sei que foi você quem o arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando Fred, é? Eu estou cansada dessas sua infantilidades. Que caralho, mesmo. - Josh olhou para baixo com um certo olhar maligno, sorriu pelo nariz com um tom de ironia, olhou-me novamente e me empurrou com tudo na parede, fazendo minhas costas doerem, logo ele prensou meu braço com força, impedindo-me de me mover.
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Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.
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- Gabrielly, Gabrielly você me leva muito na brincadeira. - Ele dizia friamente com aquela sua voz rouca. - Mas eu acho melhor você parar com isso, para o seu próprio bem. Você é minha garota, somente minha, caso ao contrário... - Ele riu com um ar debochado. - Você morre. - Josh segurou meu queixo com força, erguendo um pouco meu rosto, senti uma lágrima escorrer, confesso que era medo, pânico.
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- Me larga. - Falei soluçando. - Eu não sou sua, não nasci para ser feita de idiota.
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- Claro você já nasceu idiota. - Ele disse e eu ignorei seu comentário.
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- Eu tenho que me prender a você. - Aumentei meu tom de voz. - Mas você pode comer até a mãe do padeiro, isso não existe cara. - Tentei empurrá-lo, mas foi inútil.
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- Espero que você sinta muito por Fred. - Ele disse me soltando e caminhando lentamente pela sala, numa tranquilidade infinita.
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- Você não vai matá-lo. - Gritei. - Eu o beijei, a culpa é minha.
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- Foda-se, Gabrielly. Eu te avisei, caralho. Qualquer garoto que você ficar morre.
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- Então comece se matando. - Falei.
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- Eu já falei para você parar de me levar na brincadeira, porra. - Ele gritou.
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- Você é problemático. - Gritei de volta.
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- Não, Gabrielly, adjetivo errado para me caracterizar. Mas se você disser possessivo, eu até aceito. - Ele disse se aproximando novamente de mim. - E Fred, bom, já era para ele estar morto há muito tempo. Ninguém me rouba e sai fazendo festa, parte daqueles 15 milhões foram conquistado com o meu suor, você sabe como é difícil pegar carregamentos hoje em dia? Os caras estão por todas as partes. Mas depois vem a negociação, e depois só felicidade. Ah papai. - Ele disse rindo, odiava o jeito que ele banalizava as coisas. - Mas vamos voltar ao rumo das coisas, eu sempre achei engraçado o jeito que você sabia de tudo. - Ele riu com aquele ar de idiota. - Estava sempre escutando a conversa dos outros, ou você acha que eu sou idiota?
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- Acho que você é idiota. - Disse simples, limpando as lágrimas e quando dei-me por conta meu rosto estava ardendo por causa de um tapa que eu levara de Josh. Levei as mãos ao rosto, incrédula por ter apanhando daquele idiota. Fiquei o olhando e vi raiva em seus olhos.
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- Eu nunca seria sua, seu filho da puta. - Gritei. - Nem se eu quisesse.
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- Você não esta cooperando, porra. - Ele disse virando de costas para mim e se apoiando na mesa como se tivesse reprovado sua atitude.
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- Você quer me fazer de cadelinha. Porque eu cooperaria?
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- Para eu te ter viva, Gabrielly. Eu sou a pessoa mais impulsiva do mundo, quando as coisas não são do meu jeito eu não penso duas vezes, eu acabo logo com isso. Muitas vezes não é nem por vontade própria e sim por impulso, por isso que eu peço para você cooperar, e apenas me obedecer, apenas ser minha. Porra. - Ele disse passando as mãos no cabelo descabelando ainda mais, tentando manter a calma.
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- Então comece a pensar antes de agir, porque eu tenho certeza, se você me visse atirada no chão cheia de sangue você ficaria até o fundo do cu de arrependimento. Foi isso que eu entendi.
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- Poderia me arrepender, mas arrependimento para mim é algo fácil de lidar, aliás, qualquer sentimento.
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- Menos o que você sente por mim. - Disse confiante.
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- Não se iluda, Gabrielly. Não se iluda. - Ele disse simples.
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🌛Continua?🌚
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-
Fanfiction"Você é minha,querendo ou não,porque eu simplesmente anseio que seja assim,você não tem escolha" - Joshua Kyle Beauchamp. • ↬E se ela fosse dele?Somente dele.Mas ele,ele não fosse dela?E se ela tentasse lutar contra isso,mas ao mesmo tempo estivesse...