~capítulo 31~

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𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐 (01/??) Maratona
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- Ligou para o pai dela, Gabrielly?! Nanana, que feio. - Contive um riso enquanto ele entrava. - Se ela descobrir que foi você, bom... - Nossa, muito medo que sabriny me metia.
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- Não sei do que você está falando. - Me fiz de boba e sentei em minha cama.
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- Não sabe? - Ele me olhou de cima a baixo e mordeu os lábios. - Tem certeza? Ou acha que eu sou idiota?
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- Quer que eu te responda mesmo?
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- Esse seu ciúmes pode acabar matando você. - Ele disse.
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- Ciúmes? - Eu ri. - De você? Se liga.
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- Quem mais poderia ter falado para o pai dela? A propósito, o coroa mandou dois homens enormes entrarem na casa, não pude nem me satisfazer. - Josh se fez de abalado. - sabriny está muito ferrada, eles me viram lá. Eu e ela no ato. Bom, você sabe, eu sempre saio intacto, o único problema foi que eu tive que sair nu. - Fui obrigada a rir. - Mas enquanto aos homens. Bom, você sabe, eu sou um Canadian.
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- Você os matou? - Perguntei.
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- Não, mas digamos que eles levaram alguns golpes dolorosos, e sabriny gritando toda insuportável... Porra... Não pude nem me satisfazer, Soares. Que caralho você também. Acho que esse trabalho vai ficar para você.
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- Você acha mesmo que é simples assim?
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- Acho. - Ele disse sentando na cadeira giratória que havia em minha escrivaninha e dando um giro de 360 graus.
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- Mas não é, Beauchamp. Você não vai simplesmente sair da casa daquela vagabunda e só porque não conseguiu chegar ao ápice, até porque pegaram vocês. - Eu ri debochada. - Não quer dizer que você possa vir e simplesmente achar que vai estalar os dedos e eu vou estar te dando prazer.
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- Se você não tivesse contado para o papai dela, eu não estaria aqui.
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- E se eu disser que eu não contei. Você vai embora? - Perguntei.
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- Não. - Ele disse me encarando.
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- Então, Beauchamp, mesmo que a transa de vocês tivesse ido até o final, você estaria aqui. - Falei super implicante.
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- Estaria? E por quê?
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- Porque seu corpo clama meu nome. - Falei e Josh deu uma gargalhada que poderia ter acordado meu pai e me fodido mais do que sabriny.
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- Você é uma iludida. - Ele disse.
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- Não, não. Apenas realista. - Ficamos quietos por algum tempo, até que Josh levantou e veio até mim, sentando ao meu lado na cama.
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- Você sabia... - Ele sussurrava em meu ouvido, seu hálito quente indo em encontro com a minha pele. - Que mesmo eu não tendo chegado ao ápice, sabriny foi melhor que você. - Ele disse aquilo só para me atingir, mas eu entendi a brincadeira.
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- Não mente, Beauchamp.
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- Mas é verdade, a garota é boa. Profissional e tal.
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- Não tão boa quanto eu. - Falei sentando em seu colo, eu o provocaria até o fim, mas não transaríamos, eu não seria idiota. Não dessa vez.
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- Será? - Ele perguntou. - Me mostre. - Josh desafiou.
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- Já te mostrei. - Falei simples e saindo de seu colo, Josh ficou sem entender.
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- Como assim?
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- Você já está completamente duro, e olha que eu nem fiz muita coisa. - Falei e dei uma piscadinha para ele. - Agora vá embora, já está tarde e eu quero dormir.
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- Vai brincando, Gabrielly. - Ele disse com aquela sua voz rouca.
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- Sem brincadeiras aqui. - Eu disse o empurrando de volta para a sacada.
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- Eu poderia aparecer para o seu pai, quem sabe. Aí você e sabriny estariam Kits. O que você acha? - Ele era um puto chantagista, mas eu não deixaria ele sair por cima na história, como sempre. - Até onde eu sei, ele está em casa, não? - Ele disse mudando sua direção e indo até a porta.
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- Aparece, Beauchamp, aparece pra ele. - Falei cruzando os braços, achando que ele não abriria a porta, mas ele abriu. Droga. - Josh, você não vai fazer isso. - Falei.
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- A porta do quarto dele é aquela né? - Ele disse apontando e era a porta certa.
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- Volta aqui. - Tentava falar o mais baixo possível.
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- Só se você me aliviar. - Ele disse.
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- Não, eu não vou ser idiota, Josh. - Falei quase chorando de raiva.
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- Vai chorar, Any? Não chora não. - Ele ironizou. - Só depois que eu me apresentar para seu pai, eu quero conhecê-lo, ele dever ser um homem bom. Ele gosta de gangsters? - Saí correndo e o puxei novamente para dentro do meu quarto e tranquei a porta.
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- Não faça isso, Beauchamp m, por favor. - Pedi, mas ele não deu a mínima, me empurrou e abriu a porta novamente.
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- Não faça isso o que? - Ele gritou no corredor. Merda, porra, droga. Eu estava muito ferrada. Ouvi o barulho de porta se abrindo, era meu pai saindo de seu quarto. Fechei os olhos nem querendo ver no que isso ia dar e quando abri, Josh havia entrado novamente para o meu quarto e fechado a porta, meu pai bateu na mesma. Olhei rapidamente para Josh e ele estava rindo malicioso... - Quer saber? Acho que só sabriny vai se ferrar mesmo. - Ele piscou para mim. - Eu ainda quero você viva, bem viva. - Ele foi para a sacada, deu um jeito de pular e sumiu. Senti aquele alívio infinito.
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Abri a porta para meu pai.
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- Tudo bem? Ouvi vozes no corredor.
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- Desculpa ter te acordado, foi sem querer eu juro, me empolguei com a musica...
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- A voz era mais grossa que a sua. - Ele disse desconfiado.
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- O cantor era homem, então imitei o grave dele. - Ri e acho que meu pai havia engolido essa.
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- Ok, sem mais cantarias, vá dormir. Boa noite. - Ele disse saindo e enfim eu pude respirar direito.
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🖤Continua?🖤
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora