~capitulos 46~

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𝑨𝒏𝒚 𝒏𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐
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- Se duvidar eu fodo mesmo, me amarro naqueles carros.
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- Que coisa mais gay, Beauchamp. ''Carro'' é substantivo masculino, então parece que você quer foder com homens. - Quando eu queria falar merda para irritar Beauchamp eu conseguia. - Imagina se um dia você fala '' eu foderia eles '' as pessoas não iam saber que você estaria falando de carros e achariam você uma florzinha. - Eu não sei de onde saía tanta merda.

- Cala boca, Gabrielly. Você sabe muito bem da minha masculinidade.
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- Hmmm, esse chinelo é rasteirinha. - Comecei a rir e Beauchamp se mantinha com aquela cara de cu, louco para me dar outro coladão na cara.
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- Deita lá na minha cama rapidão que você vai se arrepender do que disse.
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- Gays também podem ser bons de cama.- Falei rindo.
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- Tem um revólver logo ali. - Ele disse apontando para a mesa.
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- Sério? Que legal. É de comer?
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- O revólver não, mas você sim. - Ele disse me beijando.
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- Vai te foder, Beauchamp. - Falei saindo de seus braços e indo em direção ao sofá, pegando minhas coisas. - Então, vai me levar ou eu vou ter que ir caminhando? Ainda mais que está de noite e sempre tem garotos que querem dar uma de espertinhos. - Falei simples, mas com o objetivo de atingir Josh.
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- Se encostarem em você, depois eu mato.
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- Mas você não saberia quem é. - Chantageei.
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- Ok, porra. Vamos de uma vez, que merda mesmo. - Ele disse resmungando enquanto pegava as chaves, eu ri. - Eu vou levar você. - Josh falou colocando sua regata, ele não deixaria um garoto encostar em mim nos próximos cem anos pelo visto.
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Fui até o banheiro rapidamente, a fim de olhar meu estado no espelho, e estava crítico. Meu cabelo estava todo estranho e meu pescoço tinha chupões. Merda, se meu pai visse isso eu estava fodida. Arrumei meus cabelos de modo que tapasse.
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E para foder ainda mais minha vida, Beauchamp tinha feito dois de cada lado, filho da puta. Fiz meus cabelos caírem sobre o ombro de modo que omitisse, minha sorte é que eles eram volumosos escondendo ainda mais. Lavei o rosto, pois eu ainda estava com rastros de choro no mesmo e me olhei novamente o espelho tendo um resultado descente.
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Logo após a porta se abriu atrás de mim, percebi que era Beauchamp, pois o via pelo espelho. Nem dei bola, continuei fazendo o que eu tinha que fazer, e então ouvi a porta ser trancada.
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- Mas antes de irmos, você tem que responder minha pergunta. - Ele disse me colocando sentada em cima da pia e se envolvendo no meio de minhas pernas.
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- Que pergunta? - Perguntei perdida.
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- Quem é melhor? - Fui obrigada a rir, até havia me esquecido de tudo aquilo.
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- Você quer mesmo saber, Beauchamp? - Perguntei provocativa.
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- Eu não quero, eu necessito. - Ele respondeu.
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- Ok. - Cruzei minhas pernas com Beauchamp envolvido nelas. - Talvez você seja. - Falei me fazendo de difícil e ele riu maravilhosamente.
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Logo ele me atacou novamente, sugando meus lábios, passando as mãos pelas minhas coxas e apertando minha intimidade fazendo eu gemer, em seguida ele deu selinhos em meus seios por cima da blusa mesmo, mas mesmo assim aquilo foi enlouquecedor.
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Parei tudo, descruzando minhas pernas de volta dele e descendo de cima da pia.
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- Talvez, Beauchamp. - Disse me ajeitando. - Se você não tivesse comido sabriny, eu até pensaria em te dar prazer hoje, em ser sua, do jeito que você quer. - Falei e vi descontentamento nos olhos de Beauchamp, arrancando um sorriso meu.
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Destranquei a porta e disse de um modo superior: - Vamos. - Beauchamp quer jogar, então vamos jogar.
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Josh ouvia um rap pesadão altamente no carro e ainda pegou o caminho mais longo, não sei porque. Eu cantava algumas partes da musica, porque eu conhecia, hip-hop e os ritmos que o envolvia era o melhor estilo musical que existia, talvez Josh também achasse e seria a única coisa em comum entre a gente. Beauchamp me olhava sacudia a cabeça e ria, fui obrigada a mostrar aquele dedo lindo para ele.
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Abaixei o volume.
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- Eu tenho uma pergunta. - Falei.
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- E quando você não tem? - Ele revirou os olhos. - Fala.
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- Se eu ficasse com Noah você o mataria mesmo ele sendo um de seus melhores amigos? - Perguntei enquanto tirava o esmalte da unha, sujando o chão do carro de Josh.
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- Por que essa pergunta? - Ele perguntou tirando os olhos da direção e olhando para mim.
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- Ah sei lá, ele é gatinho. Pensei numa possibilidade. - Disse simples.
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- Eu poderia não matar ele, mas você, bom, aí já seria outro caso.
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- Uau, obrigada pela sua atenção. - Falei saindo do carro, pois havíamos chegado. Quando estava pegando as chaves, lembrei-me de algo. - Josh... - O chamei. Ele ainda estava com o carro parado esperando eu entrar. - Por que você quer que eu seja sua? - Perguntei. Pensei que ele ia fazer altas declarações de amor, mas tudo o que ele fez foi me
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olhar e arrancar com o carro. Tão romântico.
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Entrei em casa, larguei as coisas em qualquer lugar e fui direto para o meu quarto tomar um banho, foi um banho bem demorado, até porque eu tinha que ter meus momentos de reflexão.
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Eu tive muita sorte de chegar eu não ter ninguém em casa, bom, nunca tinha, mas mesmo assim não era certo eu chegar por essas horas.
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Coloquei um pijama qualquer e fui até o quarto de meu pai ver se tinha algo desorganizado, pois mia nunca deixava as coisas no lugar, abri a porta e levei um susto, meu pai estava sentado em sua poltrona lendo um jornal e mia estava na cama com uma cara do tipo '' Te pegamos''.
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                    🌛Continua?🌚

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 -𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲-Onde histórias criam vida. Descubra agora